segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vidas que se cruzam


Bom dia amigos. É interessante como Deus prepara tudo direitinho, embora muitas vêzes a gente fique pensativa diante de alguns revezes. Os laços, por exemplo, dos quais eu tanto falo. Você conhece uma pessoa, por acaso, em uma determinada época e nunca imagina como ela será importante ao longo da sua vida. Mas as vidas que se cruzam vão criando histórias, aventuras, gargalhadas, abraços, lágrimas e mais. Cada uma vai vivendo seu destino como casamentos, separações, vencendo medos. Pessoas diferentes com ambições diferentes mas gerando laços até sem perceber. Uma apoiando a outra nas loucuras e nos acertos sem julgamento.
E assim os anos passam. Viver uma amizade assim é a benção que Deus oferece e você se dá conta depois de anos e anos. Mas amizade precisa ser alimentada. E generosa dos dois lados.
É por isso que dá sempre vontade de viver. Por pessoas assim. Triste não é morrer. Triste é deixar alguns poucos que amamos e aprendemos a querer muito.
Uma boa segunda, uma semana de vitórias e boas notícias.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vou invadir outra praia


Enfim o último final de semana de janeiro. Um mês marcado pela tragédia, pelo susto, pela luta árdua de alguns, pela dor de muitos. Os privilegiados tiveram férias e a cidade do Rio está sem identidade de tanta gente de longe. Passei no Leblon e em Ipanema ontem no final da tarde e não havia um lugarzinho para andar no calçadão. Lotado de turista.
A gente reconhece um turista de longe. Eu não fujo à regra. Quando estou invandindo outra praia, já sei que me olham com aquele jeitinho:-"NÃO É DAQUI." É com o solão prometido pelo meteorologia, o finde vai ser concorrido. E carioca esperto que pode dar uma fugidinha vai escapar do tumulto.
Pessoal, a vida é de tréguas, pequenos recreios e então é hora de mergulhar e olhar o infinito para pedir forças a Deus para enfrentar a nova etapa que já está aí batendo na minha porta.
Bom final de semana e até segunda-feira.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Apenas um desejo


Hoje faça apenas um pedido. E descubra um desejo. Apenas um. Daqueles simples que podem acontecer ou você pode fazer acontecer. Feche os olhos, imagine, acredite. Dê uma chance a você. Saia por aí, olhe em volta e deseje algo. E espere. É tão bom quanto temos desejos, vontade, idéias. Tem gente que nunca quer nada, tudo passa desapercebido, é indiferente aos detalhes da vida.
Passei tantos dias entristecida, com os desejos engavetados. Agora quero, preciso redescobri-los. Já abri a primeira gaveta.
Bom dia meus queridos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Todos merecem medalha pela luta


Ufa. Finalmente cheguei. Semana que vem espero voltar ao nosso horário normal. Aquele que varia da madrugada ao começo da manhã. Só que hoje começou a maratona: consultas, exames, avaliações e tudo o mais. Aí madruguei na sala de um dos craques.
Mas hoje o assunto é outro. Pequeno desabafo. Como vocês tenho admiração pela fé e garra do nosso ex-vice. Mas quero dizer que vim ouvindo o jornalista Ricardo Boechat pela radio BandNews contar um caso que nem sem como definir. Uma jovem de 38 anos morreu em um hospital do Rio, com médicos recusando a atendê-la. E desta vez a denúncia foi de uma enfermeira do próprio hospital.
Alencar tem sorte, tem fé, tem recursos, tem garra. Mas não morreria em uma maca. Tenho visto nas minhas andanças por aí como o ser humano é tratado em hospitais. Como gado. Ou melhor gado não. Porque os fazendeiros tem o maior xodó pelos deles. Eu diria que somos tratados como nada.
Alencar merece todas as homenagens. Mas milhares, milhões de guerreiros anônimos também. Ele ontem falou que a luta não é fácil. É duríssima. Nós sabemos. Só que a nossa é ainda mais árdua. Sem molho de chantilly.
Hoje me deu uma vontade enorme de cumprimentar parceiros de luta, eternos vencedores. Cada dia ganhamos um round. Um beijo a todos. São tantos e tantos guerreiros e gladiadores, que vocês poderiam gritar "presente" que nem na sala de aula.
Algumas amigas que me acompanham em alguns consultórios sempre ficam supresas e me perguntam: -"Mas tem mais gente do que da outra vez..."
-"É querida, é uma epidemia." E as enfermeiras confirmam!
Felizes aqueles como José de Alencar que conta com um staff. Mais feliz ainda sou eu, que nunca fui vice e sou cercada pela equipe mais cautelosa e comprometida do mundo com seus clientes.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O mergulho da renovação


Que preguiça! E este meu computador velhinho não tem ajudado muito. Todo mundo precisa de manutenção não é?! A gente pensa que nasce e vai ficar inteirinha sempre. Compra um aparelho novo e pronto: vai durar pra sempre. E não é bem assim. Tudo tudo precisa de recauchutagem.
Mas hoje acordei com uma vontade de dar um mergulho...Nada mais renovador não acham? Só que tive a notícia que o mar do Rio está impróprio. Além do mais a guerreira aqui ainda não consegue ficar totalmente de pé e dar uma caminhada. Mas quando a teimosia baixa...Estou sonhando com as águas morninhas do nordeste, com a água de côco barata, com a liberdade de deitar na areia. Já me conheço bem. Como o nordeste está longe e os meninos de branco no meu pé neste período, estou planejando ir mergulhar em Angra, na Costa Verde. Ficar com amigos, olhar o infinito, e sentar no deck à noite. Não é um luxo?
É isto que vou fazer. Mergulhar, mergulhar, mergulhar e sentir a vida bater no meu rosto e no meu corpo.
Bom dia queridos blogueiros. Que calor!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Recomeçando


Queridos, bom dia. Hoje abrimos nosso Blog com Mário Quintana para nos dar energia.
"Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça..."
E assim pelotão, em marcha!
Hoje dia 24 de janeiro os militares do Rio de Janeiro depuseram o presidente Washington Luís, semanas antes do fim de seu mandato. O poder foi entregue a Getúlio Vargas, chefe político da Revolução de 1930. Iniciava o período getulista ou a Era Vargas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

As pequenas vitórias


Na vida almejamos sempre uma grande vitória. De preferência em tudo que fazemos. É natural. Não somos criados para o fracasso. O que esquecemos às vêzes é que as pequenas vitórias significam muito em nossas vidas, e por ambição nos esquecemos disso. O maestro Eduardo Souto Neto compôs o tema da vitória, que foi gravado pelo grupo Roupa Nova, meu preferido e que marcou momentos radiantes da minha vida. A música até hoje simboliza as vitórias do espetacular Airton Senna.
Mas sempre que conquisto algo bem pequeno, cantarolo esta canção. Esta e muitas do Roupa Nova, que me levam de volta ao passado de conquistas, felicidade e pequenas vitórias.
Um bom final de semana. Espero já voltar totalmente recuperada com o gostinho de mais uma pequena vitória.
Um beijo pra todos! Até segunda torcida querida!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A pequena sobrinha cresceu



Eu não me lembro o dia que fiz dois anos de idade. Mas minha mãe se encarregou de me deixar um arsenal de fotos, histórias e coisas boas. Pelas fotos foi um festão. Bolo sempre da madrinha querida. Uma portuguesa talentosa. Pensem bem: fazer dois anos! Quanta vida pela frente, quantas descobertas, quanto estudo, uma construção de amizades.
Lembro bem daquela linda trouxinha rosa, toda perfumada que eu ia buscar pra tomar conta. Levava pra praia, para praça, víamos TV e quando mais crescida eu ia buscar no colégio. Ela parava na barraquinha da Kibom e empacava. Olhava pra mim e eu falava. Hora de jantar. Ela nada pedia mas não saia do lugar. Quem resistiria. Levava quase a carrocinha toda.
Hoje, 21 de janeiro, a trouxinha rosa de cabelos lourinhos está comemorando -toda boba com razão- os dois anos especial de Valentina. Lourinha, a cara do pai, independente, simpática, engraçada e já uma pogliglota. Tenho a imprensão que vai ser solta e quem sabe seguir os passos da comunicação. Não dúvido.
Em dezembro deste ano estreitamos nossos laços e em fevereiro tem mais.
Quando cheguei na casa dela, ela correu com o livro da cachorrinha e foi direto pra mim. Trouxe o livro na página aberta com o meu retrato apontou e disse: tia Lili.
Amor de mãe pra filha. A trouxinha rosa que, hoje, é uma linda loura executiva ainda vai contar muitas histórias para V. sobre a tia Lili. Tenho certeza.
Parabéns queridos sobrinhos. Deus abençoe os caminhos de vocês.
Bom dia amigos. Buá buá, quero fazer dois anos de novo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Inveja tem cura?


Esta é boa. Estava lendo uma notícia em um site da internet e o título me chamou a atenção:
-"Saiba como reconhecer a inveja e aprenda usá-la para melhorar." A lebre foi levantada pela psicanalista Rita Maria Manso de Barros, professora da UERJ e autora de uma tese sobre o tema. Mas por que sentimos inveja? E o que podemos fazer para reconhecer quando o invejoso somos nós?"A inveja aparece quando reconhecemos em alguém uma qualidade que gostaríamos de ter, mas acreditamos que não temos, ou não podemos ter", diz. Se parasse por aí, seria quase uma admiração. Mas quando, por causa de nosso sentimento de impotência, essa admiração vem acompanhada daquela vontade sofrida de destruir o bem alheio, isso é inveja. "A dificuldade de se admitir esse sentimento vem exatamente do fato de que isso seria admitir uma falta ou impotência que acreditamos ter". A vontade de destruir que acompanha a inveja é muito facilmente observada em crianças que, por exemplo, quebram o brinquedo do amiguinho. Nos adultos é mais discreta e costuma aparecer principalmente por meio da fofoca. Dizem que a inveja é mais ligada às mulheres. Será mesmo? Conheço cada homem invejoso...
Como todo mundo sabe que não é perfeito, todo mundo está sujeito a invejar quando se depara com alguém que tem exatamente aquilo que nos falta.
Assunto muito complexo não é pessoal? Todos negam que não sentem inveja, mas no fundo...aquela pontinha está sempre lá.
Bom dia. Hoje é feriado mas só no Rio de Janeiro. Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A presença


Hoje em dia as pessoas são muito ocupadas. Vivem mergulhadas em suas questões. Elas amam demais os amigos mas são incapazes de doar a eles 10 minutos de seu tempo. Não percebem que uma presença, bater um ponto pode ser mais importante do que um amor sem fim. A presença de um amigo faz toda diferença. Toda. Uma distração, uma risada, um alô, mas não. Alguns acham que internet e telefone bastam. Não é assim. Já vi gente chorando horrores em enterros por alguém, mas nunca vi fazer uma visitinha. E tem aquela clássica frase: -"Olha se precisar é só chamar..." Mas como? Você sabe que o oferecimento é sincero, mas o tempo dela não cabe nada.
Hoje li nos jornais a atitute de um amigo que alugou um helicoptero e foi resgatar outro amigo na região serrana. O fotógrafo Oskar Sjostedt em um gesto desprendido largou tudo e foi à procura de uma fazenda no meio das montanhas de Teresópolis. Lá estava sua turma, quase sem comida.
Entendo que isto é um gesto isolado. Estou falando apenas da presença diária. Uns minutos dedicados ao seu amigo. Pense nisso.
Bom dia a todos

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sou filha da serra



Uma das comoventes entrevistas que ouvi pela televisão sobre a região serrana foi de um senhor humilde, com mais de 70 anos, que segurava uma trouxinha de roupa e utensílios. Ao ser perguntado pelo repórter para onde ia agora, ele olhou e disse:-"Vou ficar aqui. " Porque, reagiu o repórter. "Porque sou filho do lugar."
Eu me sinto assim. Sou filha da região serrana, mesmo tendo nascido no Rio de Janeiro. Pertenço aos lindos lugares por que tenho paixão. Vivi grandes momentos em Frigurgo e lindos passeios. Adoro cortar a estrada Itaipava Teresópolis, que começa no hoje destruído Vale do Cuibá e atingir Teresópolis para ver amigos. De lá sigo a Terê Fri e chego à Nova Friburgo e ainda passo pela fábrica dos lindos e chiques cobertores. Os passeios na serra são imperdivéis.
Falar de Petrópolis e seus arredores me enche de orgulho e lembranças. De Secretário, das empadinhas de Nogueira, das hortaliças fresquinhas de Correas-o melhor clima do Brasil -, do Vale da Videira, dos restaurantes do Cuibá, das fazendas do Brejal, dos caminhos extraordinários do Rócio onde pode-se andar à cavalo, do restaurante da Amelinha, das trutas, da Igrejinha. O ex-governador Lacerda foi quem desbravou o Rócio. Itaipava meu centrinho de compras com aqueles carros de coleção indo e vindo, ponto de encontro entre amigos no Horto. Araras com todo seu charme gosta de ser bem seleta em tudo.
Mas sou mais filha ainda de um vale, onde as paineiras estão por toda parte, o silêncio só é interrompido vez em quando, onde a água é abundante e os vizinhos se conhecem desde sempre. Pertenço a um lugar que já foi abrigo de escravos dos senhores ricos da Mosela, onde as pessoas sentem frio e preferem viver em outro bairro. Isto é ótimo porque assim não há invasões e por isso é terra abençoada e tombada.
Mas não digo o nome para preservar nosso recanto. Mas quem chega tem sempre o chá de capim limão à espera.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Minhocas incomodam


Bom dia. Ando meia atrasada em nossos encontros. Hoje, por exemplo, achei que não conseguiria. Ficar de pé. Também...é pré-operatório, exames e exames, monte de consultas, notícias ( nem me perguntem), o procedimento e o pós. Só mesmo um guindaste para me levantar.
Mas apesar desta saga, sempre achei que contra os leões a gente consegue lutar, mas as minhocas...
Minhocas são aqueles probleminhas insuportáveis que exigem de você um sinal, uma providência.
E segunda-feira é o dia delas me cercarem. A geladeira quebrou, hora da feira, o que vai fazer para almoço, jantar (ora sei lá!) , resolver Receita Federal (deteeeesssto a Receita.), tintureiro e eu exasta. Não é à toa que elas vivem enterradas. Mas quando resolvem sair...
Não há o que fazer e reclamar aumenta a angústia não é?
Uma segunda de rotina para vocês, sem minhoquinhas e leões para enfrentar.
E meu bom dia especial a todos os amigos queridos, fornecedores, ao meu hotel predileto lá na região serrana. E é claro aos meus meninos e Manoela que tão bem cuidam do nosso pedaço e de nossos Shiro e Kinsei.
Itaipava,Terê e Nova Friburgo já já vão se reerguer majestosas. Conheço aquele povo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Anjos regam a esperança


Nos últimos anos tenho constatado que sou cercada por alguns anjos, além do meu próprio anjo da guarda. Se não fosse assim, como estaria de pé? Força, coragem, garra determinação são importantes sim. Mas sem anjos... Eles cuidam de nós. Especialmente quando você está cansada e nada consegue ver.
Em 2009 sofri a única decepção destes anos duros e de desafios. E sei que foram alguns anjos que me levantaram. Voavam em minha volta, riam, me arrastavam para a vida e me mostravam que aquilo que não era absolutamente nada. Que o valor estava em tudo que me rodeava. E estava. Eles são dotados de inteligência e de vontade. São nossos companheiros por toda a vida. E eu aprendi. Sei disso. Me dão calma e serenidade em momentos dificílimos. E regam todos os dias minhas esperanças.
Bom dia meus queridos amigos, anjos do Blog que não me fazem desistir de escrever!

sábado, 15 de janeiro de 2011

De mãos atadas


Há anos vejo acontecer semana após semana as invasões nos morros da região serrana. E não há nenhuma providência. Fenômenos naturais não podemos prever ou amenizar. Mas podemos sim ter mais cuidado e pulso político para tomar atitudes.
Assisti toda esta tragédia na U.T.I, ao lado de uma mãe desesperada com seu bebê de seis meses e outra com o filho de oito anos. Sem falar no meu próprio sofrimento.
E o pior de tudo...de mãos atadas.
Mas vamos nos levantar. Mais uma vez. Todos nós.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Apenas empurrem!


Há mensagens que nos tocam profundamente. Ainda mais em dias especiais. Pois ontem recebi uma dessas que nos levam às lágrimas. Acho que é um texto bíblico.
Deus apareceu para um homem e disse que tinha para ele um grande emprego. Empurrar uma grande rocha em frente a cabana onde morava. O homem obediente cumpriu a tarefa por anos. Só que ela nunca se movia. Aí Santanás entrou em ação e falou: desiste, faça um mínimo de esforço ao dia, a pedra não se move mesmo!
O homem decepcionado e frustrado resolveu -antes de desistir -falar com Deus. E explicou seus sentimentos e seus esforços em vão. E Deus respondeu com ternura e amor:
Meu filho você tem cumprido sua tarefa. Já viu o que você se tornou? Tem braços e pernas mais firmes, apesar das adversidades, você lutou. Filho, você não falhou. Cumpriu sua missão. Eu nunca disse para mover a rocha. Apenas disse para empurrar. Eu a moverei para você!
Bem amigos, aí está a nossa grande tarefa: continuar empurrando a rocha. Seja do tamanho que for.
E é isto que todos nós temos feito. Um grande beijo em todos. Volto breve ao Blog. Me ausento por algumas horas.
E lembrem-se: apenas empurrem, apenas empurrem!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chega de barulho

A gente se acostuma a muita coisa ruim, não acham? Por exemplo, o barulho. Tem coisa mais insuportável do que você querer, precisar e estar em sua casa para descansar e aquela confusão rolando na rua? Isto é bem típico de grandes cidades.
O barulho é aquele som indejável que quando forma o conjunto de vários enlouquece qualquer um. O verão é uma estação quando o barulho é pior. E ninguém respeita nada nem ninguém. Por aqui, o amanhecer no verão é assim: passa a moça que vende coisas na esquina cantando cedinho. Ela pensa que é barítono. Depois começa a obra mais antipática da rua, que derruba a linda e única casa do bairro. Tem caminhão, trator e o conselho de operários para colocar tudo para dentro por uma passagem estreitíssima.
Quando você pensa que tudo vai acalmar, tocam os sinos da igreja. São lindos, mas se você não estiver preparado leva o maior susto. Não adianta reclamar com ninguém. A turma do barulho é abusada mesmo. E a lei? Que lei?
Ouvir som alto não é privilégio de quem habita andares baixos. Minha prima que mora no vigéssimo sexto, de frente para o mar, está fora de si. É que rola baile nos quiosques da praia até de madrugada. Um luxo. Está incluido no IPTU ksksksks.
Não pensem que estou azeda hoje não. Apenas um pouco ranheta ksksksks.
Ah e não tem jeito mesmo, lá vem as lindas criancinhas das comunidades do Chapéu e do Babi. É a colônia de férias mais simpática do pedaço e o meu despertador no verão. Elas passam felizes cantando palavras de ordem aos gritos empolgadas sob o sol do verão. E se chover? A situação é a mesma. Afinal está o maior calor.
O show da Amy Winehouse deve ser menos barulhento.
Bom dia queridos parceiros.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Depois dos 40...


E vamos remando. Hoje é segunda-feira, dia 10 de janeiro, semana que promete por aqui.
Estava lendo uma daquelas pesquisas americanas que garante que é aos 40 anos que a mulher tem seu auge sexual.
Mulheres de 31 a 45 anos são mais folgosas. Será? Acho que depende muito da mulher. Mas o estudo diz que as mulheres mais jovens, além de terem intervalos grandes entre uma relação e outra, também são as que tem mais dificuldade de chegar ao orgasmo. Tanta coisa para pesquisar e os cientistas continuam neste assunto. Mas eu gostei foi da conclusão: para muitos especialistas é na meia-idade que as mulheres atingem a plena confiança sexual. É aos 40, afirmam sexólogos, que elas sabem o que querem na cama e não tem medo de compartilhar com o parceiro seus desejos.
Agora este termo " meia-idade" não está com nada e nos deixa mais velhas. Porque não dizer madurinhas, bonitonas?!
Não sou especialista, mas penso que as mulheres sabem o querem em tudo. Algumas desde criancinhas. Seria maravilhoso que a maioria dos homens também soubessem!
Bom dia torcida.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Calor tira a inspiração


Este negócio de verão definitivamente não é comigo. Que a estação é bonita lá isto é. Mas calor insuportável, tudo lotado, os preços altos e turistas por todos os lados estão deixando o Rio diferente. Nunca vi a cidade tão cheia. E olha que a brincadeira está só começando. Vocês precisam ver como o preço da água de côco subiu. Quer ir ao seu bar e restaurante preferido? Esquece.
O melhor programa deste domingo e ficar em casa no ar refri e depois passar à tarde no Caminho dos Pescadores, no final do meu bairro charmoso. A outra boa pedida é parar no quiosque de sempre depois das seis e sentir a brisa do mar. Claro que bem acompanhada para jogar uma conversinha fora.
Bom domingo turma. O calor me tira a inspiração.
Tô indo rever meus amigos da radio Tupi, depois de tanto tempo. Lá vou eu aproveitar aquele ar glacial do estúdio.
Bye, bye.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Troca de sonhos


Estava assistindo um seriado americano chamado "Judging Amy", em um canal de assinatura, quando um dialógo entre mãe e filho me chamou a atenção. O filho queria por queria saber se o pai tinha sido feliz vivendo uma vida de corretor de seguros, ao lado de mulher e três filhos. Ele havia descoberto que o pai tinha aberto mão do curso medicina em Yale, uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos, e questionava esta decisão.
A mãe, a extraordinária atriz Tyne Daly, pouco conhecida por aqui, explicou que o marido tinha desistido de ser médico porque ela havia engravidado e ele então achou que não poderia perder estes momentos de contruir uma família. A medicina o absorveria por completo.
O filho revoltado então perguntou:
-"Ah, então ele desistiu do sonho de ser médico para ser um simples corretor e ter uma família?"
Calmamente a mãe respondeu:
-"Não. Ele apenas trocou de sonho. Construir uma família era mais importante para ele."
Muitas vêzes as pessoas questionam sobre nós e nossas decisões. Porque não fizemos isto ou aquilo. Porque perdemos chances de realizar se temos algo extraordinário bem nas mãos ou na nossa frente.
Não. Não é nada disso. Apenas trocamos de sonhos. De um para outro maior. Simples assim!
Hoje é sábado, 8, dia de praia, piscina, de short, de refrescar a cabeça, o corpo e a mente.
Aproveitem.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cidades do coração



Olá amigos. Existem datas que marcam e existem cidades que não saem do nosso coração.
Vocês já experimentaram a sensação de chegar em algum lugar e sentir aquela paz de espírito, sentir que o "seu eu" se acomoda e aquela cidade já foi a sua algum dia? Pois bem, a primeira sensação que tive assim foi em Poços de Caldas, nas Minas Gerais. Ah cidade inesquecível! Creio, creio não, tenho certeza que as cidades do coração nos pertecem um pouco porque lá vivemos momentos memoráveis. De pura alegria e felicidade, de sonhos e pensamento no futuro, de tranquilidade, e que elas guardam nossos segredos.
Quando garota ia muito para a casa de uma amiga em Barão de Juparanã, no interior do estado, lá pelos lados da cidade de Vassouras. Que liberdade! Minhas recordações hoje não param aí. Poços, Juparanã, Petrópolis e seus arredores, São Paulo da juventude e grandes amigos, São Miguel do Gostoso, a Pipa, Maragogi, a Praia do Carneiro, todas no nordeste. Puxa hoje estou cheia de recordações. Lá distante, me apaixonei por Berna, na Suiça, e deixei em Nova Iorque grandes momentos vividos. Por isso talvez eu tenho precisado voltar lá. Reencontrar um pouco do que fui. Soube que a "Grande Maçã" garantiu o título de maior destino turistíco dos Estados Unidos superando Orlando. Em 2010, a cidade recebeu 48,7 milhões de turistas. Acho que agora perdeu a graça. Muita gente. Mas quem esquece Times Square e anda pelas ruas do Greenwich Village descobre uma outra cidade.
Bem queridos, pensei que hoje não estaria aqui. Mas Deus traçou novos planos. E eu os sigo.
E assim que puder, vou traçar um novo para mim: desvendar mais um destino para guardar junto a tantos no coração.
Fotos: NY majestosa e eu -em paz por ter voltado- ao Greenwith, um dos bairros meus preferidos.




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bem acompanhada


Existem datas muitos especiais pra gente. Algumas tão marcantes que não conseguimos nos livrar delas até o último momento de nossas vidas. Assim é 6 de janeiro para mim. Dia de Reis. Dia de desarmar a árvore de natal, os presépios, dia de fazer simpatias, dia de comer romã. Para os católicos marca a visita dos três reis magos -Belchior, Baltasar e Gaspar- ao menino Jesus. Quando era pequena me contavam que os árabes comemoram no dia 6, o ano novo.
Hoje, neste Dia de Reis, minha vida sofreu outra reviravolta. Foi exatamente na noite do dia 5 para o dia 6. Mas a energia desta data colocará tudo no rumo novamente. Porque eu acredito na força espiritual do Dia de Reis.
Foi em um dia 6 de janeiro que minha mãe nasceu. Foi em um 6 de janeiro que ela casou. Um ano e meio depois batizou meu irmão. E foi exatamente às cinco da tarde de um dia 6 de janeiro que fui chamada por meu pai no trabalho. Minha mãe havia decidido partir no Dia de Reis, data que amava de paixão e que comemorava com fervor.
Hoje não sei bem o que a vida me reserva. Mas sei que estarei bem acompanhada. Mais do que em outro dias.
Amigos, ainda não é certo se volto ou não amanhã. Mas me aguardem tá?!
Beijos

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Certezas e incertezas da "dolce vida."


Sinto hoje uma enorme apreensão. Uma pena de que os caminhos sejam tão árduos para alguns. Vejo a luta do ex-vice José Alencar e penso na resistência dele em viver. Lembro das palavras de Flávio Cure, meu clínico: -"Você tem que lutar!" Otimista e perseverante ele não aceita outra hipótese quando fala comigo.
-"Se existe um problema, uma doença, há um tratamento," ele afirma.
Mas no fundo Flávio sabe da fatalidade, da apreensão escondida e da cabeça cheia de incertezas.
Aliás qual de nós não vive cercado delas: as incertezas?!
Mesmo diante de tantas é preciso acreditar que a vida é bela e prosseguir. E seguir um pouco da ideía de Guido, o pai italiano, do filme que ganhou um Oscar. Lembram? Graças ao bom humor, otimismo e criatividade, o ator Roberto Benigni consegue fazer com que seu filho acredite que ambos estão participando de um jogo, sem que o menino perceba o horror do campo de concentração no qual estão inseridos.
Guido, com empenho, consegue transformar momentos terríveis em doces cenas que a vida é uma brincadeira.
E não é?
Bom dia parceiros e amigos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Com os pés nas nuvens


Bom dia. Vocês já viajaram de classe executiva alguma vez? Não? Então esqueçam e continuem na econômica. A econômica é demais. Bancos apertados, filas e mais filas para banheiros -depois do jantar então...- criancinhas empolgadíssimas com as férias , e muitas, mas muitas bagagens de mão que podem cair em cima da sua cabeça. Mas não adianta que eu não desisto de viajar, nem os brasileiros. Está no sangue. Mas a econômica nem sempre foi assim. Mas com a facilidade de prestações, milhagens e etc..., a coisa ficou feia. Depois de viver o caos em aeroportos, o fura fila de autoridades, a encarada da Federal se você é um terrorista ou não, você finalmente chega aos bancos da econômica.
Há muito tempo não entrava na classe econômica. Mas era pegar o largar. Com esta estória de procedimentos caros não tinha a menor chance de ir confortavelmente na classe superior. Que sufoco. Melhor nunca conhecer o bem bão. Mas o objetivo final valia à pena, então...
A comidinha estava razoável, mas acabou a estória de limpar as mãos na toalha, fone é vendido a dois dólares e as comissárias são protocolares desde que você na extrapole pedindo coisas fora de hora.
Na chegada ao destino todos querem fugir por uma única porta ao mesmo tempo. Mesmo com os avisos luminosos ligados e o comandante suplicando que todos permaneçam sentados. Ele quer ficar sentado porque está lá na cabine no maior conforto.
Eu falava para mim mesmo: " pare de reclamar, não seja mimada, olha o que você conseguiu, deixa de ser metida..."
Mas impossível não lembrar dos bons tempos da executiva.
Outro dia falei aqui que pequenos milagres acontecem. E Deus tem sido generoso. Na volta, depois de uns dias deliciosos, em meio ao caos no aeroporto , as brigas para embarcar ( nesta hora todo mundo tem saudade de casa), e uma paciência infinita, cheguei no balcão após quatro horas e meia de fila. E ali estava aquela moça robô que olhou para mim e falou:
-"A senhora está na executiva." Quase desmaiei.
Nem quis argumentar, mas descobri que ali havia um pedido e uma transferência de milhagem.
Recebi o cartão de embarque carimbado: executiva. Um presente de natal. Um presentão de uma de minhas priminhas queridas que mora longe daqui.
Me lembrei de um dia em que ela me visitava no Rio e falou:
_"Você plantou muito. É hora de colher."
Voltei com os pés nas nuvens. E o coração agradecido. Mais uma vez.
Hoje é terça, 4 de janeiro, está chegando a hora de enfrentar meus médicos.
Bom trabalho queridinhos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Simplicidade é a minha resolução em 2011


Dizem que os ingleses tomam uma resolução a cada ano novo. Escolhem, decidem, falam sobre ela e seguem em frente. É como escolher apenas uma meta, um objetivo e focar nele nos próximos meses.
Mas devo confessar que neste novo ano não vou me preocupar com isto. Apenas em viver e seguir adiante. A única coisa que decidi é que quero simplicidade. Nas escolhas, nos gestos, no dia a dia, na forma de viver. Nas conversas com pessoas do meu jeito e no trabalho. Não quero complicar nada. E nem nada sofisticado.
Descobri que há tempos já venho tomando esta resolução. E isto ficou bem claro neste periodo de viagens e trégua que tive. Vi pessoas comprando sem parar, frequentei ambientes chiquérrimos e observei valores de um e de outro. Mantive minha personalidade, minha postura diante do consumo e adorei -mais uma vez - ter escolhido pela simplicidade. É assim que quero meu 2011: quieto, sem muitos agitos, de extrema coragem e enfrentando, enfrentando, enfrentando...
Meu primeiro bom dia de 2011 a vocês grandes parceiros e companheiros de todos os dias.
É hora de retomar à luta. Sem grandes complicações.