Ele é o cara!

Ele é impressionante. Consegue entrar em qualquer personagem e convencer. Não é lindíssimo, mas charmoso, tem um olhar profundo e é um dos atores mais envolventes que conheço. Tem uma aparência comum e é tão natural mas tão natural que contagia homens e mulheres com sua atuação. Mulheres então...Ainda me lembro da novela em que encarnou o papel de galã: " A lua me disse," em 2005, pela Plim Plim. Depois deixou todo mundo de queixo caído ao interpretar um JK perfeito, em 2006. Mas entre tantos e tantos personagens na televisão, teatro e no cinema, nada o marcou tanto -até agora- como o Capitão Nascimento do filme Tropa de Elite.
Ele é Wagner Moura, baiano ambicioso, que quer fazer carreira internacional.
Resisti um pouco para ver Tropa Elite 2. Não queria assistir a triste realidade carioca que é mostrada de forma arrebatadora. Mas Wagner é um chamariz. Brilhante.
A história se passa dez anos depois quando o capitão vira coronel e enfrenta um inimigo que conheço bem. E alguns de vocês também.
Bem mal o filme tinha começado e a platéia soltou um riso uniforme e debochado. É que aparece na tela uma explicação: "esta é uma obra de ficção e qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência."
O novo filme supera o primeiro e lotou completamente o cinema. Mas o papel tinha que ser do Wagner. Ninguém mais poderia interpretar o Capitão Nascimento. Ninguém mais tem aquela amargura dura no olhar de quem conhece a vida.
O filme mexe tanto com cariocas e fluminenses, que na minha sessão quando acabou, todos aplaudiram sem parar. Eu também. Mas claro que minhas palmas eram direcionadas para ele, o coronel.
Bom dia amigos leitores. Estamos diante de um final de semana prolongado. E como eu adooooooooro feriados, vou deixar vocês por algumas horas. Logo que puder, estarei de volta.
Aproveitem.