quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Em algum lugar além do arco iris...



Não sei se estou errada. Mas não estou sentindo a mesma euforia dos outros anos nesta expectativa de virada e começo de ano. Eu sei que na hora exata a turma se anima, os fogos explodem e os abraços são distribuídos generosamente. Mas penso que o tempo tem passado rápido demais, a vida anda voando e não estamos nem acreditando que 2010 está aí na nossa frente. Outro dia mesmo estávamos comemorando a entrada em 2000, lembram? Mas aqui estamos, graças graças, entre desejos renovados, votos de felicidade, esperança que tudo seja melhor. A verdade é que nós sabemos que o ponteiro do relógio não significa que de um minuto para outro tudo vai ser diferente. A essência da virada é a possibilidade de criar uma nova rotina, um novo sonho, organizar melhor nossos projetos. Cada ano nos reserva surpresas boas e más. E desafios. E despertam novos desejos, reaquecem antigos também. Já estou com a minha lista do que quero fazer nas mãos. E vou rezar para que os acontecimentos novos marquem de forma gentil e inesquecível este novo ano. O ano de 2010.
E tudo que desejo é que todas as lágrimas que sejam derramadas daqui pra frente sejam de novas descobertas, de emoção, de felicidade, de vitória, de amor e paixão. Porque como diz a letra de uma das mais belas músicas já escritas na história " em algum lugar além do arco-iris, bem lá no alto, os sonhos que você sonhou uma vez em um conto de ninar vão se tornar realidade. E é neste lugar, que ao acordar, os problemas derreterão como balas de limão e que acima dos topos das chaminés o arco iris estará lá esperando por nós."
Eu estou vendo a vida florescer de novo para mim. E também para vocês.
Em algum lugar...over the rainbow.
Feliz Ano Novo meus amigos do dia a dia. Feliz 2010! ATÉ O ANO QUE VEM!

http://www.youtube.com/watch?v=0ltAGuuru7Q
Ouçam, ouçam Somewhere over the rainbow na voz mágica do havaiano Israel kamakawiwo "IZ"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A blusa amassada


Interessante esta vida. Tem interesses que vão vem e vão. Aconteceu no Natal de 2008. Comprei uma blusinha nova para usar no dia 24 de dezembro. Nas férias rápidas daquele ano. Usei a blusa e na volta tive a certeza que tinha colocado ela na mala. Quando comecei a desfazer a bagagem não achei mais a peça de roupa. Procurei e nada. Passei parte de 2009 encafifada. Sou tão organizada , como fui perder minha blusa nova? Não me conformei.
Agora de volta do meu curto recesso, começo de novo a desarrumar a mala. De repente vi um compartimento pequeno e abri. O que foi que eu encontrei? A tal blusa. Encolhida, amassadinha, bem dobrada. Um ano depois. Um ano depois vi que tinha sobrevivido sem ela. Uma blusa que eu tanto quis, não tinha mais a menor importância para mim. E a vida não é assim? A gente não é assim? Interesses que vão e vem. Perdi muito tempo com uma tolice.
Bom dia queridos. Desfiz uma mala e começo hoje a arrumar outra. Com o que é necessário, importante e imprescindível para viver. Ano novo a caminho.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Faça tudo valer a pena

Tem épocas da vida que a gente volta depressa. De uma só vez. E tem outras, que o bom é chegar devagarinho. E é assim que vou encerrando os trabalhos por aqui em 2009 e recomeçando novos em 2010: devagarinho. Sem pressa. Aguardando os meus blogueiros de férias e recebendo os novos com uma grande alegria. E haja mensagens, haja desejos, haja votos e mais votos. Época de emoção. Contidas e extravasadas. Entre as muitas mensagens que tenho recebido -todas lindas e especiais - uma deixo hoje aqui. Ela se encaixa para os novos rumos que vamos tomar e viver em 2010.

"Seja o tipo de mulher( ou homem) que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o inimigo fala -"oh droga, ela(ele) acordou!!"

A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
Ame as pessoas que te tratam bem.
Ame, também, àqueles que não só porque você pode.
Acredite que tudo acontece por uma razão.
Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
Beije devagar.
Perdoe rápido.
Deus nunca disse que a vida seria fácil.

Ele simplesmente prometeu que valeria a pena."

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Aos blogueiros mais divertidos do planeta: Feliz Natal!


Tantas coisas nesta vida me emocionam. Tantas. As pequenas,as grandes, os gestos, os muitos tempos de Natal que já vivi. Em tantos lugares do mundo, no meu canto, no meu refúgio e nos meus sonhos. Bom viver mais este Natal. O Natal de 2009.
Eu precisava vir aqui no nosso Blog para desejar a todos um Natal mágico, de fé e de lindos presentes. Que o menino Jesus olhe para cada um de nós com carinho, misericórdia e renove nossas esperanças. No ser humano e na vida.
Feliz Natal meus amigos!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Os guerreiros precisam descansar


Este ano peguei minha vida com as unhas. Peguei cada segundo. A cada tapa, a cada notícia, a cada descaso fui ao fundo do poço e voltei. Enfrentei tratamentos difíceis, uma cirurgia inesperada, uma notícia surpreendente e uma decepção. Viajei, lancei "Atraídos pelo amor" no Rio e em São Paulo, participei de todos os "socis" com agulha sem agulha, com remédio sem remédio. Trabalhei. Muito. Participei dos debates populares de dois grandes amigos, em duas emissoras de radio. Passei longas horas nos consultórios dos craques, nas máquinas de ressonâncias, nas tomografias e fiz amizade com os profissionais de um grande laboratório, tamanha a minha assiduidade. Consertei a cabecinha a cada derrubada da vida e de uns e outros. E escrevi. Escrevi todos os dias neste espaço nosso. Intensamente. E vocês não me deixaram um só dia. E isto me fêz escrever mais, pensar mais, sonhar mais e viver mais este tempo de festas. Finalizei meu terceiro livro, já nas mãos de minha editora.
Por isto e muito mais preciso de um descanso. Todos nós precisamos. Vocês e eu. Então decidi "dar um break". Vamos a um pequeno intervalo. Estarei por aqui fora do horário convencional da manhã. Descansar, relaxar, energizar para de novo pegar a vida com as unhas. Afinal todos os guerreiros precisam de uma trégua. Todos nós. Postem, conversem, brinquem entre si, porque vou adorar.
Convido todos também para dar um passeio nos Blogs que acompanho e que me dão o maior apoio: o Passavante, o Blog do Gelcio, Os filmes que passam pela minha cabeça, o Blog da Leila Cordeiro, Do Guto Graça, 1 Minuto, Marcio G, Panis Cum Ovum, blogdoradiocarioca e o Presente do Presente.
Aproveito também para deixar os nomes de algumas livrarias onde vocês podem encontrar meus livros. Afinal é tempo de compras e de festas.
Em São Paulo: Saraiva e Siciliano, Higianópolis, Leitura Dinâmica em Vila Teresinha, Matos Miguel Editora na Avenida da Liberdade 655, Sociedade Pelotense de Assistência e Cultura, no Centro em Pelotas. No Rio, Letras Expressões, Argumento , Saraiva, Livraria Eldorado na Tijuca e também no interior do Estado do Rio. A lista é grande. Então deixo o telefone da Editora Hama para contato e o endereço eletrônico para que vocês possam indicar: www.hamaeditora.com.br/elianefurtado Falar com Carol ou Luana. 21.41312112.
Ah, e querem saber de uma boa notícia? Breve também estaremos no ar com o meu "hot site " totalmente reformulado. Porque aqui é assim. Estamos sempre mudando, renovando, caindo e levantando. E não é assim que tem ser? Ufa.
Beijos e abraços.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Eu virei tia em 18 de dezembro


Tem gente que desteta ser chamada de tia. Esta palavra "carinhosa" que começa na creche passa pela educação fundamental e acaba virando mania nacional entre todas as crianças. Os meninos de rua então...adoram. Pensam que nos chamando assim, de tias e tios, é mais fácil conseguir alguma coisa de nós. Alguns"tios" hoje já reagem veementemente a esta expressão quando ouvem. E depois, basta você passar dos vinte e cinco anos e começa: tia pra cá, tio pra lá. Uma chateação. Quem não tem filhos então vira tia para o resto da vida. De todo mundo.
Me tornei tia muito cedo. Por causa da diferença de idade com meu irmão. E além de tia ganhei função extra importante: ser madrinha. Levei à sério este papel. Era um tal de buscar na escola, levar na praia, tomar um pouquinho de conta. Isto aconteceu com a mais velha das sobrinhas. Sempre fui presente. Os de coração foram criados juntinhos de mim e muito apegados. Se não fiz mais ou não estive mais grudada é porque sobrinhos tem um probleminha: tem pais ksksskskkskss. Mas sempre achei legal ser tia. Das de sangue e daquelas que escolhi para ser, crianças com quem tenho ligação afetiva forte com os pais delas.
Ser tia é maravilhoso também porque não padece no paraíso. Só está ali para momentos deliciosos. Bem, alguns com saia justa também. Mas faz parte.
Tive tias maravilhosas: Magda, Elvira, Odila, Mathilde. E Evelyn, que está linda e viva com mais de noventa anos. Talvez por isto quero ser sempre uma tia legal. Mais do que legal, parceira.
Pais deixam vários tipos de herança. E tia deixa lembranças de boas conversas, bons momentos vividos e claro, alguns cacarecos familiares ksksksksk. Sinto que minha maior herança para elas, minhas sobrinhas, será minha história de luta, garra, determinação frente aos inesperados que a vida nos coloca. E a alegria e a felicidade de viver de qualquer forma. E enfrentar tudo com dignidade.
Elas já estão eternizadas nas minhas memórias, nos meus livros.
Há muito tempo, em um 18 de dezembro, eu virei tia. De verdade. Deve ser uma emoção mesmo se tornar mãe. Mas tia...nem conto para vocês como é. Alguém aí entende do que estou falando aí?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Estamos vivos porque desejamos!


É muito difícil se despedir. De um lugar, de um momento agradável, de um trabalho que chega ao fim. Mas, mais dificil ainda é se despedir de alguém para sempre com serenidade. E a gente mesmo se deixar partir.
Eu não conhecia o trabalho da enfermaria de cuidados paliativos do Hospital Público Estadual de São Paulo. Passei a viver as histórias que por lá passam através do texto da ótima jornalista xará Eliane Brum. A enfermaria é um lugar onde cuidar é mais importante do que curar, segundo ela. Lá, os doentes com poucas chances de cura são acompanhados por profissionais da saúde com uma convicção diferente da difundida pela prática médica tradicional. Eles acreditam que seu papel é amenizar os sintomas, escutar muito, cuidar das feridas invisíveis para que os pacientes possam viver intensamente, até o fim. Naquela enfermaria, " a vida não é nem abreviada, nem prolongada por tratamentos dolorosos e invasivos. Cada paciente é visto como a pessoa singular que é, e sua história é tão determinante na hora de tomar as decisões quanto os aspectos médicos." Não se morre sedado ou amarrado a tubos e fios, como acontece por aí, onde os pacientes são retirados da vida antes de se despedirem de quem amam. Claro que estou falando dos pacientes crônicos.
Esta semana o programa Profissão Repórter da TV Globo mostrou o trabalho dos profissionais desta enfermaria, que dá dignidade a quem cumpriu sua missão por aqui. O que é comovente neste lugar é ver como este tabu chamado morte é encarado: com a naturalidade que não queremos ou gostamos de enxergar. Não vejo nada demais falar sobre isto. E aviso aos navegantes que não estou nem um pouco deprê ou triste como às vêzes me perguntam. Muito pelo contrário. Acredito é que temos que conhecer tudo que acontece por aí e lidar com situações limites. Isto nos torna menos egoístas, mais humanos e valoriza mais nossos desejos, nossos sonhos. Especialmente às vésperas do final de um ano. Porque como diz Eliane Brum, "Não estamos vivos porque respiramos. Estamos vivos porque desejamos. E estaremos vivos enquanto desejarmos. Um pão de queijo, o calor do sol sobre o rosto, a voz de um filho, o amor de uma moça bonita." Vejam que linda história se passou na enfermaria do Hospital em São Paulo. Vejam como nossos desejos nos mantém vivos.
Uma ótima quinta-feira. A história pode ter um "Q" de divertida. Mas é profunda, linda e comovente!

Por Eliane Brum, "Aconteceu na semana passada. Ele tem 84 anos e está morrendo de câncer. A auxiliar de enfermagem do serviço de cuidados paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo, entrou no quarto para trocar sua fralda. Ele não permitiu. Ela insistiu. Precisava trocar a fralda, dar banho, fazer a higiene. De onde ele tirava forças para reagir com tanta veemência? O dele era um não profundo. Quando ela tentou mais uma vez, quase bateu nela. Ninguém tocaria nas suas fraldas. Foi uma confusão. Até que a verdade se revelou. Na fralda, ele guardava os mil reais da aposentadoria. Doze andares abaixo, no saguão, uma moça de 25 anos tentava subir para uma visita especial. Há algum tempo ela o ajudava com os afazeres domésticos, por assim dizer, duas vezes por semana. Nunca antes na história do Brasil alguém escondeu dinheiro nas partes íntimas por uma causa legal. E tão inspiradora. "

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Não se esqueçam de diminuir o volume


Quanto mais vivo ( graças a Deus), mais escuto histórias hilárias. Bem a primeira é muito constrangedora. E a segunda muito engraçada. Já ouviram falar da "Sindrome de Exicitação Sexual Persistente?" É uma doença que você sente um desejo sexual incontrolável. Este é o problemão da americana Joleen Baughman, de 39 anos, que após um acidente de carro em 2007, fica excitada pelo menor movimento. Ela diz que não aguenta mais a sensação e não pode nem se curvar que o calor começa. Que situação da moça, que é casada e tem dois filhos. A notícia não diz se esta doença tem cura, mas vou pesquisar com minha amiga Sandra Baptista, terapeuta sexual.
Agora a história de Caroline Cartwright eu já imagino que vai ser um dos temas do debate de hoje no programa do Roberto Canázio na Radio Globo. A história foi publicada no jornal britânico "The Sun." Caroline Cartwright, uma jovem( nem tanto) inglesa cheia de hormônios desobedeceu uma ordem da justiça britância para não fazer sexo escandalosamente. A decisão veio depois de centenas de reclamações de vizinhos e pessoas que passam perto da casa do casal Cartwright ( será que eles são descendentes de Bonanza, lembram?). Caroline apelou da decisão que a proibia de ser escandalosa alegando ser "impotente" ("powerless", no original) de se controlar durante o, digamos, ato romântico. Segundo sua defesa, restringir seu direito de se expressar durante o ato é uma violação dos seus direitos humanos. Mas os vizinhos alegam que ela não"se expressa", ela "se esgoela feito doida."
Já imaginaram a cena?!
Como diz meu querido Ancelmo Goes, colunista de primeiríssima, " deve ser chato viver em um país assim..." Onde as notícias são deste quilate.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

E lá vem o ano do Tigre: imprevisível e próspero!


Acordei rindo de mim mesma. Costumo dar uma espiadinha em horóscopos de jornais e na internet todos os dias. Ontem enviei um texto para minha prima taurina( como eu)que precisava ouvir boas palavras. Depois fui ler o horóscopo em outro jornal e não batia. Cada um tinha uma profecia diferente. Ela então me perguntou o que dizia o outro? E eu sei lá?! Final de ano só fico com as boas previsões.Ksksksk. Chega de sofrimento. kskskksks. Então abrindo a série boas previsões para 2010, vamos lá. Este será o ano do tigre e por isto terá as características do animal: de velocidade e rebeldia, o que faz de 2010 um ano positivo principalmente na área financeira. Agora atenção turma. Segundo as previsões, também deve ser um ano propício para casamentos, principalmente para quem é do signo de cavalo e de cabra. Shii, dancei! De acordo com a astróloga Érica Pooman, o ano também promete novidades na área da saúde ( êbaaaaaaaaaaaa), podendo acontecer descobertas importantes que auxiliarão em tratamentos.(êebaaaaaaaaaaa). Outros astrólogos dizem ainda que é um ano imprevísivel. Mas eu nem quis ler a frase seguinte.
Bem, enquanto o ano novo chinês não começa, vou dar uma olhada em outras previsões. Depois eu conto, tá?! Para os que não sabem, o ano chinês só começa em 14 de fevereiro, às 10h51.
Então um bom dia e parabéns aos tigres que nasceram em 1998, 1986, 1974, 1962,1950,1938,1926,1914.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Você tem a chave



Este tempo de festas é curioso. E sabem porquê? Todo o ano é a mesma coisa. A gente aproveita a época para refletir nas mudanças que queremos dar, que poderíamos dar, e que por vêzes não conseguimos dar. Dezembro vem sempre agregado a sonhos de mudança. No próximo ano vou fazer isto ou aquilo. Vou tirar projetos da gaveta. Desta vez eu vou fazer aquela viagem. E quanto mais o final do ano se aproxima, mais você crê que será capaz de promover mudanças. Não precisa ser daquelas grandes, mas uma pequenininha já lhe dá uma sensação de que você é muito capaz.
Ficamos muito admirados quando uma pessoa consegue mudar totalmente a vida, realizar um sonho ou se aventurar um pouco. Tanto faz se no campo pessoal ou profissional. Este mês cheira a recomeço para todos: loucos , corajosos ou idealistas. De uma forma mais forte do que os outros meses do ano.
Eu sempre soube que posso mudar em qualquer dia do ano. Mas é em dezembro que alinhavo todos os meus desejos e planos em uma folha de papel, para que no decorrer dos próximos dias possa ir ou não executando-os um a um. Dezembro é apenas o "start" para ver o que será possível ou não realizar a partir de janeiro.
Nem sempre as circunstâncias permitem as mudanças. Elas têm um peso enorme em nossas decisões. E também é preciso estar pronto emocionalmente. Esta sim é a chave das mudanças: o emocional.
Hoje é segunda-feira, 14 de dezembro. Meu coração foi passear em Paris. Chique né? É que pela primeira vez desde a infância, minha parceira amiga desde os quatro anos de idade, não vai passar o aniversário comigo. Às vêzes é preciso criar o espaço entre as tais circunstâncias, abrir a porta interna de sua mente e seguir. Sem olhar para trás. Afinal a chave que está nas suas mãos serve para isto. Bon jour mes amis!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Na mesa, já começou o Natal.



Existe época do ano que a gente come mais do que Dezembro? Acho que só em festa de criança. Fui fazer compras no supermercado e vi o festival de opções nas pratelerias. Não sei do que gosto mais. Tâmaras, damascos, cerejas, presunto, panetone, rabanadas. Ah rabanadas. Lá em casa tínhamos dois tipos sempre na mesa: à moda brasileira e à moda árabe. Não sei porque não vendem alguns produtos de natal o ano todo, como é o caso do bacalhau. A orgia gastrônomica não espera o inicio das festas. Já começou. Pelo menos aqui em casa. Mas este excesso também enjôa. Sempre tudo a mesma coisa. A mesma coisa, mas ninguém deixa de fazer o tal peru assado no dia 24! Para romper o tédio, é preciso inovar. Tenho umas amigas que estão preparando quitutes deliciosos e receitas caseiras. Todas maravilhosas. Bolos de natal, biscoitos de amendôas, tortas geladas. Elas fazem de tudo e eu estou adorando a novidades, porque acabo ganhando presentes. Pessoal prendado este. Este ano não vou a nenhuma ceia, por isto preparo meu estoque particular de quitutes. Só não sei como vou encarar depois, o Flávio Cure com sua balança precisa. Mas ninguém é de ferro. Muito menos em dezembro. E vou contar um segredo: preparei um presuntinho com molho para este final de semana...hummm. Um beijo para todos, divirtam-se e tirem o olho aí das minhas rabanadas e dos biscoitinhos da Liz. Dos deuses.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A elegância dos gestos, palavras e da solidariedade









Oláaa. Próximos que estamos do final do ano, já começaram as previsões. Dois mil e dez pode ser o ano mais quente desde que começaram os registros das temperaturas, em 1850, segundo previsões apresentadas de um centro de estudos britânico. Apesar dos temporais, dezembro está quente mesmo. A temperatura vem subindo em cada setor. Sobem os impostos, a insatisfação com os políticos, e a cada dia a gente acorda com o impacto de uma notícia surpreendente. Outro dia mesmo estávamos aqui falando sobre etiqueta e elegância. Nada como acordar em uma sexta-feira e dar de cara com uma pesquisa de um jornal carioca que mostra que 66 por cento da população do país não deu a mínima para o palavrão proferido em um discurso no Maranhão pelo líder da Nação. Falar palavrão não é nada. Curioso é constatar que brasileiro está cada vez mais bonzinho. Prefiro não comentar. Vou deixar hoje aqui um texto da escritora Martha Medeiros: elegância. Super apropriado para o dia de hoje. Nossos líderes deveriam ler com atenção ou ter ido ao Bazar da Barra onde não faltou classe!
"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detecta-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso... É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza... Atitudes gentis, falam mais que mil imagens. Abrir a porta para alguém... é muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante. Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação, mas tentar imita-la é improdutiva. A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

As fotos são do Bazar que aconteceu na Barra, esta semana, em prol das crianças com câncer, aids e paralisia. Uma tarde onde cada gesto, cada atitude teve um "Q" de elegância.
As fotos: com a turma do Colégio Assunção, com a sortuda estudante de medicina Vanessa, que ganhou dois livros - "Sentença e Atraídos ." E esta escritora com editora de marketing da Hama, a Renata. Isto sim que é Gigante. Deixou todos os lordes no chinelo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sonhar em preto é branco ou colorido?



Você sonha em preto e branco ou colorido? Era comum na adolescência a gente perguntar isto para as amigas. Tem gente que não sonha ou não lembra nada do que sonhou ao acordar. Eu, além de sonhar colorido sempre, ainda lembro de tudinho. Um martírio. Às vêzes. Mesmo quando o sonho é bom, é claro que é um martírio, porque eu acordo e vejo que não posso tocar naquela fantasia. Mas sinto, ah sinto mesmo. É bom sonhar com algumas pessoas que já se foram. Eu gosto. Mato um pouco a saudade. Bom sonhar com aqueles que não vemos mais e ainda vivem por aqui. Às vêzes. Sonho bom dá leveza à alma. Sonho ruim assusta e queremos logo que o psicanalista interprete. Mas o sonho sempre é um mistério. Pelo menos para quem sonha, porque ninguém gosta muito de aceitar os argumentos científicos. Prefere mergulhar na fantasia. Deixar que os sentidos fiquem entorpecidos, que os laços que unem o corpo e a alma fiquem bem afrouxados. Mesmo que às vêzes seja perigoso. Afinal se você fica no limiar do sonho, quando acorda pode cair do cavalo.
Melhor é pegar o sonho de verdade. Aquele feito com farinha de trigo, manteiga, ovos e um creme delicioso. Acompanhado com um café bem quentinho faz você despertar de vez.
Bom dia amigos. E um alô especial a todos aqueles que participaram da tarde beneficente ontem na Barra da Tijuca. Logo logo vocês verão as fotos. Foi emocionante. Um beijo e obrigada.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A decisão


"...É preciso coragem para deixar esta vida...eu não quero envelhecer...estou cansada, cansada de cabeça! Não agüento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem!!! Mas eu decidi que posso parar com isso!" Estas são algumas das frases contidas na carta deixada pela atriz Leila Lopes, que no último dia 2 foi encontrada morta em sua casa aos 50 anos. Simplesmente ela desistiu. Viver não é fácil mesmo. Ainda mais quando você vive uma história de adulações e mimos e de uma hora pra outra tudo muda.
Ontem eu e minha amiga falávamos sobre isto em meio aos sucos de graviola e cachorros quentes de forno. Não dá para viver de glórias passadas. Elas existiram para nos dar alegria e impulsionar o presente. Não é qualquer pessoa que passa pelo tempo com equilíbrio e discernimento e reiventando os prazeres e objetivos. Realmente dá um cansaço enorme pagar contas e enfrentar a vida. Insistir na vida é uma decisão ousada. Ando tão cansada( será final de ano?ksksksk) que não tenho nenhum vontade de viajar, prática minha habitual toda temporada de festas. A luta em 2009 foi tão árdua, que parece que não encontro forças nem para me divertir. Minha família vai rir ao ler esta frase e minha cunhada vai falar:-"Você não pára. Imagina se não estivesse cansada?!" Mas estou. Dois mil e nove foi mais um ano de luta pela sobrevivência. E foi um ano de lições e dor emocional intensa. Mas acabou. Dois mil e nove acabou. E eu não estou cansada de pagar contas. Contas? Dívidas! Não estou cansada para enfrentar uma nova batalha. E muito menos, amar. Estou arrumando a casa, as finanças e a cabeça para receber 2010. E cansada ou não, hoje decido a minha viagem. Mas antes disso lá vou eu viver o Bazar da Barra, ver minhas queridas, ajudar às crianças doentes e encontrar minha editora. Ansiosa para saber o que ela achou do meu terceiro livro.
Meu desejo hoje é que nesta quarta-feira todos renovem suas forças. Mais uma vez.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Etiquetas não podem ser quebradas. Ou podem?



Bom dia blogueiros, torcida organizada, visitantes ocultos. Hoje, terça-feira, 8, dia de Nossa Senhora da Conceição. Dia também de se preparar para o Bazar que acontece amanhã aqui no Rio, em prol das crianças com câncer, paralisia cerebral e HIV, na Barra da Tijuca. Meus livros vão estar lá para quem quiser comprar. Vou também, em breve, colocar aqui, a relação de algumas livrarias em todo o país onde vocês podem encontrar "Atraídos pelo amor" e "Sentença ou renovação." Pensaram em algum presente de Natal? Comprem meus livros. Divulguem. Acho que recomendar, pedir e divulgar não quebra nenhuma regra de etiqueta.
Estava lendo um email de uma amiga onde ela fala que não se deve quebrar algumas normas especialmente nestes tempos de festas. Esta história de etiqueta já foi muito mais levada à sério. Agora, o pessoal quebra qualquer tipo de regra. Mas o que é etiqueta? Nada mais é do que a soma de boas maneiras, palavras, bons costumes, saber falar e se portar de forma correta. O ser humano precisa de certas regras básicas de convivência para viver bem em sociedade. Parece que hoje em dia a população e os vândalos do futebol não ligam muito para o assunto. Estas regrinhas devem servir para somar e não comandar a nossa vida. Neste tempo de festas, a gente é colocada à prova o tempo todo com estas regras: presentes, convites, maratona familiar, ceias e mais ceias. O que fazer? Bom se você tem medo de chester e não quer gastar muito dinheiro com presentes, faça o seguinte: some, desaparece, se esconde, viaje e só volte no dia 2 de janeiro. Mas antes contribua com o Bazar das crianças e compre meus livros ksksskskkssk.
Pronto, quebrei a etiqueta.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vamos escalar a montanha para alcançar felicidade


Bom dia. Segunda-feira com gosto de vitória para uns e derrota para outros. Mas só no futebol. Porque derrota é uma palavra que joga a gente no chão para não se levantar o resto da semana. Então vamos usar a expressão "um dia da caça e outro do caçador." E viva o Flu, que fêz uma campanha linda, e que tem jogadores guerreiros como eu.
É interessante como a vitória traz o sentimento de felicidade. Quando as necessidades ou desejos de uma pessoa são realizados, ela sente felicidade, mas a simples realização dos desejos não pode sustentar este sentimento de felicidade. É importante entender que ninguém é continuamente feliz. E que campeões não serão campeões para sempre. Os momentos ruins existem nesta vida. Fases ruins, aquelas que nos sentimos derrotados internamente. Uma época de frustrações. Dizem que nada dura para sempre. Nem a felicidade. Não sei, depende muito como você encara a felicidade. Viver a vida plenamente, por exemplo, é a essência da própria felicidade. O conceito "de ser feliz" varia de pessoa para pessoa. Gosto muito de como a religião Budista explica a felicidade:
"escalar um pico escarpado infligiria uma dor insuportável a uma pessoa comum, mas pode proporcionar um prazer inesquecível a um alpinista. Quanto mais alto, escarpado e difícil for o penhasco, maior a alegria e satisfação de desafiá-lo e conquistá-lo. As dificuldades na vida são como uma montanha escarpada. Se a pessoa encontra a felicidade apenas no conforto, evitará muito do que vale à pena na vida."
Os desafios não podem ser evitados, nem as dificuldades. Temos que transformar cada um em felicidade com o desenvolvimento de sua própria força vital. Superar o sofrimento em vez de fugir dele é uma atitude criativa de desafio e coragem, e é essa atitude que leva à felicidade absoluta. Então vamos a eles, aos desafios!

domingo, 6 de dezembro de 2009

O último biscoito do pacote


Estava lendo uma entrevista da atriz Betty Lago onde ela diz que a gente pensa que é imortal. E acha mesmo não é? Minha terapeuta já afirma que o adiamento de planos é uma forma que todos nós temos de esticar "-em mente-" a nossa vida. - "Em 2011 vou fazer aquele curso." E "em 2015 faço aquela viagem, porque em 2010 tenho que fazer outra coisa..." e por aí vai. E aí não faz é nada, porque a vida muda. Ah se muda. Mas a gente não só se acha imortal, mas muitas vêzes "se acha" em muitas coisas. "Se acha " jovem demais, "se acha gostosa ou gostoso demais", "se acha bom demais para este (a) ou aquele(a)." E aí arruma depois cada bomba!
Tem coisa mais chata que mulher que "se acha o tempo todo ?" E homem que pensa que é" o rei da cocada" só porque uma mulher insiste nele? Acha que ela vai ficar esperando, choramingo anos pela "peça rara." Estes seres "que se acham" acreditam que a situação vai perdurar. Vai ser eterna. É ruiiiêmmm! Teve uma época na minha vida que "eu me achava também" mas nunca pensei que eu fosse "o último biscoito do pacote." Boazinha esta não é? A grande maioria pensa que é "o último biscoito do pacote." Só que nunca é. A fila anda.
Ainda bem.
Bem, depois dos eventos desse sábado, o jeito hoje é curar a ressaca. E aturar a turma do vermelhinho e preto, que vai lotar o Maracanã. Bom domingo amigos!

sábado, 5 de dezembro de 2009

"Dai-me um apoio e levantarei o mundo!"








O Rio de Janeiro hoje vai ferver. É que por aqui cinco grandes eventos vão tirar de casa cerca de meio milhão de pessoas neste sábado e domingo. Ou melhor, seis! Só no bairro da Lagoa estão sendo esperadas 200 mil pessoas para a inauguração da Árvore de Natal, que já se tornou uma espécie de pré reveillon. E tem ainda futebol, Enem, e o ir e vir da turma que passeia mesmo no finde.
Mas é o sexto evento, o qual vou participar hoje, que, sem dúvida, vai sacudir um hotel no bairro do Flamengo. Pena que nem todas vão poder participar. É a festa de Natal do grupo do colégio Assunção, onde estudei durante quatro divertidos anos da minha vida.
Ao longo deste 2009, durante esta luta que travo sem tréguas pela minha saúde, recebi muito apoio destas "garotas." Apoio que chegou de várias maneiras, de variadas formas e de vários lados. Nunca participei de encontro grande com elas. Sempre de pequenos grupos. Mas hoje vou agradecer pessoalmente esta energia e este carinho. Aquelas que não vão estar lá, quero que saibam que também carrego no meu coração agradecido.
Que o sábado seja só de alegrias, diversão, perdão, amor e congraçamento.
E minha frase do dia, hoje, é em homenagem a todos os meus amigos e visitantes aqui do Blog. E para cada Papai Noel do Assunção: "meninas", professores e madres, que não entraram na minha vida por acaso.
"Dai-me um ponto de apoio e levantarei o mundo." Arquimedes

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Calma: dá para sair da fria e do cano!


Você já entrou em uma fria? Daquelas que você sai congelada e imóvel? E quando sai. Porque às vêzes você leva horas, dias, anos ou a vida toda para sair de uma. Nossa, eu já entrei em várias. Inúmeras, para falar a verdade. Já fui refém no Xingu, já fiquei presa em um apagão no complexo Penitenciário da Frei Caneca no Rio( que nem existe mais), já entrei em briga sem ter nada a ver com caso, enfim nem dá para inumerar as frias ou os canos que já entrei. Uma fria sem tamanho foi subir o morro da Urca, no Rio, para registrar um acidente de um monomotor, às oito da noite, e procurar sobreviventes para ser a primeira a registrar para a TV. Subi com minha equipe de reportagem e os bombeiros. A galera de outros veículos decidiu que ia atrás, porque eu não poderia ser a única a fazer aquelas imagens. Os bombeiros andam no escuro que nem cobra. E são rápidos que nem tigres. O assistente de camera foi iluminando o caminho. Mas a certa altura, a bateria da iluminação pifou. Pifou! Encurtando: uma noite inteira sentada debaixo de chuva aguardando o resgate e um monte de colegas(sem muita personalidade) apavorados. Ah tempo bom que entrar em fria só dependia da ajuda dos bombeiros .Ksksksksksk. As piores frias, na minha opinião, são aquelas arapucas que a gente cai sabendo que é gelada. Na vida pessoal. Mas você não consegue evitar. Tem também "as frias" do destino, que temos que enfrentar com dignidade. Mas fico me perguntando, se a gente já vive "em um mato sem cachorro", porque mergulhamos de cabeça em geladas?! Só pode mesmo ser karma como dizem meus amigos espiritualizados. Ksksksksk. Se não for, coragem companheiros, o jeito é "não fazer tempestade em copo d´água", "por as barbas de molho", "não perder as estribeiras" e muito menos "chorar pelo leite derramado." Mais cedo ou mais tarde, o gelo derrete e o cano cede.
Se você puder me ajudar a sair de alguns canos e outras geladas, por favor, compre "Atraídos pelo amor", "Sentença ou Renovação" e presenteie neste Natal. E quem é do Rio, prepare-se porque vem aí o melhor bazar da cidade: em prol das crianças com HIV, paralisia cerebral e câncer. Meus livros vão estar lá.
Neste final de semana darei todas as dicas. Hoje é sexta, mas já comecei a curtir o finde desde ontem!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A diferença do vínculo e do compromisso


Qual a diferença de compromisso para vínculo? Nos últimos dias tenho visto uma pessoa muito próxima de mim sofrer por amor. Até aí nenhuma novidade. Todo mundo sofre ou já sofreu um dia. Esta pessoa que amo sofre porque a outra parte não quer se compromissar, apesar de gostar. Conheço muitos casos assim. Tenho certeza que vocês também.
Ontem conversei com minha terapeuta sobre o amor, o compromisso e o vínculo. E ela me lembrou que se comprometer exige estar envolvido com a vida do outro, os altos, os baixos, os projetos e as decepções. Custa caro se comprometer. Exige muito de lado a lado. Fiquei pensando nisso. Deve ser por isso que hoje em dia muita gente tem medo de compromisso. Pensar em si próprio dá menos trabalho. Já o vínculo não! Apesar de ser mais forte que o compromisso, o vínculo é mais genuíno, mais intenso. E é livre! Será mesmo?! Mas porque que a maioria das pessoas precisa de um compromisso para tocar a vida? Amor, domínio, carência, vontade de estar junto todos os dias? O compromisso deveria ser uma consequência do vínculo, e não o contrário. Mas o que fazer se quase todos tem medo em se comprometer? Será que a frase que ouvi um dia de alguém é a que todos devem adotar?
- "Calcinhas e cuecas agora comigo só no chão." Tradução: compromisso de novo? Jamais!"
Como ter um vínculo sem querer se comprometer com o outro? Compromisso dá trabalho mesmo, é chato. Porque se comprometer é estar com o outro em todos os momentos é se colocar no lugar dele o tempo todo e entender e viver os altos e baixos do dia a dia. Mas é também dividir vitórias, risadas, desejos, carinhos e carícias e ser recebido com afagos e mimo.
O vínculo pode ser invisível, livre, mas no fundo é muito mais pesado, porque a gente não consegue nunca se livrar dele. O compromisso sim. Pode ser desfeito, renovado na hora que um dos dois decidir.
Nossa quanta filosofia para uma quinta-feira. Isto é que dá fazer análise...

A frase do dia é de um dos mais importantes juristas do Brasil: Roberto Lira. Não tem nada a ver com compromisso ou com vínculo.
"O amor em sua essência jamais pode ser levado às barras dos tribunais. Mas a paixão sim!"
Bom dia filósofos do Blog. Já estamos estudando uma forma de escurecer as letrinhas para facilitar a leitura.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Renovar para viver


Em alguns momentos da vida é preciso mais que coragem. A palavra superação que uso, muito antes de virar moda, fica às vêzes pequena diante de tantos episódios que vivemos. É o susto nos faz ficar parados, perplexos, estagnados. E a preguiça. Nestes momentos só existe uma outra palavra, que gosto de colocar em ação dentro de mim: renovação. Quando tudo não anda lá como a gente imaginou, sonhou, quis, investiu, o jeito é renovar. Tudo. E assim dar um gás na vida, em novos projetos, amores e criar uma nova perspectiva. De sobrevivência. Ou melhor, de viver ainda melhor.
Sou como a águia. Aliás somos todos. Aquela da história que circula há tempos entre nós. Aquela ave que possui a maior longevidade da espécie e chega a viver 70 anos. Mas para chegar a esta idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Sobreviver. Sim, porque naquele momento ela só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar o doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias. A águia tem sorte. Porque alguns processos de renovação duram muito mais que 150 dias.
Jogar velhas penas fora é preciso. E como diz a história, "em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação."
Sem dúvida, para continuar a voar e alcançar vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, tradições que nos causaram dor e velhos métodos. Sem recordar o passado, temos obrigação de aproveitar a chance valiosa que uma renovação sempre traz.
Há muito eu já devia esta renovação para todos os blogueiros e visitantes. Estamos ainda ajustando detalhes. Em momentos de desafios, nada mais legal que poder injetar ânimo, se cercar de pessoas queridas e divertidas e ter a certeza que é da renovação que virá a força para enfrentar o cotidiano.
Vamos aproveitar este final de ano e renovar tudo! E depois, claro, recomeçar.
Um beijo e um bom dia!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Estamos no último mês de 2009

Vamos falar de dezembro, último mês de 2009. Mês de encontros, de almoços, das festas, confraternizações, das listas, dos amigos ocultos, dos convites para a noite de Natal, para o almoço do dia, ufa. Estou pensando em passar uns dias em um retiro. Este mês cansa. Mas antes vou escrever minha cartinha a Papai Noel. Ah o meu pedido...
Eu recebia sempre uma carta de Papai Noel no dia de Natal com várias chatas recomendações. Descobri que o velhinho simpático não existia (será que não existe mesmo?) quando vi que a letra da carta que eu recebia dele era igual a da minha mãe. Aí comecei a fazer meus pedidos diretos para "esperta" mamãe.
De qualquer modo, já circulam pela internet vários pedidos para ele. Leiam este aí:
"Papai Noel, este ano você levou o meu cantor preferido: Michael Jackson. Levou também a minha atriz preferida: Farrah Fawcett...Quero lembrar a você que o meu político preferido é o presidente!"
Agora, a gente pode fazer piada, mas intruso não pode não! O ator Robin Willians perdeu a linha, caiu no mau gosto e foi mal educado e deselegante em um programa de entrevista americano. Ele insultou os brasileiros afirmando que "o Brasil mandou 50 strippers e meio quilo de pó para ganhar a chance de sediar os jogos olimpicos no Rio." Willians, o engraçadinho, já passou por duas clínicas de desintoxicação por causa do vício em cocaína.
Hoje coloquei ele na minha lista negra, aquela que não vai para Papai Noel. Vai para outro lugar.
Bom dia.
Hoje é dia Mundial de Luta contra a Aids. Cuidem-se para viver muiiiiiiiiitos dezembros.