Caminhos do coração

Que caminhos são estes que surgem assim -de uma hora pra outra -em nossas vidas? Que trilhas são estas que nos levam ao encontro do desconhecido? E que maravilhas acontecem quando decidimos seguir por eles com alegria e sem medo?
Como disse uma vez um antropólogo americano, "são os caminhos do coração."
Bom dia parceiros do Blog da Eliane. Estarei ausente por algumas horas, talvez um pouco mais. Mas me aguardem com novidades.
Hoje, meu especial bom dia ao Nordeste e a todos os guerreiros de Recife.

Virando páginas

É muito difícil virar totalmente uma página. Mas é preciso. O problema é que sempre fica um saldo. Um trauma, uma mágoa, um ressentimento ou a incerteza de que seremos realmente capazes.
Começar uma vida nova é o desejo de todos nós, a cada dia que um novo dia desponta. Às vêzes é possível, às vêzes não.
Mudar o rumo não é fácil. Exige energia. É como ter que virar a vida do avesso, jogar fora sonhos antigos, pensamentos que não se afinam mais com o momento atual, se livrar de pessoas que nada mais acrescentam. Sair de uma total acomodação de hábitos e esquecer a frase clichê "poderia ser pior, então é melhor ficar como está."
Hoje é um bom dia para se refletir porque deixamos páginas abertas em cima de nossas mesas e nas nossas mentes. Uma segunda-feira é sempre dia de recomeço.
Esquecer o passado, acontecimentos marcantes que geraram sofrimento ou alegrias não é nada fácil. É muito difícil superar e se superar. Ainda mais diante de tantos limites impostos pela vida. Mas é preciso tentar. Muito. E para seguir adiante, não tem outro jeito não: só mesmo virando as folhas de sua história. E vencendo o cansaço.
Bom dia amigos. Começa uma nova segunda-feira, a última de novembro. O mês também está quase virando.

Depende de nós

Um fim de semana de tirar o fôlego e de testar nossa saúde emocional.
O Rio de Janeiro e o mundo estão de olho na ação policial.
Em São Paulo, o vice Alencar passa por mais uma. Exausto, eu imagino, mas persiste!
Fim de semana de Nossa Senhora das Graças, da luta de combate ao câncer, do meu Flusão, de decisões importantes.
Ufa, e quanta coisa depende nós.
Domingão, minha turma querida. Em frente!

Aprendendo, trocando e criando novos laços

Faz tempo que faço palestras e participo de bate-papos. Se eu não me engano, tudo começou com um convite do meu chefe de redação, Nilson Viana, na Rede Globo, no comecinho da carreira. Ele ia promover um curso na Faculdade Cândido Mendes, no Rio, e me chamou. Eu era novinha mas me sai bem. Aí começaram a surgir outros convites. E de platéias variadíssimas. Me lembro que durante anos falava para mulheres donas de casa, no clube Militar, sobre os desafios da reportagem. Se naquele tempo era um desafio, imagina nos dias de hoje.
O tempo passou e nunca parei de falar. rsrsrsrsr.
Só que agora, o papo é outro. Desde 2008, quando lancei "Câncer, sentença ou renovação" tenho sido chamada para trocar minha experiência com públicos ligados à oncologia. E na próxima semana estarei voando para o Nordeste para encontrar os guerreiros de Recife. Tenho certeza que será uma experiência emocionante. Quando chegar a hora, vou contar tudo para vocês. Hoje, vou aproveitar para enviar daqui meu agradecimento à dra.Vera Guedes e todos os profissionais da Multi Hemo. E reproduzo aqui um trechinho da minha entrevista públicada no site deles e que demonstra como me sinto diante desta nova experiência:

"MHMO: Como você se sente sabendo que esse tipo de evento ajuda as pessoas que passam pela mesma situação que você passou?
EF: Feliz. Muito feliz. Mas só agora tenho tido este retorno. É surpreendente como as pessoas precisam ouvir que não estão sós em suas lutas. As saudáveis e aquelas que enfrentam desafios. Nos últimos anos tenho recebido o carinho, emails de pessoas que não conheço, e que agradecem as palavras e relatam o quanto eu as ajudei naquele momento pontual."

Eu detesto clichês do tipo “esta é sua missão.” Na verdade eles e elas, estas pessoas maravilhosas que desconhecem sua força interior, é que me ajudam a seguir em frente."

http://www.multihemo.com.br/portal/paciente.html

Meu lar

Uma cidade é mais do que um lugar que nascemos ou escolhemos para viver. Quando elegemos uma cidade como parte de nossas vidas é porque a consideramos um lar, nosso lar. E o que é um lar? É a forma mais carinhosa de definir onde queremos ficar, estar; é o lugar seguro que nos acolhe em todos os momentos vividos. Um lar é uma casa que construímos devagar e que imaginamos ali viver toda uma vida ou parte dela. O local onde convivemos com familiares, vizinhos, amigos e nos enche de orgulho e satisfação.
E o que fazemos quando vemos, ano após ano, alguns destruírem o nosso lar? Nada?
Ao longo dos últimos vinte e cinco anos vi meu lar ser maquiado por tintas coloridas, vi meu canto ser invadido por vândalos e destruído em chamas. Vi meus vizinhos tristes, vi as grades decorarem edifícios, casas, vi cercas elétricas serem montadas e a fuga de muita gente para construir um novo lar muito longe do meu. Vi o medo no olhar das famílias, os hábitos serem mudados, a indiferença dos arrogantes e a tristeza invadir meu lar. Vi o orgulho ser destruído e meu lar virar piada nacional.
Dizem que o bem vai vencer o mal. Acredito que sim. Sou uma pessoa de fé. Mas quando este dia chegar, já estaremos marcados, traumatizados porque não somos de ferro.
Que nesta sexta-feira possamos renovar nossa esperança de que -um dia - o lar de todos será um lugar realmente maravilhoso.

Bye bye amor romântico!

Bom dia, bom dia turma da Vida. Vocês sabiam que ter parceiro único vai se tornar coisa do passado? Pois é. Há muito tempo aqui eu tinha colocado umas idéias e estudos da psicanalista Regina Navarro sobre o amor no futuro. Ela é especialista em sexualidade e seus dois novos livros destacam mudanças incômodas para quem nasceu no século passado e tem um estilo conservador frente a paixão. Regina defende algumas posições de arrepiar. E não acho que ela está muito longe da realidade, não! Ouço estórias, converso com muitos especialistas que afirmam que muita coisa já rola por aí há tempos. Nós, um grupo sonhador, é que vivemos sem enxergar.
Querem saber as idéias da Regina? Então vamos lá:
-Pesquisa feita: 77% de pessoas admitiram que topam fazer sexo a três.
-Nos últimos anos, mais casais passaram a frequentar casas de swing, onde fazem sexo com mais de uma pessoa.
- Os relacionamentos virtuais estão contribuindo para a tendência de se amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
-Numa relação estável as cobranças de “fidelidade” são constantes e é natural sua aceitação. Severa vigilância é exercida sobre os parceiros. Isso não adianta muito, já que, na realidade, todos são afetados por estímulos sexuais novos, vindos de outras pessoas que não os parceiros fixos.
-O casamento é onde menos se faz sexo. Muitas mulheres amam seus maridos, não conseguem imaginar a vida sem eles, gostam de ficar abraçadas, bem junto, fazendo carinho. Só não sentem desejo sexual algum. Algumas se esforçam para que o desejo volte a existir: fazem promessas, vão a motéis, organizam viagens de fim de semana para lugares bucólicos, abrem um champanhe. Mas não tem jeito. Desejo não se força, existe ou não.
-O tesão acaba no casamento por causa da excessiva intimidade, excessiva familiaridade. Mas o principal motivo é pouco falado: a exigência de exclusividade. A exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista.
É queridíssimos, para Regina o amor romântico está saindo de cena e levando com ele a sua principal característica: a exigência de exclusividade. Sem a idéia de encontrar alguém que te complete, abre-se um espaço para outros tipos de relacionamento, com a possibilidade de se amar mais de uma pessoa de cada vez. O amor romântico prega a fusão de duas pessoas e é uma idealização do outro. Traz a idéia de que você tem de encontrar alguém que te complete, sua alma gêmea. E esta estória de fusão e transformação em uma só pessoa não está mais com nada.
E aí? Haja cabeça para tanta mudanças neste campo tão complexo como o amor e a sexualidade.
Regina Navarro Lins lança hoje os dois livros dela que contém estas idéias. Ambos são baseados na pesquisa que ela fez durante nove anos no seu site, que esteve no ar de 2000 a 2009.
Quinta-feira, 25 de novembro, o Rio de Janeiro pede socorro. Mas há muito, mas muito tempo mesmo!

Remando sem parar

Não há nada mais difícil na vida do que enfrentar o tratamento de uma doença grave. Nada. O primeiro dia então de enfrentamento é cheio de grandes dúvidas, medo, insegurança e dor. Mais dor.
Hoje uma de minhas colegas de colégio vai enfrentar o que muitos de nós já conhecem: o primeiro dia de uma quimioterapia. Amigas minhas próximas, também do colégio, estão tristes. Aliás desde da descoberta do diagnóstico. Triste pela notícia, triste por ela, triste por tudo. Algumas estão mais perplexas porque convivem com nós duas e acham as reações frente à doença muito diferentes. Talvez sim. Eu não permito que o "inesperado" me domine. Eu não me permito viver em função disso. Sigo minha vida normal enquanto der, enquanto puder. Mas nossa companheira não tem reagido assim. É natural. Não me considero a rainha da cocada e muito menos acho que consigo driblar todos os grandes problemas que envolvem esta grande tragédia que nos acometeu. A mim e a minha colega de reencontro. Há momentos terríveis. Parece que vou sucumbir. Mas não permito que isto aconteça. Talvez a diferença entre nós seja o amor à vida. O mesmo amor que José de Alencar tem, a mesma vontade que tantas blogueiras que estão aqui entre nós.
Quero dizer para esta companheira no dia de hoje, que guerras precisam ser enfrentadas. Sem bandeirinhas de otimisto, sem clichês ("a vida é assim"), sem achar que os outros(as) conseguem e você não. Mesmo vivendo uma trégua médica necessária, é tudo muito difícil. Muito mesmo.
Estamos todos(as) no mesmo barco rodeadas(os) por um mar de lágrimas, de perpelexidade, de angústias, de sofrimentos, de alguma derrotas e algumas vitórias.
Se o motor do barco parou, cara companheira, pegue os remos. Quando não aguentar, grite, chame, não se acanhe, não se esconda. Tenha certeza que vamos correr em seu auxílio. Não pense, enfrente. Conheço bem o lugar onde você será acolhida. Lá só tem anjos, aqueles escolhidos a dedo por Deus para cuidar de nós. Boa sorte, cabeça erguida e em frente.
Aos meus leitores, aos meus amigos, aos parceiros blogueiros, uma ótima quarta-feira. Hoje é dia de trabalho, de participar de debate na rádio Globo e de ver aquele que -em sua precisão e agilidade- descobriu que as coisas não iam nada bem. Mas sempre acreditou que eu poderia ir mais além. Bom dia "clínico the best."
Hoje é dia de vida intensa.

Tem gosto pra tudo

Fico pasma com algumas notícias que leio. Tantos problemas por aí a serem enfrentados e um monte de gente inventando bobagens. Bem, talvez para mim. Tem maluco para tudo, não é mesmo?
A nova moda agora é comprar um rôbo. Robô do sexo! Que tal? E o pior que está vendendo de montão.
Vocês lembram que em janeiro de 2010 saiu na imprensa que o inventor americano, Douglas Hines, apresentou Roxxxy, uma robô que fala e é capaz de fazer sexo até mesmo simular um orgasmo? Pois é. Roxxxy está fazendo sucesso e vendendo!. Afinal além de falar, a rôbo reage ao toque e possui 5 modos de operação, inclusive um selvagem. Sem comentários.
Roxxxy( pra que tanto xs?) já caiu no gosto popular. Mas o louco disso tudo é que outros inventores gostaram da idéia e segundo o jornal inglês The Sun estão desenvolvendo sua própria tecnologia e seu próprio brinquedinho. É o caso de Scott Maclean, que criou Suzie Software e o Harry Harddrive. Scott já recebeu inúmeras propostas de compra de pessoas no Reino Unido e mais países da Europa e Ásia. E ainda tem mais loucura: ele diz que as pessoas pedem para que ele faça robôs parecidos com celebridades, como Angelina Jolie, Pamela Anderson e Michael Jackson. Só que sem o consentimento dos artistas, nada feito. Ainda bem. Agora, já imaginaram alguém entregar seu retratinho para o inventor e pedir uma réplica sua? Uma honra ou um horror? kskksksks
Os robôs custam em media de R$ 2.500 a R$ 5mil.
Tem um site aí já vendendo a geringonça, com envio também para o Brasil, com entrega em casa.
Querem o endereço do site? Ah não. Aqui só tem gente equilibrada.
Mas que o mundo está cheio de tarados ah isto tá. Bem, sem julgamentos. Não é todo mundo que sabe lidar com a solidão e com crise existencial.
Bom dia queridos blogueiros.

Uma sombrinha por favor!

Nesse final de semana eu tive uma prévia do que será o calor este ano. Foi no sábado quando os termômetros chegaram a marcar 33 graus em Teresópolis, na serra fluminense. A temperatura é insuportável para uma cidade como aquela. A idéia era ficar no Rio, mas não deu. Tudo bem que o Rio combina com o sol, com o calor, com o verão. Mas a cada ano eu vejo é o caos crescendo nesta estação tão esperada.
Sei que o verão é lindo, o calor necessário, o sol faz bem aos ossos, mas esta oscilação de um dia frio outro calor está mexendo com a saúde de todo mundo nesta primavera. Sou irritada com o calor excessivo do Rio de janeiro. Acima de 30 graus, sou uma pessoa ranheta. É que o calor mostra também algumas mazelas da cidade e da população. Os acidentes aumentam muito, as buzinas disparam irritadas, não se encontra um lugar para estacionar, as pessoas enlouquecem, filas e filas em bares e restaurantes e fico ilhada no meu bairro e não consigo um lugarzinho no balcão da padaria pra tomar um café com pão honesto. Praia? Nem pensar. Só um mergulho básico de manhã e de tarde. Engraçado que tem gente que não liga e joga o carro em qualquer lugar para ir à praia. Tão nem aí. As autoridades e reboques aproveitam a farra. E mais tumulto.
Mas o mais triste: os arrastões aumentam.
Não posso, não devo, não quero reclamar. Mas desde pequena é isto: fico arrepiada com as altas temperaturas do verão. No sábado tive uma prévia do que vai acontecer nos próximos meses.
Vou ter que acordar às seis da manhã se quiser sair de casa. Ou ficar quietinha no ar condicionado. Ainda bem que pintam os convites de amigos que tem casa de veraneio.
E ainda bem que em meio ao caos, o Fluzão ganhou de goleada.
Bom dia leitores amigos. Votos de ótima semana desta guerreira calorenta e reclamona!

Domingo de espetáculos

...e ainda por cima este espetáculo canta! Bom show para quem vai ver o Paul em Sampa. Mas estou arrumando as malas é para ir para Bauru no interior. Rs. Será que dá tempo de ver o Kevin?
Mas antes passo pela Super Radio Tupi e participo do Programa do Haroldinho com o super Heleno Rotai, sucesso aqui no Rio.
Acooooorrrrrda Alice!
Bom dia parceiríssimos, ótimo domingo! Que trégua maravilhosa...eu aproveito mesmo! Rs.

Shiro Ichi of Hunter's Place

Dizem que ele é o meu preferido. Bobagem. São as "más" queridas línguas é que espalham esta tolice. Rs. Mas não posso negar que entre nós dois existe uma sintonia mágica. Além disso, ele não desgruda, é muito meu amigo, ondo eu vou ele vai e é meu companheiro de todas as horas. Nos últimos anos então...Não fala, mas lê meus pensamentos. Sente quando estou feliz, fica quieto quando a tristeza invade meu olhar.
Nunca gostei de cachorros. Trabalhão, pensava. Vai me prender e eu não quero compromisso. Até que...ele chegou com 45 dias com aqueles olhos penetrantes e com aquela carinha de urso que encantava a todos por onde passava.
Quando começou a ser adestrado, todos queriam fazer um carinho na cabeça dele. Lembro bem da profissional Flávia, que ensinou ele a se comportar, reagia com rigor:
-"Por favor, não toque nele!"
Alguém sempre replicava:
-"Ah pode deixar, tenho cachorros e sei lidar com eles."
--"Não pode tocar. Ele não é um cachorro, é um akita! Não gosta de estranhos. E um dia vai crescer e morder você."
Com o tempo fui entendedo o que significava um akita, o cão dos samurais. Digno, silencioso, limpo, observador, leal ao dono escolhido e protetor. E sensato: avisa antes que não gostou de algo. Não morde sem dar alguns sinais claros. Quem assistiu ao filme "Sempre ao meu lado" com Richard Gere, pode entender um pouco do que estou dizendo.
O fato é que Deus tem sido de uma generosidade comigo sem fim. Quando adquiri Shiro de um canil lá em São Paulo, minha prima Ivone - que ama animais- me disse:
-"Você terá o melhor amigo de sua vida por mais dez anos."
Dez anos! Tão pouco para viver ao lado dele. Mas quem tem cachorro sabe que a cada ano deles somam-se sete.
Hoje, meu amado Shiro completa 12 anos. Está em forma. Lindo, garboso e cheio de manias. Noto o tempo passando em seus olhos, no seu andar sempre elegante e agora mais vagaroso. E lembro muito bem de todos os momentos juntos.
Eu fiz um pedido a Deus quando soube do diagnóstico que mudaria minha vida.
-"Eu não vou antes do Shiro, Senhor Meu Deus. Não posso." E Ele tem me deixado ficar. Sei que também é para acompanhar Shiro Ichi e cuidar dele. Cuidar do amigo que sempre zelou por mim e pela minha segurança, que enche a minha vida de alegria e estórias, e tem me ensinado o sentido e o valor de um companheiro.
Doze anos heim Shiro...Estamos nos superando. Juntos, lado a lado, dia após dia.

O ano do Coelho está chegando

Bom dia amigos. Ainda estamos no dia dezenove de novembro, mas a turma que gosta de previsões já começou a se movimentar. Gosto do horóscopo chinês. Desta magia que eles colocam no céu, nas estações do ano e na interpretação dos sinais celestes. Acho interessante as estórias, os animais e o poder que a astrologia tinha na China Antiga, onde palácios eram construídos de forma a se adequarem à simbologia. Mas não sou daquelas(es) fanáticas(os) que vivem em torno de previsões. Nem ocidentais nem orientais. Mas que é gostoso ler e observar lá isto é. E fui dar uma olhada no animal que vai reger 2011. E ele já está a postos para influenciar nossas vidas no próximo ano: o Coelho.
O que eu descobri: a influência do Coelho terá efeito sobre todos os signos e será um ano calmo, para descansar após os muitos conflitos de 2010. É, o ano do Tigre está sendo violento!
O ano do Coelho é uma época para aproveitar o clima calmo. Será? Tempo ideal para ganhar dinheiro sem muito esforço e ser feliz sem muitas preocupações. Esta parte - das preocupações - acho que não é para mim. Rs.
Também vai ser um bom período para diplomacia. Um ano de ordem e regras, colaboração, responsabilidade e oportunidades. Adoro esta palavra: oportunidades. O ano do coelho é de refinamento, bom gosto, persuasão e não de força. Ah mas tem mais, muito mais.
Só que hoje não vou explorar as "nuances" do Coelhinho. Vou dando minhas pinceladas aos poucos, está bem? Além do mais, o tigre ainda está aí e fica até fevereiro.
De qualquer modo, deixo aqui os cinco tipos de Coelhos do horóscopo. Tomara que tenha muitos coelhinhos por aqui para acalmar esta blogueira agitada e trazer o astral de um ano calmo e feliz. Beijos.

COELHO METAL - 1891, 1951, 2011

COELHO ÁGUA - 1903, 1963, 2023

COELHO MADEIRA - 1915, 1975, 2035

COELHO FOGO - 1927, 1987, 2047

COELHO TERRA - 1879, 1939, 1999

Um toque de fantasia

Quem não gosta de um conto de fadas? Esperei o burburinho melhorar para falar sobre o assunto. Não sei ao certo se a gente gosta ou precisa de um toque de fantasia nas nossas vidas. Só que hoje em dia tem sido mais difícil acreditar nos contos de fadas. E eles já não são como outrora. As noivas são plebéias e viram princesas, dormem com seus príncipes antes do casamento e já não inspiram - a nós mulheres - tantas ilusões que terão uma vida ideal. Ainda mais quando o evento tem por trás um objetivo nacional: alavancar a economia.
De qualquer modo é muito bom ler sobre casamento real ao invés de tiroteios, assassinatos não resolvidos e crises mundiais.
O casamento entre o principe William da Inglaterra e a plebéia rica Kate Middleton fêz a rainha sorrir e os ingleses também. Afinal serão injetados 620 milhões de libras na economia britânica, o que corresponde a aproximadamente 985 milhões de dólares.
O casamento 2011 deverá acontecer em junho segundo um jornal britânico. As fofoquinhas já começaram. Dizem que o anel dado pelo princípe à noiva pertencia ao irmão mais novo Harry, que por amor ao irmão deu a jóia da mãe com prazer. O casamento será clássico como manda o figurino, e uma brasileira está cotada para confeccionar o vestido da noiva.
Mesmo sem tantas ilusões, ninguém vai perder as notícias, a cerimônia e os detalhes deste novo conto, que ainda não sabemos se será de fadas.
Até agora o que mais gostei foi do pedido de casamento. Foi no Quênia, cerca de um mês, na pousada Il Ngwesi. É já sabem da lua de mel? Poderá acontecer nas Ilhas Seychelles. Ai, ai. Rolou uma pontinha de inveja.
Enfim, os contos fazem eu voltar à minha infância dourada. Mas hoje sei que as verdadeiras estórias de fadas a gente encontra no dia a dia.
Acooorda Eliane. De pé pessoal. Vamos à luta!
Nas fotos: os princípes, a charmosa pousada no Quênia e uma das praias das Ilhas Seychelles. Um dia vou lá, vou lá, ksksksk. Mais um plano.

Chegar junto é compartilhar sonhos

Muitos fatos e desejos previstos para se realizar em nossas vidas não acontecem. Estou falando sobre relações humanas em todos os níveis. Para que uma ação possa dar certo é preciso "chegar junto." Ouvi esta expressão e guardei. "Chegar junto" é interagir com o outro. Agir mutuamente, participar dos movimentos, das idéias, enfim, estar presente.
Creio eu que esta expressão se tornou popular pela conotação amorosa. -"Vai lá, chega junto dele (a) e fala logo suas intenções." Mas não é só isto. Chegar junto vai mais além. Não tem a ver com abandono, nem com distanciamento, nem com egoísmo.
Muitas amizades crescem com o tempo, muitos casamentos não terminam com anos e anos de convivência, porque de alguma forma, os dois "chegam junto." E isto torna a vida mais simples, fácil e talvez inspire mais segurança nas amizades e relações de amor.
Difícil para algumas pessoas entenderem porque algumas relações - sejam entre amigos, sejam de namoro e amor - não prosperam. Só um lado participa. Só um lado investe. Só um lado interage. Só um lado vive o grande desafio de querer chegar. Pensando friamente, acho que não é nenhum desafio querer "chegar junto." É algo que flui tão natural como a brisa que nos envolve no cotidiano.
Bom dia blogueiros que participam, interagem e estão sempre chegando junto comigo nesta viagem de idéias e delírios.
E meus parabéns aos blogs indicados pelo "Começar de Novo" ao prêmio Dardos. Perfeita interação de sentimentos. O " nosso" www.sentencaourenovação foi merecedor desta gentileza.
Chegar junto é tudo de bom mesmo!

Moda dá uma força para guerreiros(as)

Bom dia, bom dia, bom dia. Sentiram a animação? Nem tanto, nem tanto. Rsrsrrs. O negócio é rir para não chorar.
Uma revista feminina super popular lançou a notícia confortante que está na moda na Inglaterra os arranjos, lenços, turbantes e chapéus para a cabeça. Achei o máximo e pensei: ah, as guerreiras estão salva por um tempo. Mas aí, por outro lado, pensei que a moda por aqui custa a chegar, lá é inverno e aqui é verão.
Meu pai Ary tinha pouco cabelo. No inverno usava uns bonés de camurça chiques, no verão tinha uma coleção variada de bonés, todos brancos. Para proteger do sol. A turma do "pouco cabelo" é assim. Está sempre se protegendo.
Mas fiquei frustrada quando fui ver a matéria da revista. O lenço não cobre a cabeça toda, os arranjos são apenas apliques e o melhor mesmo é o chapéuzinho. Charmoso.
Guerreiros(as) precisam se reinventar a cada dia. Não tem jeito.
Vocês estão pensando nas perucas? Pois é, hoje em dia tem cada uma lindona. Preço? Uma nootaa.
Agora, não entendo é o pessoal, que mesmo sem precisar, adora um cabelo postiço e sai todo o dia com um penteado diferente. Rsrsrs. Conheço uma moça assim.
Enfim, tudo tem um jeito. Tenho certeza que neste verão, guerreiros(as) vão conseguir superar mais esta. Agora, cuidado com o vento rsrsrsrsr e com as ondas do mar. Rsrsrsrs.
Terça, 16 de novembro, estou fazendo de tudo para conter meu espírito natalino e esperar dezembro.
Vamos que vamos!

República ou monarquia?

Bom dia parceiros. Descansos prolongados não dá mais cansaço? Eu já acordo com preguiça.
Bem, hoje, 15 de novembro, comemoramos a Proclamação da República.
Tem alguém aí monarquista?
Um bom feriado, aproveitem. Depois deste, só o recesso do Natal e Ano Novo.

Melhor não pensar em futuro

Tenho vivido dias ótimos de aparente normalidade. Digo aparente porque eu sei bem da grande incerteza do meu futuro, do grande limite dos meus sonhos. Sempre gostei de pensar em futuro. Acho que todos nós pensamos, projetamos, imaginamos. Ano que vem vou fazer isto, em 2012 tenho planos de... e por aí vai.
Fiquei muito empolgada com o novo projeto da Rio- Petrópolis, na serra fluminense, onde será construído o maior túnel rodoviário do Brasil, uma nova estrada que vai diminuir a viagem em vinte minutos entre o Rio e a cidade de Petrópolis. Aí alguém falou que a construção vai terminar em 2012. Parei e pensei. Foi inevitável. 2012. Não parece tão distante assim. Para vocês. Já estou muito feliz em viver o final de 2010, passar pelas festas de final de ano e pensar um pouco em 2011. Mas 2012? Sinto calafrios em pensar que tem tanta coisa ainda por ser vivida e vista, mas não devo exagerar nas expectativas. Devo lutar para não entristecer diante destas idéias e tirar minhocas da cabeça. Tenho obrigação é de curtir o que ganhei de presente: estes dias de novembro e o mês de dezembro inteirinho para me recompor.
Devo me concentrar nestes momentos de calma, fazer planos imediatos e curtir esta empolgação de viver o natal de 2010. O resto é melhor nem pensar. Quem sabe não me surpreendo?
Vamos ao feriadão. Sábado, domingo e segunda. Muito bom. 2011, 2012? Bem, quem sabe...
Bom dia queridos e queridas leitores. Volto na segunda-feira, 15.

Meditar ajuda saúde das células

Bom dia leitores amigos. Sexta-feira, véspera de feriadão, um bom momento para a gente pensar em meditar no final de semana. Não sei se consigo ficar muito tempo como a mocinha aí da ilustração. Mas vou ter que tentar. Ficar em estado de concentração faz bem a saúde.
Sou inquieta desde que nasci. Agitadíssima. Sempre quis fazer ioga mas fugia da idéia. Ficar parada(o) é para quem é muito equilibrada(0). Mas está mais do que na hora de ficar mais calminha. Estou decidida a tentar. Ioga e a meditação.
Acontece que pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que a meditação pode trazer benefícios não apenas para a saúde psicológica dos praticantes, mas também para a saúde das células. Mudanças psicológicas ocorrem durante a meditação segundo os pesquisadores. No estudo foi constatada uma maior atividade de uma enzima importante para a saúde celular, chamada telomerase. E meditar aumenta a atividade da telomerase, o que significa saúde e longevidade. Mas é preciso estar zen várias vêzes ao dia.
Enfim, não custa nada tentar. O meu problema é o "bicho carpinteiro" que vive no meu corpo inteiro. Sei não, melhor escolher ioga ou meditação, porque no fundo quero mais é voltar a dar minhas braçadas dentro de uma piscina. Ainda mais agora que os craques me liberaram.
Aproveitem bem o dia. E um comentário final: que touro é este nosso vice Alencar. Que touro!
Deus abençoe estes guerreiros que amam e lutam na arena da vida!

Travessuras e gostosuras

-"Nossa esse cara tem pegada!" E o que é pegada?
Me diverti muito com o texto ótimo do editor-executivo da revista Época, Ivan Martins, que fala sobre os homens que tem pegada. Ele saiu em campo para pesquisar. E concluiu que para um grupo de mulheres, pegada é coisa física. "É o sujeito que sabe segurar uma mulher na hora da transa ou beijar na boca de um jeito vigoroso."
Realmente, sem essa de mão de gelatina, molinha e beijo insosso. Na minha singela opinião ou você nasce ou não nasce com o dom da pegada. Rs.
Mas Ivan, o editor, descobriu que tem um grupo de damas que acredita que a pegada se manifesta antes do toque. No jeito de olhar e na atitute. Bom depende do olhar não é garotas? O olhar tem que ser firme e não de ávido caçador. Homem afoito também é uma derrota! Estraga tudo!
É fácil mesmo identificar um homem com pegada. Mas é segredo só nosso, das mulheres. E esta identificação pode ter "um quê" de subjetividade. Agora o curioso é que enquanto a mulher busca o homem que tenha pegada, os homens querem uma mulher gostosa, doce e que se enrosque toda. E qual será para eles o conceito de mulher gostosa? O que fazer para ser uma gostosa? Bem, talvez a forma feminina de andar mostre a receita para quem quer se habilitar.
De qualquer modo, acredito que nem homem com pegada e mulher gostosa tenham a ver com aparência. Um homem feioso, gordinho pode fazer sucesso entre as mulheres. E garotas não tão "tops" podem liquidar com a cabeça de um homem.
Que "post" heim para uma quinta-feira?! De vez em quando a gente tem que estrapolar. Rs.
Bom dia pegadores charmosos, mulheres encantadoras e cheias de atributos deste Blog feliz.

Savoir-vivre

Está aberta a temporada de de bazares de natal. Adoro ir, olhar e comprar presentinhos nestes locais. É bom apreciar a criatividade dos trabalhos manuais e idéias originais. Os bazares são populares e ajudam instituições de caridade. Todos os anos recebo uns convites de uma amiga que expõe. Tenho com ela uma história muito interessante, que hoje não vem ao caso.
Normalmente os bazares chiques são realizados em locais muito especiais. Hotéis de luxo, clubes com vistas paradisíacas, casas espetaculares. Gosto de ir nestes rsrs. Claro. É preciso saber viver, já dizia o Rei em uma de suas canções. Ir ao bazar, comprar umas "cositas", depois relaxar e almoçar de frente para o mar. Um luxo só. Claro que sempre em boa companhia com quem curte as mesmas coisas que você. Aí é diversão mesmo!
Saber viver é para poucos. Não adianta ter muito dinheiro e não saber onde e com quem gastar. Não adianta fazer uma super viagem e ficar em hotéis horrendos e só comer sancuíches. Não adianta economizar a vida toda e não ter um projeto prazeiroso.
Outro dia ouvi uma frase ótima: "existe um tempo para ganhar e um tempo para viver." E é nisso que aposto. Ontem mais uma vez fiz valer a minha trégua. Comprei um presente para mim, me deliciei com um carpaccio em uma varanda olhando o Pão de Açucar, os barcos indo e vindo e dei boas risadas. Nada como saber viver.
Mas hoje é outro dia. Sigo em frente fingindo que não sinto cansaço por causa dos medicamentos. Recomeço a maratona de consultas sem medo algum, e já planejo ir em outro bazar. Desta fêz em uma mansão no bairro das Laranjeiras. Afinal a trégua continua até janeiro.
Bom dia meus queridos e queridas.

Apenas um conto

Há cartas que são escritas e não são enviadas. São escritas no clamor da raiva, do ódio, da falta de esperança. São escritas por punho forte e largadas de lado. São escritas no auge de uma dor, de uma paixão ingrata, na saudade do ente querido.
Largadas dentro de um livro, esquecidas dentro de uma caixa, jogadas em um canto de uma gaveta. Mas não são enviadas.
Há cartas que são encontradas folheando um livro, rasgando velhos papéis, abrindo e limpando gavetas...Há cartas que são redescobertas anos depois, dentro de envelopes amarelados pelo tempo, guardando as emoções que ficaram escondidas, dilaceradas; cartas seladas, endereçadas, mas que nunca chegaram em seu destino.
Há cartas que nunca foram enviadas e ficaram ali para sempre: misturadas com coisas sem importância. E ali ficarão. Fingindo ter sido esquecidas, guardando sentimentos nunca revelados. Há cartas que nunca serão enviadas...

Todo cuidado é pouco

Bom dia. Podemos viver sem um monte de coisas não é?! Até que elas sejam inventadas. Depois não conseguimos dar um passo sequer e ficamos escravos delas. Neste caso estou falando do celular que mudou a vida da sociedade.
Em 3 de abril de 1973 o pesquisador da Motorola, Martin Cooper, ligou para um telefone fixo diretamente de uma esquina do centro de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O aparelho utilizado pesava cerca de um quilo e media 25 cm de comprimento por 7 cm de largura, com uma bateria que se esgotava após 20 minutos de conversa. De lá pra cá a gente sabe o que aconteceu: uma revolução geral na tecnologia dos aparelhos que viciam e à vêzes nos enlouquecem.
Mas o uso continuo dos celulares sempre suscitou dúvidas entre médicos pesquisadores. Entre eles na epidemiologista americana Devra Davis, doutora em estudos científicos pela Universidade de Chicago e mestre em saúde pública pela Johns Hopkins. Ela lançou o livro "Disconnect", sem edição ainda no Brasil, onde fala do risco de radiação e câncer através dos aparelhos. A cientista garante que o perigo é real e devemos mudar a maneira de usar o aparelhinho. Nunca segurar perto da cabeça, usar viva voz. Preferir torpedos e se possível manter o aparelho desligado. A cientista garante que os fabricantes sabem que o celular não é seguro.
Na opinião dela, não podemos tomar uma atitude só depois de provas inconstestáveis de que eles danificavam a saúde.
E agora pessoal? O alerta está aí. Aguardar acontecer é o que todo mundo faz para depois tomar uma atitude. Acho melhor ter cuidado e aceitar as dicas.
Fico aqui pensando, nesta segunda-feira de novembro, como é difícil abrir mão de certas facilidades. Exercício de maturidade saber dosar .
Fiquem com Deus e bom trabalho.

ET: Ilustração do jornal A Folha de São Paulo

A música está no ar

Jonas Brothers, Eminem, Paul MacCartney, musicais e os atores da Saga Crepúsculo. O Brasil vive uma temporada de ritmos e paixões. Fãs estão por todo lado. Nesse sábado, eles e elas acamparam debaixo de um temporal na entrada do mais lindo hotel do páis: o Copacabana Palace, no Rio. O maior "frisson."
Fãs são fãs.
Então neste domingo, a programação está variada. A minha também.
Tenham um bom domingo. Aproveitem da melhor forma. E em homenagem aos fãs de Paul, um clássico dos Beatles. A letra tem um trecho que diz:
"...Nada que você possa fazer que não se possa fazer

Ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo

Nada que você pode fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo. É fácil."
E quem não precisa de amor, não é mesmo?! É tudo que a gente precisa. Abraços e beijos.

Você acha legal ter apelido?

Bom dia a todos neste sábado glorioso, 6 de novembro.
Para dar um ar leve e gostoso no Blog neste sábado, fiquei diante de três assuntos hoje: as melhores do "Twitter", a frase do dia e como surgiram os apelidos. Achei divertido escolher "apelidos." E descobri que desde a Roma Antiga os apelidos já eram usados; uma maneira de diferenciar indivíduos com o mesmo nome. Naquela época, com o tempo era comum os apelidos acabarem se incorporando aos sobrenomes.
Vejo os apelidos como uma forma carinhosa de diferenciar alguém. Só que temos que ter muito cuidado. Apelidos podem virar maldade e atingir em cheio a dignidade e autoestima de alguém para sempre. Não quero destacar os apelidos preconceituosos e de mau gosto. Quero saber quais são os apelidos que vocês tiveram. Os carinhosos, charmosos, engraçadinhos que não ferem.
Nunca me incomodei em ter apelidos. Começou com o Rui, empregado da casa. Me chamava de "Biluca." Papai me chamava de "pequerrucha", o que não chega a ser um apelido, mas um tratamento. E veio o irmão que inventou que eu era um "Tsiu." Depois virei "Eliane Borboleta" por causa da minha admiração pela jornalista Sandra Passarinho, na época correspondente da Plim Plim em Londres. E quando entrei para a reportagem surgiu o popular "Lili", dado pela equipe técnica. O tempo fêz nascer o "tia Lili", e os que me mimam atacam de "Lilizinha" e sei lá mais o quê. Enfim, uma mulher de múltiplos apelidos. rs.
Só sei que na hora que o couro comia lá em casa, o tom mudava e eu virava mesmo era "Eliannnnnnnnnnnnnnnnne!"

O conceito de felicidade muda com o tempo

Interessante como o conceito e a sensação de felicidade muda com a dor, o sofrimento, diante da luta e do inesperado. Muda também com a idade.
Estava falando isto outro dia com Maria Teresa, aquela que cuida da minha cabecinha torta. Cansada, depois de um dia de trabalho, queria chegar logo em casa.
Sempre dei valor à uma mesa farta, uma cama limpinha, aquele banho quente e renovador. Agora então esta felicidade é ainda mais intensa. Acreditem.
Estou vivendo a minha trégua temporária. Decidi colocar a minha infinita tristeza dos sustos de lado, arquivá-la por uns tempos para que possa me recuperar física, emocional e moralmente deste ano sofridíssimo, de batalhas perdidas. Mas uma luz tênue no final do túnel me deu não uma esperança completa, mas um pequeno alívio. Aquele bônus enviado por Deus e pelos anjos.
Já estou em tempo de festas de final de ano. Enfeitando a vida, a casa e armando aquele número gigantesco que a cada ano muda o final. Ele é todo cheio de luzes e feito de ferro. Este ano mostra já brilhante o 2011, que não será fácil, eu sei. Mas quem disse que foi até agora?
Com uma nova história recheada de emoções e sentimentos, encontrarei forças. Até a próxima grande batalha penso só na felicidade. No aconchego da casa, nas lambidinhas terapeuticas do velhinho Shiro e da serelepe Kinkin, naquele banho sem fios, sem bolsas e sem ajuda, nos lençois cheirosos, nos passeios por aí, no dia a dia do escritório de trabalho e nas quintas de japonês. Ah a felicidade. Vem nas asas de uma borboleta, vem nas orações dos amigos, nos gestos nobres de desconhecidos, na energia das postagens, dos emails recebidos, na torcida de todos, na dedicação dos médicos.
E quando o dinheiro acabar todinho, perguntei a um deles outro dia.
-"Não se preocupe. Vamos tratá-la de graça."
Isto é a felicidade. Laços construídos.
E por falar em laços...hoje lá no Blog da Chica, a das "Sementinhas para Crianças", tem uma história encantadora, com três personagens conhecidos por aqui e um grilo marron. Um conto de tirar o fôlego.
E amanhã, 6, uma das primeiras amigas do Blog da Eliane, guerreira Rosário incansável, realiza o II Bazar do "Bendizer", em São Paulo, em prol do bem estar dos pacientes com câncer e que precisam muiiiito. Se vc é de Sampa ou de outro estado e quer ajudar, pode doar roupas e acessórios que não fazem mais falta. O endereço do Bendizer: rua Luiz Gois, 1497, Vila Clementino São Paulo. Telefone :11. 2628 4290. Vai ter sorteio e quitutes.
Hummmm...laços...isto dá uma felicidade...
Bom dia meninos e meninas felizes.

Em que época vivemos?

Foi de propósito que eu não quis tocar neste assunto até agora. Mas está mais do que na hora.
Em um mundo em que as mulheres conquistaram tantos direitos, em que mulheres governam países e tomam decisões difíceis, é inconcebível aceitar que um ser humano possa ser tratado de forma bárbara. Morrer apedrejada? Enforcada?
Em julho deste ano, o caso da iraniana Sakineh Ashtiani ganhou repercussão internacional quando se divulgou que ela havia sido condenada à morte por supostamente ter assassinato o marido. Sakineh foi julgada culpada de adultério há muitos anos e condenada à morte por apedrejamento. Em setembro, o Irã anunciou a suspensão da execução por apedrejamento, mas disse que ela poderia ser enforcada devido à condenação por homicídio.
As pressões internacionais tem sido fortes e nessa quarta-feira o ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, disse que a Justiça iraniana ainda não tomou uma decisão final sobre o destino de Sakineh.
Blogueiros de todo o mundo se uniram à campanha para salvar a iraniana. E estamos aqui, juntos, gritando bem alto contra esta "barbárie."
Amigos, bom dia. Para acalmar os ânimos convido vocês para olhar as novidades do blog bem à direita da página. Novas músicas nas "Trilhas da Minha Vida." Lindas. Já temos até a música de natal com um coral super. E ainda as postagens mais lidas do Blog da Eliane, no Brasil e no mundo. E vem mais "news "por aí. Afinal, mesmo em meio a notícias loucas e estarrecedoras, não podemos perder a nossa alegria e capacidade constante de superação.
Faltam só 57 dias para 2011. Um beijo a todos!

O desafio de aceitar uma mudança

Mudanças são sempre assustadoras. Para alguns. Conheço uma família que adora mudar. De casa. Não fica seis meses em um só lugar. Houve época que mudavam de estado para estado sem a menor cerimônia.
Mas para maioria toda mudança gera ansiedade, frio na barriga e incerteza. Será que vai ser bom mudar? Será que vou ser feliz?
O verbo mudar envolve tanta coisa. Mudanças interiores, mudanças externas.
Transformar, variar mexe com a nossa capacidade de lidar com qualquer situação.
Quanto eu era garota adorava bater o pé e provocar minha mãe: "não mudo mesmo! " Ah a gente muda...e como! Mudar de casa, de trabalho, mudar de vida, mudar interiorimente. Não tem nada demais a gente querer mudar. Complicado mesmo é aceitar as mudanças externas, aquelas que não desejamos. Mas é uma prova de maturidade e também de apostar no novo. É preciso, nestes casos, querer ter um novo olhar.
Eu sou signo de touro, resistente às mudanças. Mas garanto a vocês que quando consigo virar o jogo, me sinto realizada. E quando consigo aceitar o que não se pode mudar sinto paz e a felicidade.
Amigos, leitores e blogueiros, depois de quatro dias de pernas pro ar, estou de volta à rotina aguardando mudanças sempre.
Bom dia. Semana curtinha. Maravilha!

Nunca os esquecerei

Desde o século 1 os cristãos comemoram o dia de Finados. A tradição de reverenciar queridos e queridas que se foram passa de geração para geração.
Quando pequena eu cumpria um ritual com minha mãe. Penoso. Ir ao cemitério. E lá ficávamos por umas duas três horas.
Hoje não vou mais. Não em dia marcado.
Já perdi muitas pessoas caras. Mas um só dia é muito pouco para homenagear os que se foram.
Rezo, converso, relembro histórias deles(as) todos os dias da minha vida. E os carrego no coração e no pensamento. Uma saudade doce e alegre.

Aprendi

Aprendi muito na vida. Aprendi a perder e a ganhar. A ganhar muito e perder pouco. E vice-versa. Aprendi que as boas oportunidades profissionais chegam pelas mãos de quem você não espera. Aprendi que estranhos são como anjos. E nas asas deles chegam grandes, boas, inesperadas surpresas. Aprendi a ter cuidado com julgamentos, a me surpreender com gestos de pessoas que nada pedem em troca. E aprendi a aceitar a decepção de ver um amigo em quem você aposta não ser aquilo que você esperava. Aprendi que a dor física pode ser suportável, mas a moral não. Aprendi duramente que não podemos mudar o que está escrito: os fatos, o destino, a vontade do outro. E aprendi que nada é para sempre. Nada mesmo. Mas-acima de tudo- aprendi em ser muito feliz e dar prioridades ao meu dia a dia. E vibrar a cada amanhecer.
Aprendi com o tempo a ter humildade, e a guardar para sempre a frase de um dos meus mestres -Dr. Roberto Marinho: "se não nascemos humildes, devemos sê-los por sabedoria."
Hoje é primeiro de novembro de 2010, dia de Todos os Santos. Os brasileiros escreveram no livro da história do país, o nome que vai conduzir esta terra tão rica nos próximos quatro anos.
Saúde, muita saúde para a escolhida. Fibra, garra, coragem e resistência, ela já mostrou que tem.
Bom dia a todos.