terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Com os pés nas nuvens


Bom dia. Vocês já viajaram de classe executiva alguma vez? Não? Então esqueçam e continuem na econômica. A econômica é demais. Bancos apertados, filas e mais filas para banheiros -depois do jantar então...- criancinhas empolgadíssimas com as férias , e muitas, mas muitas bagagens de mão que podem cair em cima da sua cabeça. Mas não adianta que eu não desisto de viajar, nem os brasileiros. Está no sangue. Mas a econômica nem sempre foi assim. Mas com a facilidade de prestações, milhagens e etc..., a coisa ficou feia. Depois de viver o caos em aeroportos, o fura fila de autoridades, a encarada da Federal se você é um terrorista ou não, você finalmente chega aos bancos da econômica.
Há muito tempo não entrava na classe econômica. Mas era pegar o largar. Com esta estória de procedimentos caros não tinha a menor chance de ir confortavelmente na classe superior. Que sufoco. Melhor nunca conhecer o bem bão. Mas o objetivo final valia à pena, então...
A comidinha estava razoável, mas acabou a estória de limpar as mãos na toalha, fone é vendido a dois dólares e as comissárias são protocolares desde que você na extrapole pedindo coisas fora de hora.
Na chegada ao destino todos querem fugir por uma única porta ao mesmo tempo. Mesmo com os avisos luminosos ligados e o comandante suplicando que todos permaneçam sentados. Ele quer ficar sentado porque está lá na cabine no maior conforto.
Eu falava para mim mesmo: " pare de reclamar, não seja mimada, olha o que você conseguiu, deixa de ser metida..."
Mas impossível não lembrar dos bons tempos da executiva.
Outro dia falei aqui que pequenos milagres acontecem. E Deus tem sido generoso. Na volta, depois de uns dias deliciosos, em meio ao caos no aeroporto , as brigas para embarcar ( nesta hora todo mundo tem saudade de casa), e uma paciência infinita, cheguei no balcão após quatro horas e meia de fila. E ali estava aquela moça robô que olhou para mim e falou:
-"A senhora está na executiva." Quase desmaiei.
Nem quis argumentar, mas descobri que ali havia um pedido e uma transferência de milhagem.
Recebi o cartão de embarque carimbado: executiva. Um presente de natal. Um presentão de uma de minhas priminhas queridas que mora longe daqui.
Me lembrei de um dia em que ela me visitava no Rio e falou:
_"Você plantou muito. É hora de colher."
Voltei com os pés nas nuvens. E o coração agradecido. Mais uma vez.
Hoje é terça, 4 de janeiro, está chegando a hora de enfrentar meus médicos.
Bom trabalho queridinhos.

15 comentários:

IsaLenca disse...

Conheço bem a a diferemnça pois vajo bastante. Mas agora sempre em económica. As diferenças já não são assim tão grandes (pelo menos nos voos internos Europeus). E as hospedeiras também já não são aquelas belezas simpáticas....agora há imensos- cada vez mais- "aeromoços"- mas nem assim mais charmosos.... Para colocarmos as malas de mão quase que tenho de subir em cima do banco e ninguém ajuda....ficam a olhar....enfim....mudam-se os tempos e mudaram-se os comportamentos.
O bom mesmo é ter a possibilidade de viajar e, com simplicidade e olhos bem abertos ir conhecendo novas pessoas, lugares e culturas.

Eliane, desejo-te tudo de bom para este Novo Ano. Que seja o ano da vitória e, quem sabe, o ano em que poderás viajar até este lado do Atlântico!

Bjs

Vera do sulllll disse...

Bom Dia Eliane!
Viajar de qualquer forma é bom, se for de avião melhor ainda. É claro que no fundo somos todos iguais,queremos conforto e bom tratamento, alguns são mais iguais podem viajar de forma melhor, porém o objetivo é que é o importante, conhecer lugares, pessoas e principalmente realizar sonhos.
Continue a sonhar e a realizar seus sonhos. Bons encontros e notícias boas com seus maiores amigos , os médicos.
Bjs do sul,quente e abafado, com algumas chuvas.

Eliane Furtado disse...

Por aí querida, por aí.
Vôos europeus.
Aqui bem parece mais um trem do metrõ empilhado kskskskks
Mas viajar é sempre uma beleza.
Que bom ter vc aqui Isa e com este sotaque amigo.

Eliane Furtado disse...

Esta é a palavra Veroca: conforto. Só isto. O resto é firula.
Agora só quero conforto!
Aqui tb chove sem parar.
Veroca, confesso que estou exausta. E não é da viagem. Lá vou para as mãos dos meninos de branco.

Zélia Guardiano disse...

Eliane, minha querida
Além de tudo isso, ainda tenho pavor de altura: já pensou a minha situação?
Mas, vamos lá: Fé!
Os meninos de branco só lhe darão boas novas...
Certamente!
Abraço apertado, querida!

chica disse...

Coisa boa que agnhaste esse presente, bem merecido! Eu só conheço a "sardinha em latta",rsrs...

beijos,tudo de bom,chica

Eliane Furtado disse...

Chica, sardinhas enlatadas. Mas que vale , vale!

Eliane Furtado disse...

Eu tenho pavor e dos meninos de branco. Do que eles vêem e falam ksksksksksks
Mas são uns colírios.
bjs Zelita

Anônimo disse...

Ih Eliane,
eu conheço bem tudo isso, pois vivo viajando. Sou formada em aeroportos e aviões. Tenho passado cada uma... Mas, se paro de viajar, acho falta, me dá crise de abstinência, rsrs.
Querida, boa sorte com os médicos, boas notícias. Bjsssssss

ONG ALERTA disse...

Viajar é buscar novos energias, beijo Lisette.

Lucia Lombardi disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, ISSO ACONTECEU COMIGO QUANDO PEGUEI UM VOO PARA NY-USA PELA JAL, UMA CIA JAPONESA, O VOO LOTADO, MAS A PRIMEIRA CLASSE VAZIA...AI FUI DE PRIMEIRA CLASSE!!!
BENCAO DEMAIS NE!!!! BEIJAOOOOOOOOO

Maria Cecile disse...

Boa noite Eliane!
Você é muito querida. Por isso acredito que ainda vais colher muitas flores, alegrias e presentes surpresas como esse nessa vida.
Um beijo amada!

*Mi§§ §impatia* disse...

Realmente foi um presentão...rs
COmo foi no médico, querida?
Beijos.

Eliane Furtado disse...

Simpatia, pula esta parte. Hje tem outro. A coisa é feia querida, mas a gente vai brincando por aí.

Daniel Savio disse...

Hua, kkk, ha, ha, ri um pouco, pois a ponte Rio-São Paulo tem esta mesma confusão, a minha sorte que devido a frequência de vôos eles não vão lotados.

Fique com Deus, menina Eliane Furtado.
Um abraço.