sábado, 31 de julho de 2010

De abraços abertos

É hoje que a vida começa. Abra o livro da sua vida, pegue a caneta e comece a escrever a nova história. Neste final de semana musical, deixo estes dois momentos - o passado e o futuro que se mesclam em uma história presente. Duas composições perfeitas para um final de semana.
Um beijo para todos e leiam abaixo "Os momentos..."

Os momentos

Vocês não acham que alguns momentos deveriam ser congelados? Sim, porque dizem que a felicidade é feita de momentos. E não é eterna. Talvez não seja eterna, ou melhor diária, mas ela -a felicidade- existe.
E como hoje é sábado, dia de aproveitar, vou deixar duas músicas para vocês apreciarem. De dois momentos da vida de todos nós. Uma -tema do filme "An affair do Remember", mostra como inesperado muda vidas. E pode adiar planos. O outro video está ai em cima. É uma música que sempre me inspirou diante do que às vêzes sinto que não tem jeito. Mas tem. "Unwritten" fala da vida e do futuro. E de nossas páginas em branco.
Apreciem estes dois momentos. Estas lindas composições de duas épocas: de ontem e de hoje.
Se a vida é feita de momentos felizes, viva-os. Viva de braços abertos porque é hoje que seu livro começa. O resto ainda está em branco.
Curtam o fim de semana.
Domingo estarei comemorando com Haroldo de Andrade na Tupi, e meus amigos, os dois anos de sucesso do programa. Às 10.15 da manhã vai começar a nossa farra. Espero vocês para nos prestigiar.
Eu vou viver e registrar mais este momento dentro de mim!
Um beijo.
"Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais
Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco..."

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Amigos aumentam as chances de vida



Bom dia, bom dia. Sexta-feira, 30, e julho indo embora. Acordei lendo uma boa notícia: a atriz Drica Moraes, que fêz transplante de médula óssea, está se recuperando, está muito feliz e cercada de todos que a querem bem. Quando a gente é cercada de tanto carinho e afeto, a imunidade sobe e a recuperação-com certeza- é mais rápida.
Mas uma pesquisa da Universidade Brigham Young, nos Estados Unido, vai mais longe. O estudo garante que amigos são fundamentais na sobrevivência e que eles aumentam as chances de viver mais em 50%. Mas para isto é preciso ter uma boa rede de amigos. Sinceros, presentes, afetuosos. Até parece que a gente não sabia não é?!
Para os pesquisadores americanos, ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à sobrevivência de uma pessoa como fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.
Os cientistas acreditam que tomar conta de outras pessoas nos leva a cuidar melhor de nós mesmos.
Para Julianne Holt-Lunstad, que liderou o estudo, há muitas formas pelas quais amigos, colegas e família podem aumentar a saúde e bem-estar de uma pessoa.
"Quando alguém está conectado a um grupo e se sente responsável por outras pessoas, aquele senso de propósito e significado se traduz com a pessoa tomando conta dela mesma e assumindo menos riscos", afirmou.
Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade ou sedentarismo.
Então, como a gente quer viver estas delícias da vida e usufruir boas e queridas amizades, vamos ficar bem juntinhos tá?! E quando a gente não puder estar lado lado, vamos nos agarrar aos bons pensamentos e vez por outra dar um alô.
Eu não tenho dúvida nenhuma que meus amigos me colocam de pé e caminhando, caminhando...
E assim vamos nós!
Bom dia rede de afeto e alegria!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Alô, tudo bem?


Cena 1
Metrô lotado, seguindo a rota Tijuca Ipanema. Trimmmmmmm.
-"Alô. Oi tudo bom? Tô chegando. Não, pode falar, estou no metrô. Fechar o contrato? Claro! Ele já ligou? Que saco. Não não, vai dar tudo certo e ...blábláblá..." Uma senhora sentada no banco da frente se virou para trás e ficou encarando a mocinha que, falava aos berros e dava detalhes do que ia ser seu dia. E nada adiantou olhares, rosnados e suspiros. Ela parecia sozinha viajando no metrô. Carinha de intelectual, vestidinho básico preto e pastinha claro, braço esquerdo tatuado com flores, ela continuou a falar até a estação Carioca, Centro do Rio. Ainda bem que desceu ali, senti que ela ia acabar ficando sem o brinquedinho dela.
Cena 2
Ambiente calmo, refúgio de beleza, separado por boxes, onde mulheres e homens relaxam seus pés e mãos.
Toca o celular no box ao lado. Ai Meu Deus. Vai começar, pensei.
-"Oi Sergio, tudo bem? Pois é, estava na Barão de Petrópolis e um carro veio na contra mão e pegou meu Land Rover. Sim já fiz o boletim..."
Tive que ouvir -durante uma hora, sem bricandeira,- uma médica elegante contar todo o acidente do qual foi vítima, ligar depois para o seguro, para o marido, para a delegacia etc, etc, etc... Claudinha que cuidava de mim começou a rir.
Ninguém merece ficar ouvindo a vida dos outros. Porque etas vidas são simplesmente monótonas! Aliás ontem se confirmou o que eu já sabia. Os chatos tem vida chatérrimas! E são metódicos, roterizados e adoram tudo explicadinho. ks.
Cena 3
A pior de todas. Desde que inventaram o celular, usuário de táxi não tem mais paz. Alguns motoristas também não. Já repararam que as mulheres deles ligam o tempo todo. Cheias de desculpas e assuntos bobos, elas controlam toda rota...
-"Fala," disse sem paciência o motorista.
-"Onde você está?"
-"Dirigindo, ora bolas. Não posso falar agora, estou dirigindo e tripulado."
-"Compro ou não compro aquela carne em promoção para domingo?"
(As mulheres gritam ao telefone e dá para ouvir grande parte da conversa.)
-"Compra, compra, tchau!"
Passam -se dez minutos.
Toca um pacodinho. Celular original.
-"Alô fulano? Dá para você levar os meninos no colégio?"
-"Claro que não. Não combinamos. Estou tra-ba-lhan-do."
E a discussão começou.
Não aguentei mais. Depois do metrô, do box que era para ser um relax e agora a conversa do casal, pedi que ele parasse o carro.
-"Moço, mudei de idéia, vou ficar por aqui em Copa e passear. Aqui está o dinheiro, fique com o troco e boa sorte."
Sai correndo e respirei fundo. Fui andando e olhando as pessoas. Advinhem? Jovens, Adultos, um grupão falava pela sensação do momento: os radinhos. Nova moda de rua. Se mostrando, discursando, rindo e enchendo o saco de todo mundo por perto. Nenhuma conversinha proibida, deliciosa e de amor. Tem jeito não. Mundo moderno. Big Brother geral!
Bom dia queridões e queridocas. Vou ligar meu celular. Afinal, quem vive sem estes aparelhinhos?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Viver na luz


"A sensação que tenho é de que meu filho está mais vivo do que nunca. Quem morreu fui eu." Cissa Guimarães.
Bom dia meus leitores amigos. Este desabafo da atriz Cissa Guimarães à uma revista me caiu feito uma bomba. Dor profunda de mãe à parte, fiquei especialmente tocada quando ela diz que "quem morreu fui eu." E fiquei pensando quantas vêzes na vida a gente morre por perder alguém, não necessariamente só pela morte!
Estamos todos os dias perdendo algo. Viver é isto. Conviver com perdas de desejos, de ilusão, de esperança, dos sonhos não realizados. Perder pessoas que tanto amamos.
Morremos sempre aos pouquinhos a cada pequena ou grande dor e frustração. É porque imaginávamos uma coisa, e aí acontece outra. Percebíamos um futuro espetacular, mas...o destino mostrava outro desfecho. Não temos o controle de nada. Do que vai acontecer, da vontade do outro, da felicidade. Uma pena.
A atriz Cissa Guimarães falou mais. Disse que era uma iluminada e que tem pena da família e do atropelador que tirou a vida do filho dela. Porque eles vivem na escuridão, segunda ela.
Pois é. Viver na escuridão deve ser mesmo horrível. Não enxergar as saídas, não exercitar a bondade, a amizade, a solidariedade, a correção. Não deixar um legado de histórias e amor deve ser igual viver nas trevas.
Que a alegre Cissa seja sempre iluminada e confortada. E que a luz de Deus, dos espíritos, ilumine este dia 28 de julho que me traz saudade, e também todos que sofrem, que amam, que desejam realizar. E que esta luz cubra todos os médicos do mundo para que eles falem em nome dos anjos e encontrem soluções onde não vemos.
Um bom dia especial aquelas queridas parceiras que ontem se uniram em linda corrente do terço de orações por mim e me trouxeram a mensagem da "missão."
Bom dia a todos. Sem jogar conversa fora. Vocês -para mim- são iluminados(as). Eu sinto!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Felizes até quando? Talvez pra sempre!



Todo mundo critica a instituição, mas todo mundo quer casar. Pelo menos uma vez na vida. Especialmente as mulheres. Elas precisam deste contrato ainda hoje. Os homens, apesar de muito mais resistentes, chegam em um ponto da vida que também querem ter um par. Ter um par constante é tudo de bom. Quando ele então é o amor da sua vida, o escolhido, ah aí é a pura realização. Nem sempre o amor aguenta a rotina do dia a dia. Mas a paciência amorosa suporta.
Até o século XIX o casamento era visto nas sociedades ocidentais meramente como um acordo comercial entre duas famílias sem que os dois interessados tivessem muito voto na questão. O Romantismo revolucionou a imagem do casamento e criou-se o conceito de casar por amor. Por amor, que doce palavra. Houve um tempo que minha geração fugiu deste contrato, deste compromisso e preferiu "juntar paninhos" e ver no que dava. Mas o que acontece é que quando se quer muiiiiiiiiiiito ficar junto, a saudade é grande, a vontade de compartilhar tudo maior ainda, a gente acaba"experimentando" a sensação da vida a dois oficialmente. Mesmo com seus desgastes, medo de ambas as partes e um ceticismo pelo ar. Eu não sei se vocês repararam que nunca se casou tanto. Eu tenho visto por aí. Casamento mesmo. Tradicional entre os jovens.
Meu pai costumava dizer que casamento é um contrato entre duas pessoas que querem constituir família. Filhos e projetos eram o objetivo. Sei não.
Casar é mais que um papel. É um compromisso amoroso e também de objetivos. Você nem sempre precisa dele, apesar de lhe "dar garantias" frente a esta sociedade hipócrita. Casar é como comungar a mesma hóstia e dividir sonhos.
No próximo dia 31 de julho, o mundo e as sonhadoras estarão de olho no que a imprensa americana está chamando" o casamento do ano." Chelsea Clinton, 30, filha única do ex-presidente Bill com Hillary, se casa com Marc, jovem judeu de 32 anos que trabalha no mercado financeiro. Já se conhecem há tempos, mas agora decidiram. Ela vai vestir Oscar de La Renda. O local escolhido para a cerimônia não poderia ser mais charmoso: o povoado de Rhinebeck a 160 quilometros de Nova York. E o casamento vai custar em torno de U$ 2 milhões. Os convidados vips já estão a postos. Bem, é sempre legal ver estas cerimônias e as tendências.
Engraçado é como as pessoas mudam. Antes, na juventude, a gente quer o festão. Mas se eu fosse me unir alguém hoje, queria um lugar bulcólico, simples, duas testemunhas -o mar e as montanhas- eu e ele. Para que mais? Hoje é tempo de ser feliz como me disse ontem uma amiga. Mais do que nunca!
Um bom dia blogueiros amorosos, queridos e apaixonados -como eu. Já estamos sob a regência do bravo signo de Leão, vivendo os últimos dias de julho e entrando no segundo semestre de 2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A vitória é certa!



Oi pessoal, bom dia. Que tal o fim de semana? Vocês vão rir, mas enfiei "o pé na jaca." Xiiiii, sei que tem médico que lê Blog kskskskks. Mas às vêzes é inevitável. kskskksks. Entre vinhos e caipiroskas, uma ressaquinha leve, comecemos a segunda insana. Toda segunda-feira é insana não é? Mas vamos com fé!
Neste últimos dias, os protocolos médicos, exames, tubos e afins, e mais notícias revolucionárias mexeram ligeiramente (ksksksksk) comigo. Fazer o quê? Faz parrrrrte. Mas um email recebido outro dia mexeu ainda mais.
Em abril de 2007 conheci uma das pessoas que mais me tocou nesta luta que enfrento: uma enfermeira de cabelos até a cintura, sorriso largo, que nunca tinha feito mamografia na vida. Bem o resultado disso vocês imaginam. Naquele distante dia, vi aquela moça chorar muito, as enfermeiras correrem e ela entender-como profissional da área de saúde - o que ia passar. Está lá no livro "Câncer: sentença ou renovação."
Aquela cena me comoveu muito e não resisti. Passei por ela -inventando uma ida ao banheiro - e disse: "A VITÓRIA É CERTA! Eu nunca tinha falado com nenhum paciente até então. Sempre me blindei nos primeiros anos.
Esta frase minha repeti sem parar- para mim mesma -ao sair do consultório do clínico Flávio Cure naquele nebuloso janeiro de 2007.
Hoje quero agradecer àquela querida por me lembrar da força desta frase. E quero dizer a ela e a todos aqui que "a vitória é mais do que certa." Olha eu aqui há três anos e seis meses. E ela linda, curada, e me enviando o convite de formatura.
A vitória que acredito, meus parceiros de Blog, é a luta diária de todos e vencer a cada dia. Como diz a querida guerreira Rosária de Sampa, voltar e voltar. Sempre.
No email que eu e Tereza Cristina- a enfermeira- trocamos, ela percebeu algo no ar. E me devolveu aquele dia de uma forma espetacular, e me despertou de um sono profundo. Não que o pessimismo tenha passado por mim em algum momento. Não! Apenas exaustão.
Minha amiga de luta venceu total. Eu sabia. E tinha um sonho: se formar.
Não vejo muito Teresa. Mas temos uma ligação forte. Interessante como algumas pessoas se entendem sem terem intimidade. E assim ela me retribuiu as palavras certas daquele dia de incertezas e sofrimento.
" ...amiga, feche os olhos e pense na mãe de Jesus... as forças que pareciam exaustas vão se renovar automaticamente, pode acreditar quem esta falando é aquela moça morena e chorona que voce conheceu. Eu não minto... não se esqueça que a VITÓRIA É CERTA, aprendi isso com vc e sempre uso. E devo isso um pouquinho as suas palavras, sempre que penso em alguma coisa triste, logo rebato com: A VITORIA É CERTA!"
Tereza, obrigada. Amigos do Blog, a vitória é vencer nossas lutas - não importa quais sejam - e perceber que somos guerreiros da vida.
Hoje dia de Sant'Ana, perfeito para rezar. Data em que se comemora o dia das corujas vovós. Saúde para todas!
Bom dia vitoriosos do dia a dia!

sábado, 24 de julho de 2010

As poesias são como as orações


Bom dia amigos. Mais um final de semana de inverno. Hoje amanheci lendo Olavo Bilac, pensando em poesia. Poesias são como orações. Invadem a alma de paz e calmaria. Creio que neste final de semana estarei lendo um pouco os corações dos poetas, porque através das palavras escritas se escondem as doces e amarguras vividas e sentidas por eles.
Neste final de semana convido meus blogueiros a postar uma frase, uma poesia neste tópico. E assim os sentimentos podem ser trocados. E assim espalharemos a doce sensação da vida e dos sonhos que povoam nossa existência.
Um bom final de semana para todos.
Velhas Árvores
"Olha estas velhas árvores, mais belas do que as árvores mais moças, mais amigas, tanto mais belas como as mais antigas, vencedoras das idades, das procelas...
Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem, na glória de alegria e da bondade, agasalhando os pássaros nos ramos, dando sombra e consolo a quem padece!"
Nota: Olavo Bilac nasceu, no Rio, em 16 de dezembro de 1865 e morreu em 28 de dezembro de 1918. Poeta, jornalista e membro criador da Academia Brasileira de Letras.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

As emoções estão explodindo neste julho



Éééé... tem que ter coração forte para aguentar sessões de quimioterapia, várias cirurgias, efeitos colaterais, trabalhar, dar entrevista e agora administrar "este bafão" que explodiu hoje na imprensa, mas já corre pelos bastidores desde de 2001. O juiz de Caratinga, Minas Gerais, determinou e agora quero só ver: o vice José de Alencar vai ter que reconhecer uma filha que fêz há 55 anos num delisze de emoção e distração. ksksksksk.
A professora aposentada Rosemary de Morais diz que quer o reconhecimento da paternidade por questão de honra. Acho que de tanto os homens ficarem pulando por aí, um dia todos serão irmãos. Eu já terei batido minhas asinhas, porque ninguém merece tanto rolo que as pessoas se metem.
Não estou preocupada com o final desta história não. Acho que nem ele. Estou pensando é na minha história. Que noite meus amigos eu vivi. Que noite. Pura emoção. Um filme ontem passou pela minha cabeça. Só ontem não. Ando um poço de vários sentimentos. Faz tempo que não consigo dormir. É que emoção é fogo. Acho super legal quando as pessoas conseguem lidar com situações citadas acima com frieza e distanciamento. Para mim, não dá. Sou um poço de emoção. Já até transbordou. E já consegui ficar cheia de mim mesmo por isto rsrs. Aprendi muito com o tempo, ah mas driblar a emoção total dos fatos..."Vige Maria..."ainda engatinho nesta área.
Mas a emoção é sem dúvida a energia que nos guia para fazermos tudo que escolhemos fazer. Ela pode nos fazer adoecer, mas pode nos deixar muito melhor, mais saudáveis e felizes. E pode nos dar uma paz merecida.
Oh Deus, agora aguenta coração, porque julho não terminou. Nesta reviravolta de explosões de sentimentos, rever tantos queridos do meu passado, de acontecimentos tão diversos no dia a dia, de perdas e ganhos, acho que vou preparar mais o coração e cavar outro poço. Ainda vou viver uns sufocos este mês. Só espero que para contrabalançar venha um pouco de emoção da boa. Bem, e por falar em emoção, "sou tricolor de coração... líder!"
Bom dia meus leitores emocionados e antenados. Estamos na sexta. Preparem-se para mais emoção!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Livre-se da perfeição

Ah esta palavrinha...Perfeição. Bom dia amigos.
Sabem o que significa a palavra? Um ser ideal que reúne todas as qualidades e não tem nenhum defeito. Pode também ser uma idéia que pode não ser alcançada mas deve ser almejada. Ufa, que cansativo.
Desde de pequena, fui treinada e adestrada para atingir a perfeição feminina. Isto lá em casa significava: lavar, passar, fazer quibe e todos quitutes árabes, falar francês, inglês, ser magra, educada, elegante, fazer Instituto Rio Branco, se tornar diplomata, casar com um rapaz-de preferência da colônia árabe- e ter três filhinhos. Sério, gente! Quem dá conta disso? Nem analista!
Imaginem uma diplomata fazendo quibe, ajeitando cama, o marido ao lado e aquele sorriso de comercial?
Quando comecei a ler o artigo do editor-executivo da revista da querida jornalista Cristiane Segatto fiquei refletindo sobre as consequências da criação "almejando a perfeição." Conclui que, no meu caso, foi um desastre. Você não sabe para onde corre, acha que dá conta de tudo, e acaba perdendo aquele trem que você quer embarcar. E no final, ainda acaba doente. Da cabeça, da alma, do corpo.
-"Oh mas a intenção foi boa..." Foi boa para quem cara-pálida? Tive que romper barreiras, nadar contra a maré e meu ouvido era alugado diariamente. Por tudo.
Não existe nada perfeito. Talvez momentos que durem frações de segundos, um pouco mais quem sabe... Só.
Mas voltando ao texto escrito pelo jornalista Ivan Martins, ele me matou de rir ao declarar que não acredita em casais perfeitos -nem por cinco minutos. E explica porque. Vou resumir em um trecho só:
"Casais que transpiram felicidade pública me deixam cético. Aprendi que as pessoas fingem bem-estar e harmonia, como interpretam tantas outras coisas que dão prestígio social....
Casais interessantes são como o piano e o violino, a dama e o vagabundo, a bela e a fera. Divergem, destoam e se completam. Tenho a impressão de que apenas casais muito jovens são formados por gente da mesmíssima procedência. Quem teve a chance de andar pela vida, em geral escolhe fora do seu clã. Busca diferença e complementação. Procura o novo. "
Bem, espero que vocês comecem então uma quinta tranquilinha, sem pensar no botox, nos quilinhos a mais, no faço ou não faço, sem almejar perfeição de nada e que possam sair livres, vivendo vidas imperfeitas e felizes.
Eu vou assistir show particular de dança do ventre. Programão heim...Ao lados dos árabes mais amados do mundo! Não é que nunca escapei do quibe?!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Voar é preciso!




Quando falo que a vida é urgente...Quando digo que o inesperado não tem dia, nem hora ...
Mas aqui estamos nesta quarta-feira, sempre perplexos e cansados de tantas notícias "atropelantes." Achar o molho ideal, o tom certo para acertar o passo e inventar a cada dia um novo propósito para viver, requer talento, cuidado e disposição. Este talento que tem as aves para cuidar de seus ninhos e cantar, o cuidado delas na busca do alimento e levantar vôo no tempo exato e a disposição -independente do tempo- para escolher um lugar, se aconchegar e depois -de uma breve parada- bater asas de novo. Meu fascínio em observar as aves chegou aos poucos. Ficava arrasada quando tinha que fazer reportagem sobre apreensão de pássaros. Tão indefesos, tão belos, tão encantadores. Depois fiquei fascinada no interior do Brasil quando via espécies raras! E aí veio a compra do Sítio na década de noventa. De cara ganhei dois gansos de uma repórter querida. Amei. É que na época comentava que ia comprar um par de cisnes. Ela como não achou comprou os gansos. Lindos. Ficavam o dia no lago e faceiramente seguiam para uma casinha ao entardecer. Disciplinados, vigilantes. Com a chegada dos cachorros, lá se foi meu sonho em manter minhas aves, galinhas, coelhos, galos, perus... E ficaram os pássaros... sobrevoando meus sonhos, indo e vindo, num ritual delicioso de se ver. Da minha varanda, eu ouvia o canto dos guachos, o ir e vir de um casal de beija-flor e os sabiás sempre em busca de frutas. E quando eu ia de pertinho observá-los, eles batiam as asas. E voavam para longe de mim.
As aves são assim. Se a gente as prende, elas perdem o encanto e soltas...precisam voar. Em algum momento, elas se vão.
Cuidem-se bem nesta quarta. E não esqueçam que temos asas. E não é a toa que temos. Bom vôo nesta quarta para todos. E para aqueles que chegou a hora de voar para o infinito, que façam uma linda viagem!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Aqui estou. Ao seu lado.




No dia 20 de julho de 1969, o homem pisou pela primeria vez na lua. Alguns acreditaram outros não. Mas o mundo parou diante da televisão e do radio. Também foi em um 20 de julho que nasceu o ousado Alberto Santos Dummont, o homem que hoje nos possibilita atravessar o céu. Viva o avião. Eu poderia citar inúmeros acontecimentos que aconteceram neste dia. Mas não vou. Porque quero homeanagear aqueles que são amigos de verdade. Sem nada esperar em troca. Aqueles que tiram do bolso o que não tem e vão lá e resolvem na hora o problema daquele amigo que nem pode pagar um médico. Aqueles que desprendidamente pagam o cinema do colega sabendo que aquilo fará diferença, aqueles que fazem companhia silenciosa, que riem sózinhos do nada, que se abraçam sem motivo, se presenteiam sem obrigação de datas, aqueles que se emocionam -depois de tantos anos - sem se ver e permitem que as lágrimas corram livremente sem pudor e sem vergonha. Aqueles que estão sempre com a palavra certa, que vibram, que choram e que não esquecem: do amigo querido, do amor tão amigo, da amizade enfim. Aqueles e aquelas que andam lado a lado sem nada dizer. Pra quê? Entendem tudo o que quer ser dito. Aqueles que amam apaixonamende seu amigo e incluem ele na oração diária ao anoitecer. Felizes todos aqueles que tem apenas um ao seu lado. Milionários aqueles que são cercados por muitos. E que sabem perdoar e não o querem perder.
O poeta José Luis Borges não nasceu em 20 de julho, mas é dele esta beleza de poema que me foi enviada por uma pessoa que conheci no meio de uma turbulência passada e não quis sair mais de perto. Os amigos que chegam assim...do nada. E ficam.
Como é tão grande e conhecido, selecionei alguns versos que mais gosto. Tenho que dividi-lo com vocês neste dia internacional em que se comemora o bem mais precioso da vida: a amizade simples e verdadeira. Aquela que ri sem motivos.
"Não posso dar-te soluções...Para todos os problemas da vida,
Nem tenho resposta Para as tuas dúvidas ou temores,
Mas posso ouvir-te E compartilhar contigo.
Não posso mudar
O teu passado nem o teu futuro. Mas quando necessitares de mim Estarei junto a ti.
Não posso evitar que tropeces,
Somente posso oferecer-te a minha mão Para que te sustentes e não caias.
As tuas alegrias Os teus triunfos e os teus êxitos
Não são os meus, Mas desfruto sinceramente Quando te vejo feliz.
Não julgo as decisões Que tomas na vida, Limito-me a apoiar-te, A estimular-te E a ajudar-te sem que me peças.Não posso traçar-te limites Dentro dos quais deves atuar,
Mas sim, oferecer-te o espaço Necessário para cresceres.
Não posso evitar o teu sofrimento Quando alguma mágoa
Te parte o coração, Mas posso chorar contigo
E recolher os pedaços Para armá-los novamente.

Todos os dias, penso Nos meus amigos e amigas..."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vivam com urgência e sabedoria


Bom dia amigos queridos, leitores, parceiros do dia a dia e de vida.
Neste final de semana ouvi uma frase que me tocou profundamente e me fêz pensar. Foi de um pai que perdeu a filha de quatorze anos em um acidente em São Paulo, há três anos, naquele avião que saiu da pista e se chocou contra um prédio. Morreram 199 pessoas, lembram? Pois é. Três anos e nada de pitiriba de providência. Ele triste e sereno declarou que viverá " na prisão perpétua da dor." Minha compreensão é total pela dor sentida deste pai. Mas nenhum de nós deve viver em prisão pérpetua. Muito menos da dor. Porque ela realmente é a maior prisão que um ser humano pode carregar. É preciso encontrar alternativas para ameniza-la. A partir de uma grande dor, uma enorme perda, tudo vira do avesso, mas não se pode permitir que ela nos sufoque. E se a gente deixar...
Hoje é segunda-feira, dia de recomeçar.
Quando era repórter tinha- ainda tem - um guindaste chamado Carvalhão que colocavam uma câmera lá no alto nos dias dos desfiles das escolas de samba. Eu tinha uma vontade de ver o desfile de lá....rsrsrsrs Lindas imagens. Mas neste finde me imaginei no alto e observei a bondade, a generosidade das palavras de vocês. E o que aconteceu? Com vocês, manejando um guindaste particular, estou me colocando de pé. Sou que nem aquele povo Nhambiguara, indios de Rondônia, que conheci como repórter pela Manchete. O povo que dorme nas cinzas e ressurge delas. rsrsrrs. Adoro este verbo: ressurgir.
Neste novo dia, que já amanheceu, meu carinho a todos e todas que se uniram por aqui e colocaram combustível para o Carvalhão funcionar e suspender este cargão rs.
Cecile, Rosana, Papoula, Bubby, Isabel, Fatinha, Angela, Lulu de Aracajú, Chiquinha de fé inabalável, D. Dulce terror de matemática, guerreiras brilhantes -Ro e Zel, Vera do Sul que amo, Rodrigo que me fêz lembrar e me emocionar com tão lindo encontro( como tudo muda rápido não é?), Vizinha, Carioca e os Cisnes suaves, e todos, todos que me telefonam e dizem.."Eu li." E novas visitas :Bibi, Lilian e seus limões, parceiras. A turma coloca mesmo óleo no motor! rsrsrsrsrsrs.
Muitos beijos e como diz uma guerreira tão amada, abraços muito apertadinhos. Ah prestem bem atenção no que Simone diz no finalzinho da música: pra vocês!

sábado, 17 de julho de 2010

Aguardando a luz do sol...


Eu ia voltar só na segunda-feira. Mas decidi dar um alô por aqui.
O serviço de meteorologia garante que a chuva segue só até amanhã.
Quando a gente está em meio a uma tempestade, não acredita que ela pode passar. Mas passa.
Sempre existe uma luz, não é?!
Agora sim, bom fim de semana. Volto segunda-feira!
Beijos e abraços.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A tartaruga e o coelhinho


Bom dia amigos. Hoje, sexta-feira, estou econômica nas palavras. E vou deixar apenas uma frase de Kalil Gibran que recebi de uma amada amiga.
"Tartarugas conhecem melhor a estrada do que os coelhos."
Um dia de cada vez. Devagar se vai ao longe.
Um fim de semana maravilhoso. Para todos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Histórias de taxistas


Bom dia amigos. Demorei. Tardo mas não falho. Pelo menos por enquanto.
Estava lendo a história do taxista Edélson José dos Santos, de 58 anos, que arriscou a vida para salvar dois pássaros, em Salvador, Bahia, e fiquei pensando nas histórias que estes profissionais vivem no dia a dia.
Nas últimas semanas temos ouvido notícias horríveis sobre taxistas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Tom Jobim, que muito nos assustaram. Mas ninguém tem histórias mais variadas do que taxistas. Há que se ter cuidado com que se fala no banco de trás.
Ontem conheci um rapaz simpático, músico, que trabalha no táxi de dia e toca na Lapa, bairro boêmio do Rio, à noite. Conversa vai conversa vem, ele me falou do que passa nesta profissão. E disse que esta semana viveu um episódio daqueles. Foi assim: ele pegou uma linda moça no Aeroporto e quando ela entrou no carro, ele gentilmente perguntou:
-" Para onde?"
-"Sem destino," ela respondeu. A linda moça, que trabalha no aeroporto e estava uniformizada chorava compulsivamente.
Eu, vivida e calejada, soltei.
-"Coisas de amor, do coração."
-"Pois é, disse ele, ela me contou que veio trabalhar e a escala foi cancelada. Voltou pra casa e pegou o marido na sala com...outro homem."
Fiquei muda. E pensei: o mundo está acabando mesmo. Porque as pessoas preferem viver vidas ocultas, duas personalidades do que assumir seus desejos? Não sabemos mais com quem nos envolvemos e temos que ter o maior cuidado com nossas escolhas. Claro que a história estava recheada de vários ingridientes dignos de um roteiro de filme. Mas fico envergonhada e pasma de relatar os detalhes aqui.
Perguntei a reação do marido diante da descoberta da esposa.
E ele falou: nenhuma.
Impressionante como a vida anda tomando rumos estranhos. E como estamos cada vez mais nos afastando da verdade.
As histórias vividas pelos taxistas não dá um livro não, dá um enciclopédia inteirinha.
Vou pensar nissso se encontrar forças ano que vem.
Hoje , 15 de julho, tempinho frio que desanima muita gente. Então escolhi a frase do dia para nos levantar a moral e acreditar que ainda existe muita gente boa por aí. Como Seu Edélson de Salvador e como o taxista que me levou, que não se aproveitou da dor daquela moça.

"Que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que o futuro não será tão alegre..."
John Lennon

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ah as preocupações...elas nos deixam doentes!




Minha linda e peralta cachorrinha Kinsei me deu um susto danado nos útlimos dias.Muitas vêzes penso que foi uma opção não ter filhos. Se sofro desesperadamente por um cãozinho e até esqueço de mim e das minhas dores, imaginem com um filhinho. E não tenho enteados. Acho que seria assim também com um enteado: preocupada. Sou preocupada com tudo e penso que isto me levou ao quadro que hoje vivo. As preocupações exageradas matam. Minha família é assim, toda preocupada.
Mas Kinsei não pára e quando ela fica molinha e com aquele olhar triste, o que é raríssimo, ah aposto que tem algo no ar. Kinsei tinha mesmo um problema, que -como eu foi detectado logo- e assim, lá se foi o dinheiro que não tinha, comida especial, muito carinho e boa "vet." Ela começa a abanar o rabinho, quer dizer rabão, a seguir quem ama e está com bom apetite. Bom sinal diria meu pai médico. Cachorrinhos fazem check-up, ressonâncias e são iguais a gente. E amam viver. Hoje li, que um dono desgraçado ( me desculpem) deu seis tiros em seu cão Sarge, e ele sobreviveu bravamente. Foi nos Estados Unidos na cidade de Toledo. Sarge como Kinsei Hime amam a vida. E lutam como eu, como a amiga Cisne, como Rosária de Sampa, Linda Z e todos(as) Guerreiros que estiveram ontem ao meu lado. Aliás como todos vocês.
Parece que dar tiro em seres humanos, matar alguém virou a forma mais banal de se livrar de alguém ou de um bichinho. Mas tudo indica que o mundo ainda tem salvação. Li hoje que uma madastra, Eva Vilma da Silva, de 27 anos, topou planejar o nascimento de um filho para salvar o enteado que ficou tetrapéligo depois de um acidente aos 18 anos. Eu faria o mesmo. A família congelou as células-tronco do bebê e aguarda esperançosa que um dia novos tratamentos vão surgir. Amém.
Bom dia amigos, quarta de friozinho e chuva no Rio, frente fria em todo o Brasil, dia de reencontrar os amigos do se Liga Rio, na Radio Globo, dia de seguir em frente não importa os resultados que a vida nos apresente. E "good morning" aos meus blogueiros de todas as partes do mundo que me honram com suas visitas.
Nas fotos - Kinsei, a peralta - duas claro, dona coruja.
E Sarge, exemplo de luta de vida!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Da boca pra fora


Quantas vêzes reprimimos o que temos que falar para alguém por "n" motivos? Vergonha, orgulho, medo dos nãos ou dos sim ou da humilhação. De não escutarmos exatamente o que desejamos. E aí, sem tentar falar, perdemos a chance, a grande chance da troca, do entendimendo. Na infância e na juventude temos a mania de soltar o verbo e não medir as palavras.
As palavras...como elas tem peso, importância nas nossas vidas. Não saberia viver sem elas e sem ouvi-las. Ficávamos muito sozinhos sem as palavras. Mas muito mais sozinhos ao imaginarmos coisas ou tolices. É porque sem conversa não há negociação, não há troca, não há entendimento, não há proximidade, não há esclarecimentos, não existem as palavras que desejamos ouvir. E aí instala-se o sofrimento. De lado a lado. Ou mais de um lado que de outro. Não importa. O que importa realmente é que temos muitas chances na vida de abreviar a distância do silêncio entre duas pessoas. Mas poucos aproveitam. Os tolos dispensam. A oportunidade e as palavras.
No silêncio das tardes de tratamento ou no silêncio da noite fico pensando como tudo é simples. E como os seres humanos complicam. E falam coisas da boca pra fora. Palavras desnecessárias, que não interessam e perdem um tempo danado de vida. Quero cada vez mais soltar a minha voz, as minhas palavras. Com serenidade, maturidade. Tudo que já digo há algum tempo...nos livros, emails, canções, poemas, no Blog e nas conversas ao pé do ouvido não são da boca pra fora.
Pensem nisso, meus amigos, meus leitores, amores da minha vida.
Bem, hoje, perdemos o maior saxofonista brasileiro. Paulo Moura morre de um linfoma, câncer, aos 77 anos. Um músico que conseguiu emitir sons da boca, que falavam e tocavam o coração de todos nós.
Um bom dia guerreiros da vida. Força, coragem e seguindo em frente enfeitando a vida com lindas palavras. Beijo em todos! E por favor autoridades: células tronco já! Queremos pesquisa e resultados!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O romance tem que estar no ar...


Porque nem todo homem é romântico? A maioria das mulheres é bem açucarada. Mesmo aquelas que usam o manto do disfarce. É, as mulheres disfarçam bem. Mas diante de um homem carinhoso, doce e romântico, as defesas vão por água abaixo. Mesmo as mais resistentes e endurecidas pela vida. Existem milhares de homens maravilhosos, autênticos, firmes em suas atitutes e totalmente apaixonados por suas mulheres. Mas não conseguem se abrir, tirar aquela casca tímida e se entregar ao romantismo. Nem mesmo na hora "H".
Mas o que é o romantismo? Por um lado é o movimento que tomou forma no final do século XVIII e fervilhou uma tendência nas artes e na literatura no século XIX. Por outro o romance é bem mais antigo do que este período que marcou o mundo.
O romantismo é uma atitude emotiva e nunca vai sair de moda. As mulheres amam homens românticos, bobos não. Amam aqueles que escrevem versos, mandam flores, torpedos, que se entregam e não resistem e não estão nem aí para o que os outros falam. Elas amam estes homens românticos porque eles tem imaginação, quebram a rotina dura da vida e fazem a gente sonhar. Nem todo homem romântico vale à pena. Só aqueles que somam os sentimentos verdadeiros ao caráter das ações.
Semana passada fui visitar uma guerreira em um hospital. O marido a cobria de amor. E perguntei: -"Lúcia , você não se cansa de tantos mimos?" Com um sorriso doce e matreiro ela sacudiu a cabeça num firme "não." E aqueles dois vivem assim há 27 anos ou mais. Sorte dela né?
E sorte também da repórter do canal Telecinco, Sara Carbonero, aquela que já apareceu aqui no Blog, namorada do goleiro campeão, que foi pivô de implicância por parte dos espanhóis durante esta Copa do Mundo "mixinha."
Pois ontem, o capitão da seleção espanhola, o goleiro Iker Casillas, deu uma resposta ao vivo a altura de sua paixão. Em meio a uma entrevista agradecendo à familia o apoio, se emocionou diante da amada. Ela percebeu, tentou mudar o rumo da prosa, mas ele a agarrou e acabou por beijá-la, debaixo dos olhos do mundo inteiro, dizendo: "Agradeço-te." E ainda acrescentou para todo mundo ouvir: " "Nos vemos em casa. A noite promete!"
Oh mi Dios!
Grande segunda-feira para todos.
Na foto: o beijo do campeão na bela Sara.

sábado, 10 de julho de 2010

Um final de semana agarradinha no cobertor


Meus queridos, bom dia. Depois de viver uma sexta-feira com toques de emoção, aqui estamos no sábado. Hoje e amanhã não quero nada além de ficar enrolada em cobertores, lendo livros, ouvindo música e relaxando de tantos acontecimentos. Se tem uma coisa gostosa é você ficar em casa enrolada em mantas e quietinha. Este é meu espírito neste finde. Descansar e refletir: um dia de cada vez, um dia de cada vez!
Então, um ótimo final de semana para todos e aproveitem do jeito que for. Volto na segunda-feira.
Mas antes de me despedir, não é que o Homem ressurgiu de novo das cinzas?!
E faço das palavras dele, as minhas:
"-O que o faria feliz hoje?"
-" Se chegasse aqui uma notícia de que todos os brasileiros que adoecessem tivessem a metade da assistência que tenho...a metade...Isto seria uma grande notícia!"
De José de Alencar, presidente da fé e da vida para minha amiga Leda Nagle no livro "De Minas para o Mundo."

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tem dias que só bebendo...



Ainda bem que hoje é sexta-feira. Semaninha chocante heim, pessoal? Sobrevivi, mas quantos acontecimentos! Haja fôlego. Bem, mas como o fim de semana começa logo mais à noite, e o inverno está geladinho -pelo menos em algumas cidades- vamos abrir um bom vinho para esquentar o coração. E que tal fazer um fondue?! Outro dia me arrisquei e deu certo. Pão italiano, francês e aqueles queijos suiços...Alho no fundo da panela charmosa e um toque de vinho branco ou Kirch alemão.
Hoje em dia, a gente já encontra quase tudo pronto. E não é nada difícil. Quando visito minha super Denise, amiga de infância e de vida, lá na terra dela, onde foi criada a primeira receita de fondue, eu me esbaldo.
O fondue ganhou fama internacional a partir da década de cinquenta. Sua receita mais antiga data de 1699. O que eu mais gosto é o de queijo, tradicional. Mas a turma hoje inventa de tudo.
E é claro que o de chocolate com frutas encerra a farra. Hummmm.
Bom, mas nada disso fica gostoso sem o molho dos amigos. E eu que não devo e não posso abusar, hoje abro uma garrafa ou de um bom Bordeaux ou de um bom português, o Monte do Pintor, meu preferido.
E quer saber? Pode também ser chileno, argentino ou um ótimo nacional lá do sullllll da blogueira Vera. O importante é bebericar.E tem dias que só bebendo mesmo para relaxar. Mas com categoria.
Então fica a dica: vinho, fondue e amigos. No mais é curtir silenciosamente o fecho desta semana atribulada assistindo o Canal Futura e a reportagem de uma guerreira que vai hoje ao ar.
Ah e bom feriado São Paulo, que comemora o nove de julho, data da Revolução Constitucionalista de 1932.
Saúde meus amigos, muita saúde para enfrentar a vida !
Bom dia!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A vida vale ouro


Quando abro os jornais e leio que, mais uma vez, o vice-presidente do Brasil, José de Alencar, foi internado em São Paulo, fico pensando ( aliás penso nisso todos os dias) como a vida é importante, a vontade de viver mais ainda, e como existem milhares de pessoas que lutam por isto todos os dias em clínicas e hospitais do mundo. Pobres, ricos, brancos, negros, amarelos, pessoas com ou sem cultura. Sou testemunha disso e vivo intensamente esta dor todos os dias.
Enfrentamos mal estar, fadiga, efeitos colaterais que nos levam a grandes complicações físicas. A maioria das pessoas ouve falar, mas não faz idéia do que um ser humano é capaz de enfrentar para permanecer vivo. E quando fico frente a frente com manchetes de jornais, casos de assassinato por motivos torpes, fico chocada, perplexa, indignada como alguém pode simplesmente tirar a vida de alguém por qualquer que seja o motivo.
Nas minhas andanças como repórter fui escalada para acompanhar casos incríveis: da mineira socialite Angela Diniz com Doca Street em Búzios, da jovem Denise Beloniel, sequestrada e jogada em Maricá, litoral do Rio, de tantos pessoas que matam por nada. Mas parece que nos últimos anos isto vem se tornando uma cena cotidiana, uma prática absolutamente normal: tirar a vida do outro. Os casos de pessoas totalmente desequilibradas se multiplicam. Cada vez mais fica difícil saber quem é o outro e do que ele é capaz. Já passou da hora da Justiça deste país promover uma reviravolta nas leis. Os assassinos acham que podem tudo. Comprar todos e ficar impunes. O descaso com a vida humana virou algo banal. E quem são estes seres que queimam pessoas, cortam pessoas e jogam pedaços aos cães? E que tem um olhar assustador, frio, indiferente, tranquilo e que mesmo diante de um batalhão de fotógrafos mostram que não estão nem aí?!
No caso do goleiro monstro e sua equipe, penso também que temos que ter cuidado com ídolos, como disse uma vez uma amiga. Com projeções ao colocar alguém" em um altar."
Lamento por tudo que a gente vem assistindo. Lamento pelas crianças que ficaram desiludidas.
Lamento pela sociedade e pelas famílias que não percebem que podem estar criando e sendo envolvidas por monstros. Jovens estudantes deveriam ter uma disciplina na escola que tornasse obrigatória a visita em clínicas diversas, C.T.Is., enfermarias e nos Institutos de Câncer de todo o mundo. Pelo menos uma vez, eles deveriam ver, sentir e se emocionar como a vida vale ouro.
Em frente amigos guerreiros. O lago da vida está aí. E continuamos deslizando com fé!
Uma quinta-feira sempre de esperança em dias melhores. E em uma sociedade melhor.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Qual será a piada de hoje?


Nunca vi povo como o nosso. Não perde uma piada, gosta de rir de si mesmo e tem uma criatividade que vai do mais simples comentário até o humor negro. Não sei até que ponto isto é bom: a gente fazer piada da gente mesmo. Uma forma de aliviar a dor? Pode ser. De não ficar tão por baixo? Talvez. Ou puro bom humor? Certamente este um fator preponderante na personalidade do povão. Mas de vez em quando a turma pega bem pesado. Que o diga o jogador Felipe Melo, que nos deve um feriado, e anda pedindo clemência no Twitter. Ele é o foco do momento e das gracinhas atuais na internet. José Simon, o imperdível colunista da Folha, está sempre afiado quanto se trata de humor cotidiano. E entre outras gracinhas dele já soltou por aí "Felipe Melo não ganhava carrinho, dava!"
Dunga então...Se a Plim Plim não perdoa, imagina os 190 milhões de zangados?! O bom moço Kaká já virou bad boy e Julio César, segundo internautas, vai ser a estrela de uma marca de frangos. Que maldade. Mas é claro que os "hermanos" argentinos são nossos personagens principais.
Impossível ignorar tanta criatividade. Dos cariocas então... Brasileiro não esquece. Depois dizem que a gente não tem memória. Pelo menos no futebol, temos.
Bom dia meus amigos. Hoje é 7 de julho, dia importante na minha vida, porque há muitos anos ganhei um presentão da vida e de minha amiga Angela. Uma afilhada linda que encanta até hoje todos os dias de minha vida. Não importa que ela viva aqui ou pelo mundo, ela está sempre juntinho comigo. E eu dela. Presença diária na minha história. Laços indestrutíveis e verdadeiros. Christiana, joyeux anniversaire! Receba aí, em Paris, as bençãos da sua madrinha. E já estou esperando em agosto para o festão do Sardinhas.
Bom ter laços de amor, não é pessoal? Seguram a gente nos piores momentos.
Fui! Mas volto!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Como se livrar de nossas expectativas?


Bom dia a todos. Hoje era para ser feriado nacional. Era, mas... Esta história da gente criar muitas expectativas dá nisso. Eu, por exemplo, sou mestra em me esborrachar quando projeto muita esperança em isto ou aquilo. Será que todo mundo é assim?
Bem, esta história de projetar o que vai acontecer amanhã e no futuro não está mesmo com nada. Porque quando não acontece o que desejamos, pensamos e almejamos, vem a inquietude, a frustração, a baixa estima. Fazer o quê? Mas estamos sempre criando novas expectativas para nos dar impulso na vida.
Eu aprendi com os anos que a maior parte de nossas expectativas não se tornam realidade. No meu caso, as surpresas vem de onde a gente não espera. A mão que me impulsiona vem sempre através de pessoas que nunca imaginei que pudessem fazer algo por mim. E assim são as surpresas de convites de empregos, atitutes altruístas, um carinho, um encontro bem sucedido, uma amizade sólida que nada pode abalar, um amor presente e sincero, uma palavra.
Falo todos os dias para mim mesmo: cuidado com as expectativas.
Em especial aquelas que você deposita sempre no outro. No amor e na amizade. As expectativas que depositamos nos outros e não são correspondidas nos causam raiva e isso não é culpa do outro. É minha, sua, porque ao colocarmos esta carga de expectativas em outra pessoa estamos apenas depositando sobre ele(a) desejos que são só seus.
Porque será que eu hoje amanheci tão profunda? Rsrsrsrsrsr. Pensam que eu não sei? Rsrsrsrsrsrs Uma grande expectativa anda me rondando.




segunda-feira, 5 de julho de 2010

A lágrima


Se tem algo que sempre me comove é ver alguém chorando ou sofrendo. Quando criança eu era chamada de "manteiga derretida." Chorava por tudo. Sinto que não melhorei muito. Sinto não, não melhorei. Nos últimos anos, acho que piorei mesmo. Tudo me toca profundamente. Tento me conter, mas não consigo. As situações de dor me atingem muito. Especialmente a dos outros.
Semana passada sofri muito com a americana que atravessava a rua, no Rio, e voou pelos ares por causa da explosão de um bueiro. Sofri também ao ver uma senhora de idade entrar em um hospital com o fêmur quebrado e ficar um mês aguardando providências em cima de uma maca.
Outro dia fui dar uma entrevista para o Canal Futura e tudo ia bem quando a repórter tocou em uma ferida escondidinha. Eu me lembrei de uma frase de minha mãe e o que aconteceu? Buá, buá... Tive que me recompor rápido.
Nesta segunda-feira, ao abrir meu email, dou de cara com uma notícia que me aperta o coração. Uma de minhas guerreiras, que deliza pelos lagos da vida, atravessa um momento delicadíssimo. Pronto, às seis da manhã meus olhos ficaram marejados de lágrimas.
Existem alguns psicológos, profissionais de recursos humanos e muita gente por aí que considera que as pessoas que choram muito e/ou em público são fracas e não tem o domínio necessário para assumir a vida. Não acredito. Esta "máxima" depende muito de pessoa pra pessoa. Existem sim os fracos que choram por tudo ou de chantagem. Mas existem aqueles que se emocionam com a dor dos outros, que choram porque tem um coração maior que tudo, choram porque precisam desabafar com alguém.
Por isto as lágrimas de Julio César, o goleiro( só as dele), me emocionaram. Foi a cena que ele depois de se conter o quanto pode, de dar dezenas de entrevistas, entrou no carro e desabou no colo da mãe, já em sua terra, o Rio de Janeiro. Lágrimas de dor, de pressão, de se sentir culpado pela derrota, de desabafo.
Chorar não faz mal. Podemos chorar de raiva, indignação, de tristeza, medo e alegria. Só não podemos exagerar. Porque, segundo dizia Dona Linda- guru da minha infância, chorar causa rugas. Será?
Uma semana com muitas alegrias e risos, depois de algumas lágrimas necessárias.
E eu aqui peço orações e luz para todos(as) os (as) guerreiros(as) que esta semana tentam e vão superar os grandes desafios impostos pelo inesperado. E sem chorar.
Bom dia amigos.

sábado, 3 de julho de 2010

Que o amor seja infinito e que dure para sempre!



Lá se vão trinta anos sem Vinicíus de Moraes. Neste mês de julho, o Brasíl fará muitas homenagens ao diplomata, jornalista, dramaturgo, compositor mas acima de tudo ao poeta Vinicius, que morreu no dia 9. Menino fino, criado em Ipanema e no Colégio Santo Ignácio no Rio, sua história é recheada de aventuras, amigos e amor. Casou nove vêzes. Fora as paixões que deve ter tido. Era um homem que começava a vida todos os dias. Ousado, boêmio, talentoso, transgressor. Era um letrista e não um compositor. Sua praia era mesmo Ipanema, da antiga rua Montenegro, do bar e da Garota. Hoje é a rua do Vinicius.
Não sou daquelas "huge fan", louca por Vinicius. Gostava é da audácia dele rompendo padrões da época. Não sou muito do " que seja imortal posto que a chama..." Quero que o meu amor seja infinito e dureeeee! Mas Vinicius tinha frases memoráveis.
A semana que vai entrar promete bons programas sobre o poetinha com depoimentos e histórias inéditas. Algumas emissoras já começaram a colocar no ar especiais muito interessantes. E, certamente muitos tributos vão acontecer ao longo do mês. Não o conheci e nem nunca o entrevistei. Mas ele me remete algumas lembranças extraordinárias da minha vida. Tempo de um Rio indescritível.
Neste sábado, que todos nós retomamos à rotina e temos que catar a esperança lá dentro de nós, nada como falar de poesia, paixão pela vida e amor.
Vinicius sofreu, mas viveu! Quer coisa melhor do que isto? Viver tudo e mais um pouco?!
Desejo a todos um final de semana com grandes encontros, pensamentos positivos, muita poesia, e uma esperança profunda de que tudo vai ficar melhor.
Aproveito para convidar os amigos a ouvirem ( ou assistir pela internet) o Programa Haroldo de Andrade, na super Tupi AM FM, amanhã, domingo, 4 de julho a partir das 10 da manhã. Eu estarei lá sempre superando meus próprios limites.
E como o domingo promete ser de grandes eventos e movimentação, volto só na segunda-feira.
Uma trégua para recompor um pouco do tombo verde e amarelo.
E querem saber? Bola pra frente. E fiquem com Vinicius e com uma das frases que mais gosto:

"Amar... porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido."

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não chora Brasil! Canta!

"Quem canta seus males espanta." Canta Brasil. Vamos em frente, vida que segue!

Vencer ou vencer!




Existe um momento que ficamos diante de uma só alternativa: vencer ou vencer. Na nossa estrada e nos campos da vida não há espaços para derrotas. Mas nem sempre conseguimos atingir a meta por nós determinada, desejada. Alguns imprevistos interferem na nossa vontade, na nossa trilha e não conseguimos cavar as oportunidades e driblar as dificuldades. Isto não faz de nós derrotados. Mas nestas horas é bom relembrar uma frase de Ghandi:- "nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para vitória é o desejo de vencer." Este desejo pode superar prognósticos, surpreender adversários e atingir objetivos inimagináveis. A paixão e o desejo nos levam à obstinação em vencer.
Ao ver o capitão bonitão da seleção da Alemanha, Philipp Lahm, provocar ontem os argentinos e cutucar os sul-americanos afirmando que somos passionais, não pude reagir.
Somos sim, passionais e apaixonados. Isto atrapalha um pouco nosso caminho, podendo tirar nossa concentração e pertubar nossa meta estabelecida. Por outro lado, nos faz não desistir. Então, vamos ao jogo da vida nesta sexta-feira, vamos ao gramado mostrar nossa técnica, nossa categoria e buscar uma magia, aquela escondida que guardamos dentro nós.
Hoje o azul do céu do Brasil vai colorir o gramado em Port Elizabeth, na África do Sul, com estrelas brilhantes. E daqui do meu canto, olhando da janela o amanhecer, me lembrei de uma das crônicas do meu livro "Câncer: sentença ou renovação?" que diz assim:
-"Dizem que o verde traduz esperança...mas naquele dia, naquele momento, olhando para o alto, através daquela janela, vi que a esperança tinha outra cor. Era azul." Naquele dia eu tinha um olhar azul observando o céu com esperança. E hoje também.
Bom dia brasileiros e brasileiras, natos e de coração, vencedores sempre na luta do dia a dia.
Bom dia minha torcida, bom dia torcida brasileira.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Só ele não sabe onde ela está....


Alguém aí viu a Fatima Bernandes, grande colega e apresentadora do JN na Plim Plim?
Senhoras e senhores, não aguento mais o amor e a saudade do William através da telinha.
Será que alguém aí pode avisar a ele que ela está na África do Sul cobrindo a Copa do Mundo? ksksksksksk. Sei que a história virou marketing, nome de blog, mas eu quero ouvir notíciaaaaaaa, ver imagens e saber do mundo. Nessa quarta-feira eu fiquei paralisada quando ouvi um William sorridente dizer que os cachecóis da Fátima estão fazendo sucesso. Também acho. Mas ele foi além. Disse que o gorrinho de lã usado por ela naquela noite ia bombar entre os telespectadores. E não é que bombou mesmo?! Que poder tem a televisão. O fato de usar uma touca de lã durante o Jornal Nacional ontem colocou a Fátima no primeiro lugar dos trending topics (termos mais citados) do Twitter.
É turma, os tempos mudaram mesmo. Até no JN. Quando que minha amiga Alice Maria ia deixar a gente fazer gracinha ? E Armando Nogueira? O público mudou também. Hoje a notícia vem em segundo lugar, e a moda em primeiríssimo.
Esta história de saber onde está a Fátima começou em outras Copas. O público(?) gostou e o dia que o apresentador do JN não perguntou "onde está você Fatima Bernardes?", os telefones congestionaram na Venus Platinada. Pode isto? Ah pode. Vá entender a cabeça dos "sem noção."
Já pensei em dar um tempo no JN. Mas ver aquelas edições é um prazer. Técnicamente. A turma do esporte sempre brilhou nas edições. Desde o tempo do querido Teti Alfonso e Luciano do Valle. E depois sou fã da Fátima também, com quem convivi nos tempos nossos de reportagem.
Enfim, não abro mão de assistir todos os canais, se possível todos os telejornais, porque vocês sabem... televisão é minha paixão e assim vou ter que continuar fazendo o sacrifício de ver o William sofrendo por ter a amada tão longe. Ah o amor...
Qualquer hora eu abro uma campanha aqui: vollllllta Fátima, onde quer que você esteja. E se eu encontrar com o marido apaixonado na serra de Petrópolis, vou avisar onde ela está: feliz da vida assistindo todos os jogos, curtindo um descanso da rotina, das notícias loucas daqui e das tarefas maternas e dos "tri", que devem alugar ela o dia inteirinho. Aliás, vocês repararam como a Fatima está até mais jovem...rsrsrsrsrsrsr. Tenho a leve impressão que ela não deseja ser encontrada por enquanto. E nem dizer que cidade está. rsrsrsrsrsrsr
Bom dia, quinta-feira, primeiro de julho de 2010. Vem aí o segundo semestre do ano.

Frases maravilhosas dos twitteiros:
" Sorte tem o William Bonner, que pode dar boa noite à mulher e ir dormir com as babás."
"
Fátima Bernardes e William Bonner devem ser o único casal brasileiro onde o pai fica em casa enquanto a mãe vai pros jogos de futebol."