sábado, 27 de fevereiro de 2010

As palavras e o vento


Hoje é sábado. Dia de guardar um pouco as palavras. Aliás o dia do descanso sempre foi domingo. Mas hoje em dia a gente trabalha tanto, luta tanto, que também é bom guardar um pouco de silêncio no sábado. Economizar as palavras, esconder um pouco a emoção, se livrar do cansaço da semana e sair sem destino. Aproveitar a brisa, o ventinho quando o carro começa a andar. Colocar uma roupa confortável e -em silêncio- guardar as palavras. Todas elas. As de amor, de dor, de incertezas, de ansiedade, as palavras que enfeitam as melodias, as palavras de lembranças boas e ruins. Enfim, as palavras.
Um dia Victor Hugo, o escritor e poeta francês, disse "as palavras tem a leveza do vento e a força de uma tempestade."
Para mim elas são o começo e o fim. Tem a leveza do vento, a capacidade de transformar tudo, de tocar profundamente e como disse o poeta "a força de uma tempestade." Elas são a expressão de todos os sentimentos. Mas hoje vou deixá-las guardadas. Só hoje. Outras jogarei ao vento. Só hoje. Quero poder renová-las. Hoje medirei algumas palavras. Deixo todas elas com vocês. Quero só - e mais uma vez - deixar meu agradecimento pelas lindas postagens incentivadoras nessa semana que se foi.
Voilá! Acabei sem palavras. Vou renová-las!
Aproveitem! Muito!






sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sexta de assuntos mil no Blog


Sexta -feira deliciosa, com temperatura amena, com gostinho de fim de semana. O Plantão da Lili foi apurar e viu que a Globo liberou Roberto, o Rei, para ir no Programa da Hebe, leu que a funcionária da lotérica do Sul admitiu que esqueceu de registrar o bolão dos pobres azaradinos -detesto esta palavra -, a Orca já tinha atacado e matado outra treinadora no Canadá - que irresponsabilidade! Mais ainda: isto se chama auto confiança em excesso.
E aquela mãe que perdeu o filho por casa da disputa entre dois médicos vaidosos? Disputa pelo plantão. Essa não. Sempre disse que há médicos e MÉDICOS . Conheço bem a direferença desde criança. Agora então...
E falando em autoconfiança em excesso, a gente perde qualquer parada quando pensa que ela está ganha. O jeito é viver na maior humildade, matando um leão por dia, observando, entendendo a vida e comemorando cada vitória sem expectativas.
Agora é preciso se inspirar na frase que recebi ontem:
" Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe onde ir." Boa né? Mas hoje deixo só mais uma pérola preciosa. Não resisti não resisti. Para as mulheres românticas, apaixonadas e ludibriadas.
É só um trechinho de um texto ótimo que a apresentadora americana Oprah Winfrey escreveu. Um dia, coloco ele todinho aqui. É uma verdadeira flecha para quem está adormecida e iludida.
"Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe; se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.
Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas. Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer."
Depois dessa heim... mudar de rumo total!
Lá vou eu feliz tirar bolsinhas de gotas, agulhinhas curativas e viver a liberdadeeee de uma semana sem fios que me estrangulam.
Boa sexta!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A poeira vai ter que baixar!


Bom dia blogueiros amigos, visitantes, olheiros sempre amados que estão por aqui.
Estou vivendo um redemoinho. Redemoinhos não são tornados, aquele fenômeno violento que devasta você, vira filme em Hollywood, e varre tudo que está pela frente. Shiii, agora fiquei em dúvida. Vivo um redemoinho de um lado e acho que um tornado desde 2007. Estou frita. Mas continuando...
Os redemoinhos são conhecidos como pés- de-vento. O redemoinho pode ser bem pequeno ou alcançar alguns centímetros ou metros de altura. Acho que estou no meio de um com metros de altura. E está levantando uma poeira... Dizem que eles se formam em dias claros sem nuvens, tranquilos e sob sol claro. O meu se formou em uma época assim. Em meio a uma vida tranquila e de sol. O meu se formou em um dia destes. É o momento propício para o redemoinho se formar: quando tudo está em paz. Estou tentando sair dele. Mas está difícil! Como diz a priminha Renata, a gente até consegue. Sai um pouco e acha que conseguiu. Ou salvo por alguém ou pela nossa própria determinação. Mas aí de repente, quando a gente pensa que está segura...lá vem a onda, ou melhor a poeira. Um sufoco. E a gente fica girando girando, pensando, pensando e fica sem forças para escapar de novo.
Não tem jeito. Não tem mesmo. O melhor é ficar girando e aguardando o momento que ele vai se dissipar. Ter fé que de uma hora para outra, ele se dissolve.
Já perceberam que não estou falando de doença, não é?Eu heim pessoal. Aqui não tem ninguém doente. Só em tratamento, tratamento. Estou falando é da vida. E outras "cositas más."

Ah para não ficar tão filosófica a postagem de hoje, vamos para uma novidade.
O Plantão da Lili está entrando no ar e informa as lapadas do dia.
-Mega-sena acumula novamente /70 milhões -Ôba, Lili vai lá apostar !
-Emoções positivas protegem o coração - Lili já sabia disto há muito tempo!
-Hebe volta dia 8 de março - Lili pressume que vai ser recorde de audência. Ainda mais se o Rei confirmar presença. Lili adora também o breguinha do Leonardo.
-Baleia mata treinadora no Seaworld, na California. Em 46 anos de existência do parque nunca havia acontecido um acidente. Lili fica triste por tudo e pelas criancinhas que assistiram. Mas informa que ama mesmo é o Magic Kigdom, na Flórida. E lembra que com animais, peixinhos e afins não se pode confiar totalmente. Nem Shiro!
-Lotérico do Sul acusa funcionária. Lili lamenta e se envergonha de patrão que não assume seus erros- em conjunto. Pobre funcionária.
-Senado aprova acordo que amplia para dez --hoje são cinco- visto para os Estados unidos. Lili adorou. Vai renovar já.
Bom agora vocês conhecem o plantão da Lili, que era exclusivo de uma só pessoa. Foi ela quem sugeriu que eu tornasse público. É um plantão diferente, onde Lili só dá manchetes que gosta ou a tocam. E com comentários próprios.
Querem ler sobre política e outros assuntos? Então comprem o jornal kskskskksks. Mas prometo que -como não sou radical como uns e outros - às vêzes posso falar de outras coisas. Prometo. Espero que tenham gostado.
Beijos mil. A previsão para o Rio de Janeiro é de chuva forte. Falaram que aconteceria de madrugada. E estou esperando, aqui no bairro charmoso, e nada! ...Ôba chegou...chove!



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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Faça o teste do amor!


Não adianta. Posso escrever sobre tudo, tudo mesmo, mas volto sempre ao lugar comum. Ao meu tema preferido: o amor. Pode ser cafona, está fora de moda( duvido), causar uma grande decepção, mas é inesgotável falar de amor. Outro dia me perguntaram quando eu vou escrever novas histórias de amor. "Atraídos pelo amor II." Eu ri e disse que em breve. E ouvi a seguinte frase: "você tem que escrever a minha história." É, ainda tenho muitas guardadas, muitas. E outras tantas renovadas.
Meu onco de ouro, Daniel Herchenhorn, quis saber qual será o tema do meu terceiro livro. Eu falei para ele. Ele gostou, ficou curioso, suspirou e me encheu de perguntas : "vai depois voltar para as crônicas?" Claro que sim. Sou uma cronista. Afirmo para vocês que meu terceiro livro é uma história de amor. Tão verdadeira quanto a dos dois primeiros livros. "Sentença" falou sobre o meu amor pela vida, "Atraídos" sobre os contos de todos nós. Bem, e o terceiro...por enquanto vamos deixar quietinho. Não consigo me livrar do amor. Alguém consegue?
Esta quarta será "punk" para mim. Deve ser por isso que eu acordei "viajando na maionese" e sonhando com histórias de amor. E também incentivada pela Tereza Lago, aquela que cuida da minha cabecinha que quer sempre mais. "Escreve, escreve. Sobre o seu amor", disse ela. O amor que sinto, o que divido, o que espero, o que realizo, o que me enche de mimos.
Estava pensando nisso quando vi o email do meu primo Helinho, que eu adoro. Ele me mandou lá do Canadá onde mora. Estou rolando de rir. E grata. Porque ele me fêz sair das nuvens e colocar de novo o pézinho no chão. O teste de amor que ele me mandou fazer é impressionante. Faça agora e descubra quem te ama de verdade.
1.Tranque seu cachorro e sua mulher ( ou seu marido) no porta-mala do carro.
2. Aguarde exatamente uma hora. Uma hora mesmo, senão o teste não dá certo.
3.Abra o porta-malas e veja quem estará feliz em te ver novamente.
....É impressionante! ksksksksksksksks
Pessoal, uma quarta-feira de vitórias e fé. Eu estou indo apreciar de camarote uma das mais lindas histórias de amor que tenho testemunhado. A paixão e devoção de um cisne por sua parceira, que juntos deslizam em um lago ao som de notas de amor.
Bom dia.





terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Eu não sou Sansão!


Porque os cabelos são tão importantes para o ser o humano? Se tem uma coisa que enlouquece homens e mulheres é quando eles perdem o cabelo. Conheço mulheres que tratam os fios de cabelo melhor do que tratam uma pessoa. Tenho amigas que tomam pílulas para fortalecer as madeixas desde cedo. São neuróticas com os cabelos. E os homens também. Estes então são engraçadíssimos quando começam a perder os primeiros fios. O pânico toma conta já na adolescência olhando o pai, o avô, tios para verificar o futuro visual dos cabelinhos. Nos últimos anos eles fizeram da máquina zero, moda permanente. Parecem um pouco apaziguados.
Tenho convivido com dezenas de pessoas lindas carequinhas. O último que conheci foi André, na semana passada. Vinte e poucos anos, surfista eu acho, gato mesmo e "totally bald." Os homens ficam uns fofos sem cabelos. Pobre das mulheres.
Os motivos para queda de cabelos são conhecidíssimos. Não vou enumerar.
Quando Cecil. B. DeMille adaptou para o cinema a história de Sansão e Dalila criou-se então uma lenda a mais em torno dos cabelos. Eles tem a força. Será? Acho que só a força da sedução. Será também?
Na história de Sansão se os cabelos dele fossem cortados, a força o abandonaria e ficaria fraco como uma criança. Sansão adormeceu no colo de Dalila, o grande amor, e uma noite ela, suavemente, cortou-lhe os caracóis dos cabelos. Sansão foi logo dominado pelo inimigo, exposto e humilhado. Mas em determinado momento, pediu a Deus que lhe devolvesse a força por instantes. Foi, então, que heroicamente, fez ruir os pilares, causando a destruição do templo e, a morte dos Filisteus, seus inimigos e de Dalila. E a dele também.
Adoro esta história. Mas fico feliz que a minha força não vem dos meus fios de cabelo.
Bom dia queridinhos. Que história é esta do grupo de Novo Hamburgo, no sul, que apostou, ganhou e não levou o prêmio de 52 milhões de reais da Mega Sena heim?! A lotérica simplesmente não repassou o talão para a Caixa Econômica. É para ficar careca de ódio! ksksksks

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Só é generoso quem tem a alma livre


"Cinquenta por cento da cura de uma doença está ligada ao carinho, ao amor, aos cuidados e ao apoio que uma pessoa recebe dos amigos, familiares e médicos." Foi mais ou menos isto que disse nesse domingo, no Fantástico, o jogador de volei Giba, em uma entrevista sobre a atriz Drica Moraes, e de como ela pode enfrentar emocionalmente a leucemia. Giba teve a doença quando era bebê e venceu.
Fico pensando na palavra apoio. Em "Sentença ou Renovação", meu primeiro livro, escrevo em uma das crônicas sobre um simples gesto que muda tudo na vida de alguém que lida com uma notícia inesperada, um diagnóstico surpreendente. Apoio é tudo mesmo. Pode vir através de uma risada, de dividir um côco na praia, de um email cheio de energia e com letras verdes de esperança, de um passeio sem pretensão( e sem falar em assuntos chatérrimos e doença) ou em um simples "alô."Mas descobri ao longo deste anos que nem todos são capazes de apoiar alguém. Jogamos expectativas em muitos que não conseguem nem sair do lugar, quanto mais apoiar ou abraçar alguém. Preferem se poupar, se defender de gestos e com isto negam solidariedade. Fingem que se preocupam mas no fundo não estão nem aí. Não conseguem lidar com nenhuma situação. Ainda mais, com aquelas limites. Esperar um gesto destas pessoas é a maior tolice. Em compensação, existe um exército -muitas vêzes desconhecido- que surge do nada e se mobiliza em segundos para lhe escorar. Um destes exércitos, de amigos, se mobiliza por Drica Moraes. Não sabem o que fazer. Correm de um lado, correm para o outro, mas se mobilizam de todas as formas. Com certeza estes gestos vão aumentar em muito a capacidade de lutar da atriz.
Apoiar é o mesmo que amparar, defender, encorajar, estimular, dar suporte ou como se diz em Portugal "colar" no outro. Não precisa estar fisicamente. Mas o outro precisa sentir aquela onda energética.
O apoio nem sempre vem dos parentes. Muitas vêzes vem é de estranhos. E de amigos. Amigos do dia a dia, de ocasião, de tribo, de laços de amor e de história. São abençoadas aqueles e aquelas pessoas que sabem se doar, enviar uma boa energia, uma oração, demonstrar em um simples gesto sua solidariedade e carinho. Quando a gente- às vêzes - cai, precisa mesmo é ver uma mão estendida ou um olhar encorajador. Como se ainda fóssemos crianças. Lembram? Uma ajudinha para prosseguir.
Abençoados os amigos de Drica que correm para coletar o maior número de doadores de sangue possível, abençoado o autor que já declarou que ela já está escalada para a próxima novela dele. Abençoado o Giba que venceu e não esqueceu e sempre que pode está pelo Inca e hospitais de todo o país levando seu sorriso vitorioso. Abençoados são os meus amigos e vocês todos que vem sempre por aqui postar e me sinalizar que estão presentes nesta luta árdua e silenciosa.
Hoje, dia 22 de fevereiro, vou precisar de coragem para sair de casa. Hibernei durante um bom tempo, mas é hora de ver a vida rolar. Não dá para ficar fora dela. Afinal, não escolhi viver?
Bom dia meu grupo de apoio. Sempre generoso, querido e divertido.
Boa segunda!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A vida e suas voltas...


Quando me formei pensei que fosse fazer carreira em jornal. Lembro que tentei um estágio no JB, mas acabei indo para o jornal O Globo. Na época mandei simultâneamente um curriculum para a radio Tupi e não deu em nada. O resto da história vocês conhecem: fui parar na televisão.
De uns tempos pra cá venho pensando nestas voltas que a vida dá e naquele curriculum que enviei para Tupi no começo da minha carreira. Não era hora para o rádio entrar na minha vida.
Ele estava reservado para fazer parte da minha nova história, da fase de maturidade profissional.
O rádio tem me amparado muito nesta nova etapa desafiadora.
Foi o Guto Graça, um talento que ainda será descoberto por uma grande rádio, quem me levou para participar do programa dele na histórica Metropolitana. Depois veio a Adriana Hercovitch que me abriu espaço para uma entrevista na Tupi com Haroldinho. Fui lá e ele me convidou para ficar. Isto já tem mais de um ano. Fiquei e agora tenho cadeira cativa. Aí conheci o Fernando, o Tonassi e a Sandrinha, Dra. Sandra, que me apresentou oficialmente à Palladino, querida Heloisa, e lá fui eu para a Globo.
Ah estes caminhos de Deus...
Nesta segunda vou recomeçar a trabalhar sem a mínima vontade. Talvez seja porque não me sinta confortável em ambientes que não sejam pura e simplesmente de comunicação. Aliás só existem dois ambientes em que meu espírito se aquieta: em uma sala de aula e nos veículos de comunicação.
Estou com uma vontade danada de desaparecer e ficar quieta em uma concha. Mas quando a Adriana falou que eu estava escalada para este domingo na Super Tupi, me levantei e senti aquele vigor. Deixar de participar do debate com aquela turminha divertida? Nem pensar...
Vou de qualquer maneira. A radio tem sido meu elixir da juventudade.
Falar sobre o prazer de trabalhar em rádio não dá uma só postagem. Muito menos uma só crônica ou um livro. Falar sobre este veículo dá um blog inteiro. E foi isto que fêz a jovem jornalista Isabela Guedes, filha de uma guerreira de luz que conheci através do Dr. Daniel meu médico. O blogdoradiocarioca é uma delícia de se ler. Vou só sugerir que a pauta da semana seja sobre o programa do Haroldinho, a história desta fera do radio, e seus alegres debatedores. A gente merece. E sobre o Haroldão, um ícone na história do radio brasileiro.
Convido vocês para conferirem o blog da Isa. E é claro ouvir esta turma divertida e bem informada neste domingo, dez da manhã, na Super Radio Tupi AM e FM: Programa Haroldo de Andrade. E também pela internet. Vou de qualquer jeito.
beijos!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Recuar é preciso!


Boa tarde blogueiros. Hoje não estou muito tagarela. Às vezes é preciso recuar alguns passos para poder avançar outros tantos. Já já eu volto com mil novidades.
Um beijo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ânimo pessoal. Agora o ano vai começar!


Acabou o carnaval. Em Brasília, ele continua. Também parece que o calorão chegou ao fim. Ou pelo menos deu uma trégua. Neste verão o Rio ficou 42 dias sem um pingo d'água. Sábado também termina o horário de verão. As aulas começam pra valer agora. Lá vem o imposto de renda, a Copa, as eleições, enfim a vida palpitando com responsabilidades. Neste carnaval o ator e compositor Arnoud Rodrigues se despediu da gente e a linda, engraçada e talentosa atriz Drica Moraes entrou de sócia para um clube especial, com a nossa torcida e certamente com uma pitada de humor.
Enfim, já estamos no ano do tigre e, graças, o sol entra em Peixes no domingo, 21 de fevereiro, trazendo -segundo os astros- chance de destaque financeiro e proteção do planeta Venus, o amor, e do planeta Júpiter que é pura expansão. Viva.
E lá vamos nós enfrentando a nossa luta, o cotidiano e pensando na frase do campeoníssimo carnavalesco Paulo Barros:
"...demora, demora, mas chega."
Fico com esta frase. Demora, mas a vitória virá!
Um beijo. Continuo em horários alternativos. Ninguém é de ferro! Afinal até segunda tem tempo...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cantar vitória antes da hora...



Nós, humanos temos este defeitinho não é?! Vez em quando a gente canta vitória antes da hora. Seja por vaidade, para contar uma pequena vantagem, seja porque acreditamos em nossas verdades.
Segunda de carnaval falei que naquela noite- só naquela - meu coração era vermelho e branco. Sim, porque na terça ele ficou colorido de azul. Mas tenho uma característica. Sou uma pessoa justa. Aliás como jornalista, sou uma observadora da vida. E neste saldão de carnaval, tenho que falar para vocês que a Unidos da Tijuca merece o título. Aliás, há três anos ela vem trabalhando para isto. O carnavalesco Paulo Barros já entrou para a história do carnaval com o seu próprio título. Como Arlindo Rodrigues, Fernando Pamplona, Joãozinho Trinta, o ótimo Max Lopes, a querida Rosa Magalhães, Paulo é o "must." Ousado, não tem medo do risco. Não tem receio de colocar pirâmides humanas, fazer mágica diante de milhões de pessoas, não canta vitória antes da hora e mantém aquele sorriso de vitorioso com ele mesmo. O sorriso de quem realiza com gosto.
Este carnaval foi diferente. Para ele, para os cariocas que colocaram de fato o bloco na rua, e para mim que estou fundando um novo bloco. Um carnaval maravilhoso por estar tão bem amparada apesar dos grandes trancos. Mas foi acima de tudo um carnaval do "despertar."
Despertar para outra realidade, enterrar cinzas de fato, consolidar laços de amizade e companheirismo, de sangue e apreciar a beleza de quem sabe ousar, ser diferente e mantém um largo sorriso ao saber que cumpriu o que prometeu com a sua escola e com a direção, consigo mesmo.
Sigo em frente meus queridíssimos, refletindo nesta quarta-feira ainda de muito calor. Feliz porque estou tão cercada. Feliz porque mantenho o meu sorriso como o Paulo carnavalesco. Sempre catando os meus pedacinhos e tendo a certeza que sou que nem os indios Nhambiquaras: ressurjo das cinzas. Se a Unidos da Tijuca não levar, vou ter que engolir. Mas quem disse que a vida é justa?!
Volto amanhã em horário alternativo!
Na foto, o presidente da Unidos da Tijuca e o carnavalesco que sabe arriscar!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Eu viajei nessa magia... do carnaval

"....O arlequim está chorando pelo amor da colombina no meio da multidão." hahahhaah. Bem feito.
Boa noite amigos, eu estou terrível.
Amo todas as escolas. Mas esta noite meu coração é vermelho e branco.
Beijos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O carnaval de 1984




Em 1984 um novo governador reinava no Rio. Ele havia sido eleito em 1982 e assumiu a pasta em 15 de março de 1983, ano da inauguração da Rede Manchete de Televisão. Desde sua candidatura, os donos da Bloch Editora o apoiavam. Enquanto a Rede Globo tentava de todas as formas fazer com que ele não assumisse o Estado do Rio. Mas Leonel Brizola se tornou o governador. E a Manchete inagurou em junho sua emissora. Ganhou a grande oportunidade de sua história ao transmitir o primeiro desfile das escolas de samba em um novo palco. Vou explicar: até 1983, o desfile das escolas no Rio, era realizado em instalações provisórias e com um monta e desmonta sem fim. O governador resolveu acabar com a orgia financeira das empresas e surgiu o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, de Oscar Niemeyer. Vi toda esta movimentação como repórter. Em 1983 fiz o carnaval da radio Nacional e simultâneamente (para teste) o da Rede Manchete já em fase de gravações de material para arquivo. Junto com o governador e a nova emissora, eu também entrava em uma nova fase de vida. Pessoal e profissional. A nova passarela do samba exigia uum estudo detalhado técnico para transmissão dos desfiles. A Globo então declinou o convite para a transmissão, mas a Manchete aceitou o desafio. Com um time de engenheiros e técnicos jovens e brilhantes, cheios de determinação, o departamento praticamente se mudou para a Avenida e megulhou nos detalhes. Um trabalho fantástico. Lembro-me bem deste ano inesquecível. Todos nós de camisas vermelhas e amarelas e com a letra M no peito, orgulhossíssimos. Ao nosso lado, os companheiros que faziam a Revista, que já era um sucesso de vendas. Conquistamos de cara o povo, os sambistas e o o Brasil. Quando entramos no Sambódromo em bloco só ouvíamos um coro: Manchete, Manchete, Manchete. O povo amava a TV que apoiou o Governador. Amava o novo, amava o espaço que dávamos para eles. Conquistamos também o respeito da mais ilustre concorrente naquela transmissão.
Ah o carnaval de 1984. De encontros e desencontros. Foi outro divisor de águas na minha vida pessoal e profissional. Eu quando era garota nem gostava tanto de carnaval assim. Mas minha profissão me deu tudo na vida. Tudo mesmo. E me despertou este amor escondido e apaixonado pelo carnaval e por todas as escolas de samba. Descobri os bastidores de carnaval na Rede Globo. Ali aprendi tudo que sei. Desde a venda de ingressos, os blocos da Rio Branco, os ensaios de madrugada( para desespero de minha mãe) na quadra da Portela com Wilma, porta-bandeira. Na Rede Manchete ganhei a consolidação, o respeito e vivi a paixão pelo carnaval e pela vida bem ali na Avenida.
Mas foi o ano de 1984 que marcou o meu carnaval. E foi um dos que reuniu os mais lindos sambas enredos da história. Contos de Areia da Portela, Skindó Skindó do Salgueiro e Yes Nós Temos Braguinha da Mangueira.
Meu diretor, Mauro Costa, me colocou na concentração naquele 1984. Eu queria ficar ao vivo, e fiquei muito injuriada. Todos queriam ficar ao vivo. Um status. Ele me jogou no lugar mais escondido, nos pré-gravados, mas sabia o que estava fazendo. Conhecia minha experiência e agilidade. Mas eu revoltada resolvi me desafiar. Me superar. Tive -para isso- o apoio de dois produtores competentes e da amiga Célia Serafim. De folga, ela colou em mim. Sabe tudo sobre carnaval a Célia. Ninguém passava por nós sem um flash, uma imagem, um registro. Fizemos barba cabelo e bigode. Resultado? O Momo de Ouro para a melhor repórter do carnaval. A Manchete me escalou para pré-carnavalescos, bailes, apuração, tudo. E eu lá. Firme. Foi um momento único na minha vida. Inesquecível. De encontros, desencontros, da constatação da doença longa de minha mãe e de uma nova etapa profissional na minha vida.
A Estação Primeira de Mangueira foi a campeã de 84 com o Braguinha. E nós os campeões de tudo. Jovens, brilhantes profissionais levamos também o título de campeões e encerramos o desfile e os trabalhos com um grande bloco atrás da Mangueira.
Bom mas isfo foi há vinte e seis anos. Chegamos em 2010. Mas 84 não dá para esquecer. Aliás nem um carnaval da Rede Manchete. Sei disso porque até hoje, ouço pessoas e sinto os sorrisos da minha geração quando conversam comigo.
Bem, mas passou. Olha o carnaval de 2010 aí gente!!! É hora de preparar a fantasia se você for brincar, hora de fazer as malas se você for descansar. Chegou a hora. Sei viver o carnaval de hoje. Mas não dá para esquecer. Oitenta e quatros horas no ar, no ano de 84. Todo carnaval é assim, sempre roda a vinheta na minha cabeça, sempre: "Pode preparar o seu confete que este ano na Avenida tem Manchete. " Ter não tem . Mas ela vive em meu coração.
Feliz carnaval, bom descanso, aproveitem. E recordem, acessem os links.
http://www.youtube.com/watch?v=lk2B4s6Duro
Mangueira, campeã de 1984
http://www.youtube.com/watch?v=rFMm7wcE0dg
http://www.youtube.com/watch?v=UVPpN3T_iUQ&NR=1

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Al mare



Há três anos minha amiga Didi, rainha dos transatlânticos, tenta fazer minha cabeça para sair de férias em um cruzeiro. Quando estive em Key West tive vontade de ir com outra amiga, a Claudinha, para um tour rápido até o Caribe. Fiquei fascinada com os tamanhos dos transatlânticos. Mas a sobrinha Gisela fêz e não me animou muito. E sabe como é, esta idéia de ficar confinada já não é muito comigo. Presa então com um bando...Resisti o quanto pude. Mas quando Haroldinho da Tupi me falou que o colega comentarista Washington Rodrigues ia todos os anos, ôpa?! Porque não tentar? Não deve ser tão ruim, pensei. Afinal, todo mundo tem que tentar. Fiz uma viagem de navio com meus pais na pré história. Na época, adorei. Hoje as coisas deveriam estar ainda melhores, pensei.
Eu estava sem conseguir falar com ninguém, não queria participar de nenhuma reunião familiar, não queria atender telefone e não estava muito para conversa. Além do mais, ia enfrentar um "soci" violento durante o verão e outras " cositas más." Tinha que me preparar. Incentivada por duas queridinhas, peguei o "Ita no Norte" sem o Salgueiro. Ah não peguei o "trem" ôpps, navio, aqui mesmo no Porto do Rio, destino preferido entre oito a dez brasileiros neste verão escaldante.
A melhor coisa do mundo é começar a viagem pegando um táxi e ir para o Porto. Sem aeroporto, filas de check in( mas morri de saudade), atrasos, estradas com 12 horas de engarrafamentos e sumir. Estava tão cansada que comecei a ficar irritada logo nas boas-vindas. Retratos, brindes e uma fila interminável de Hello, Olá, Bonjour e etc... é porque a minha tripulação era formada por oito nacionalidades. Mas uns fofos. Sempre com um brasileiro ao lado. Um deles, pela minha simplicidade( ksksksks), olhou e me apontou o corredor dos pobres, ôpps, outros andares e escadas. Sem saber onde estava, fui salva por um oficial que gritou. No no, golden card! Ufa, alguém me reconheceu! kskssk Não, era o cartão que estava na minha mão. Ai tudo mudou: as explicações, os sorrisos melhoraram, o corredor, o andar e a suite. Gold pode tudo! Ahhhh, a suite...champagne, frutas, chocolates e uma varanda...E aquele mar todo aos meus pés. Acendo uma vela todos os dias para minha agente de turismo, a Raquel. O tal gold foi idéia dela. "Mas eu não posso ter esta despesa." "Vai por mim, eu te conheço," disse ela. E como me conhece. Viajar de navio é o máximo. Para quem não enjoa, para quem ama o mar, para quem quer exclusividade no gold e para quem quer farra na área democrática. (Democrática pra mim só praia e desfile de escola de samba no meio da bateria). Mas vou confessar, não pretendo me filiar a turma dos transatlânticos como o grande Washington ou como Didi, que já reservaram o ano que vem no cruize. Mas repetiria a experiência. Com uma boa turma, em um natal qualquer com a família e com o amor. Os shows são legais, o restaurante gooooolllld exclusivo tem um cardápio ótimo, comida e bares "open all day and all inclusive." E as noites temáticas muito engraçadas, muito "pop." A do comandante então...passei longe com minha bestice. Mas a sauna romana, gratuita só para golds( os outros tem que pagar em US$), a academia de frente para o marzão e a "minha" varanda ao luar...hummm me fazem querer mais. Ah a biblioteca deliciosa , os bares a cada andar com músicas para dançar... Mas fujam do cassino e do free shop.
Dormi muito, feliz, zerei a cabeça e o mar...ah o mar é meu parceiro desde que nasci. E sabe qual foi o melhor mesmo de tudo isto? Foi ousar, arriscar e ver a paisagem mais linda do mundo sob outro ângulo...ver o meu Rio, o meu Leme lá em alto mar. Agradecendo por tudo, pela amiga fotografando do calçadão e por mais esta nova conquista.
Patty, blogueira e parceira irmã, está indo. Vai acabar com o coração da tripulação. A turmina toda vai estar lá na praia acenando e vou imaginar um novo tour.
Recomendo pessoal. Mas não escolham qualquer navio. É furada. Só os quente$$$$. Vamos juntos?Quem sabe? Três dias?
Com a sensação térmica igualzinha a do Deserto de Saara, seguimos bem amparados nesta quinta. Amanhã começa o carnaval. Espero vocês aqui para uma das crônicas da minha vida.
Beijô!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Não sou um camundongo


Você lembra que quando era pequena(o) entrava no mar e furava a onda com furor e vigor? Sem reservas. E na medida que foi crescendo, deixou de cometer loucuras e foi se arriscando cada vez menos?! A desculpa é a mesma para todos: "agora penso nas consequências", "estou madura(o)", "mais escolada(o)","mais sensata(o)." E vai impondo limite após limite. Na sua cabeça, imaginação, na sua ousadia. Deixa de furar a onda, não passa da arrebentação, pensa duas vêzes antes de fazer uma loucura e quando vê está com um baldinho cheio de água jogando no corpo, bem na beira da areia. Desculpa? "O mar não está para peixe." E nem tenta um mergulho. E diz para si mesma(o): decidi de vez evitar problemas e confrontos internos. Me preservar.
Tenho pensado na minha coragem. No começo do ano, coloquei aqui meus votos para 2010: "Feliz ano coragem." Estava mostrando para mim mesma que seria um ano que eu não poderia admitir recuos. Nem um pequeninho. Eu tinha que me preparar para continuar bravamente enfrentando o mar. E confrontar o medo, a dor, o perigo e a incerteza. Enfrentar os desafios com confiança. A vida sem tantas reservas. E encarar de frente as pessoas. É horrível ver pessoas que se escondem por trás de desculpas e dogmas, sem pé nem cabeça, só para não se ralar na aspereza. Só apreciam o mar quando está calmo e sem ondas. Não testam a si mesmas(os). Morrem sufocados vítimas de um caldo, à beira da areia.
Eu não posso, não tenho este direito. De recuar, de morrer na praia. Minha coragem está no D.N.A. E tem sido bastante testada. E eu não quero ser um camundongo. Conhecem a fábula? Diz a lenda que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera. Então ele começou a temer os caçadores. A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:
-- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo.
Não quero virar um camundongo. Muito menos deixar de furar as ondas. Continuarei apostando nos meus recursos. Na coragem de enfrentar. Sem me esconder. De nada. Nem de ninguém

Amigos, agora de manhã, enquanto eu escrevia este texto, um helicopetero da TV Record, em São Paulo, caiu. Lá estavam o piloto Rafael Delgado Sobrinho e o cinegrafista Alexandre Borracha. Meu coração fica sempre triste quando acontece uma tragédia desta com colegas tão corajosos, que enfrentam a vida de peito aberto. O helicóptero Águia Dourada era novinho em folha!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

As minhas cartas de amor.


Tem coisas que, penso eu, não dá para tornar público. São detalhes de uma história que devem ser guardados dentro de uma gaveta ou de um baú. Devemos jogar a chave fora ou guardá-la em um local onde só nós sabemos. São pedaços da gente, de nossas lembranças boas ou amargas, que estão registradas em cartas, cartas de amor. As cartas de amor podem ser escritas por uma só pessoa para expressar sentimentos ou podem ser uma fonte de troca de afetos e energia entre duas partes. Podem aliviar dores ou podem se tornar muito reveladoras através das emoções registradas naquele momento. Mas pertencem a duas pessoas apenas.
Terminei de ler o livro "Herivelto como conheci, a verdadeira história de amor," de Yaçanã Martins e Cacau Hygino. Nele estão as cartas de amor trocadas entre Lurdes Torelly e o compositor antes de consolidarem um relacionamento de mais de 35 anos. Li o livro em um sopro. Parece que as cartas de amor instigam nosso desejo de ler mais e mais. Suave, romântico, o livro tem a simplicidade do amor verdadeiro e algumas das cartas pontuam momentos de uma época de ouro do radio. Gostei destas cartas que falam paralelamente daqueles anos. Mas as outras, as íntimas, me fizeram pensar.
Não quero revelar as cartas que escrevi um dia. Não quero revelar os bilhetes e cartas que recebi. Nem mesmo em um próximo livro. O dia que eu for escrever um romance vou ter que me segurar. Não quero abrir o baú. Nem me inspirar ali. As minhas cartas de amor pertencem só a mim. Aliás, acho que toquei fogo em algumas. Aquelas que me soavam falsas. Mas outras continuam na gaveta. Só que não sei onde está a chave.
Um bom dia. Contando sempre com esta torcida, sigo cantando.
Que canta seus males espanta!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Faltam cinco dias para o carnaval.Ou feriadão?




Bom diaaa. Ai ai ai cadê a coragem para recomeçar? Depois de esticar o corpicho e sentir a brisa do fim de semana? Mas vamos lá de novo! Já repararam que o carnaval já começou? Pelo menos no Rio, na Bahia e em Pernambuco. Nesta semana pré-carnavalesca a pergunta nas rodas é a mesma: -"onde você vai passar o carnaval?" Ou seja, o clima está instalado. Trabalhar estes dias vai ser um sufoco. Aliás, sufoco a gente também já está vivendo com esta estiagem por aqui.
Estava almoçando ontem em um japa e uma família entrou toda fantasiada. Não sei o nome de nenhuma fantasia daquelas. Hoje em dia fantasia é qualquer coisa. Andei lendo que as mais cotadas este ano para o carna 2010 são: gripe suína, choque de desordem, twitter e pasmem: Geisey da Unibam. Por favor, me poupem. Quem é a Geisy da Uniban?
Já se foi o tempo que fantasia era melindrosa, baianinha, bailarina, havaiana, fadas e princesas. E os meninos? Ficavam tão lindos de Tarzan, índios, cowboys, Batman e piratas. Eu tinha uma fantasia para cada dia do carnaval, para cada "matinée." E usava a escolhida desde de manhã até a hora de dormir. E vivia com sacos de confete, serpentina e muita lança perfume. Ah mais isto foi há muito tempo.
Agora, se for para sair de Lady Gaga, lei seca ou Geisy da Uniban , prefiro é me esconder neste carnaval!
Bom dia parceiros. Recebi um texto de uma amiga que não me esquece. Dele tirei uma frase para inspirar a semana. Especialmente para cisnes e guerreiros natos:
"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios. E não desistir de si mesma!" Não desistir de si mesma...esta caiu como uma luva para mim!
Vamos embora pessoal, em frente!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

E lá vou eu atrás do bloco...




Domingo de sol, de praia, de blocos, de preparar as fantasias para o carnaval. Domingo de caminhadas, de amigos, de jogar conversa fora.
Primeiro domingo de fevereiro. Está fazendo o quê aí? Aproveite! O mês é curtinho. Já já vai começar 2010.kskskskskkssk. Em março. Beijos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Passear de carro: um programa e tanto!


Vocês conhecem a Terê-Fri? A Rj-130 é uma das mais lindas estradas do Rio. Fica na região serrana e liga Teresópolis até uma cidade da qual sou super fã: Nova Friburgo. A primeira vez que fui lá foi exatamente no ano de 1979. Abafa o caso. Fui me hospedar com um grupo em um dos hotéis mais antigos e charmosos de lá. Dali em diante, quando tenho um tempinho, subo a estrada linda de Itaipava até Teresópolis passo pela cidade da minha infância e sigo para Terê -Fri. Passear por ali é um dos melhores programas sempre. Qualquer época do ano. Tem antiquários, belíssimos restaurantes, hotéis, a queijaria escola e um pão com linguiça tradicional.
São sessenta quilômetros de estrada, mil metros de altitude, uma hora de passeio observando as montanhas, o Dedo de Deus, a Mulher de Pedra e o Cão Sentado.
Passear de carro é uma das minhas diversões prediletas. Herança deixada por meu pai. Ele sempre inventava um passeio de carro. "Vamos dar uma volta?" Quando eu e minha mãe víamos estávamos em Friburgo. Assim sem rumo, sem pretensão, só para distrair e olhar a paisagem. Bom demais.
Estava olhando uma reportagm sobre a Terê-Fri, hoje, e me deu saudade danada de fazer este passeio, visitar amigos por lá, ver as novidades e me fartar de comprar tudo que for vendo pelo caminho. Aliás ver as novidades para quê? Bom mesmo é o passeio e ver as mesmas coisinhas por lá.
As melhores coisas da vida estão sempre por perto. Não sei porque a gente demora tanto para perceber.
Bom dia blogueiros amigos, visitantes ilustres daqui e acolá. Sexta-feira, dia de pensar no passeio do final de semana!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O segredo é inventar moda


Éramos quatro na equipe. Eu, Paulão, Tony e Lima. Lima era o iluminador de umas das últimas equipes que tive na Rede Manchete. Era cheio de expressões e nos matava de rir. Aprendia no bairro que morava e depois aproveitava os meus delizes e deixas e soltava uma. Quando eu procurava fazer algo diferente e desafiador para toda equipe, lá vinha ele: "Lili você não é costureira nem nada, mas adora inventar uma moda." Acordei pensando nisso. Vivo inventado moda. Ou seja, procurando dar um sentido à vida.
Aliás, não é esta a principal força motivadora de todo o ser humano? A busca do significado de sua vida. Se você não encontra o sentido, lá vem o vazio existencial e a crise de identidade.
O sentido da vida pode ser encontrado naquilo que fazemos, naquilo que vivemos e nas atitudes que tomamos perante as circunstâncias da vida, inclusive as mais dolorosas. Cada ser humano não apenas existe mas pode exercer poderosa influência sobre sua existência. Basta dar um sentido à vida. Acordei nesta quinta-feira pensando nisso. No molho que quero dar.
Só eu mesma para acordar reflexiva com este calorão. Meus blogueiros não mereciam tamanha filosofia. rsrsrsrsrsrsrsrs. Mas enquanto não invento mais moda, vou aproveitar a programação deliciosa de hoje: trabalhar no que gosto, no projeto do novo livro e terminar o dia ao lado de alguns amores e cercada de sentido curtindo Valentina.
Um bom dia pessoal. Hoje é dia 4, dia do niver de um dos membros da minha torcida. Um dos mais fervorosos. Cheers First!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Carioca gosta de dia nublado, sim!


Oi blogleiros. Algúem pode me explicar que calor é este que está fazendo no Brasil, em especial nesta terra santa que é o Rio de Janeiro? Ah tá, o causador deste fenômeno é o El Ninõ. Já tinha até esquecido de tão quente que anda minha cabeça. E o pior é que tem gente -e muita- que adora! Mas espera aí, já encheu!. A previsão de hoje do serviço de meteorologia é alucinante: 39 graus. No Rio quando se fala em 39, podem esperar 41 graus. Os termômetros vão enlouquecer! E o Blog vai ferver!
Durmo com a bolsa ao lado, acordo de noite e dou uma olhadinha em volta para ver se o prédio não está pegando fogo. Todos os aparelhos de ar condicionados ligados direto e mais ventiladores me dão a impressão que tudo vai explodir de uma hora para outra. Seu Luiz, que limpa os aparelhos aqui de casa, está adorando a estação. Não tem hora na agenda até 2011. É porque o vilão El Ninõ vai durar o ano todo. A metorologia já avisou.
Esqueçam aquele outono ameno e o inverno entre casaquinhos, fondues, queijos e vinhos. O prato principal este ano é salada com sorvete.
A coisa está tão feia que ninguém ficou atento à notícia de alto índice coliformes fecais na praia de Ipanema. E só culpam os cachorros. Ninguém fala de criança que faz xixi na areia e bêbado, muito menos de esgoto e sujeira.
Enfim, vamos viver esta quarta-feira com o mesmo entusiasmo do presidente da vida, José Alencar, e cantando "Chove Chuva." Lembrando para aquela compositora maravilhosa que tem carioca que adora dia nublado, sim. E muito.
Bom dia, dia!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mais do que 15 minutos de fama




"In the future, everyone will be world-famous for 15 minutes."
Quando Andy Warthol, pintor, cineasta, ícone do movimento pop art falou um dia "que todo mundo ia ser famoso por 15 minutos no futuro", ele profetizava que isto ia acontecer quando a produção cultural fosse totalmente massificada e a arte distribuída por meios de produção de massa. A frase invadiu o imaginário geral e todo mundo quer hoje seu espaço...público visual. Isto já vem de algum tempo. Eu não me excluo desta ciranda, afinal tenho um blog. Claro que a idéia ao construí-lo não foi a fama, mas se ele um dia tiver 1 milhão de acessos...ai Jesus!
Mas a maioria das pessoas quer a fama a todo custo, preço e loucura. É preciso mesmo muito equilíbrio, ou ter pessoas equilibradas por perto, para se construir um nome, uma história, um destino. Eu me imagino uma pipa com alguém sempre segurando a linha. Ela pode afrouxar e eu "me achar" às vêzes. Mas sempre insisto com meus queridos que não a soltem nunca. Um perigo a pipa ficar soltinha.
Nos dias de hoje aparece bem na fita do glamour, sucesso e entretenimento, quem é mais criativo. É o caso da nova onda do momento, o blog da Katylene, uma drag queen inventada pelo DJ Daniel Carvalho, 22 aninhos de pura formosura. O blog é super visual, tem vocabulário próprio e é cheio de dupla personalidade, mesclando os dois personagens, o real e o imaginário. Mas é criativo. Não aguentaria ler todo dia. Também tenho outras áreas de interesse. Mas é legal. Muito legal.
Quando penso em Warthol, aliás sempre pensei, escolho mais de 15 minutos para mim na história. E por isto venho construindo há anos, séculos, um nome. Gosto desta trajetória vagarosa, de caminhos alternativos, de viradas e conquistas sólidas. Claro que o dia que o nosso Blog tiver um número de seguidores e acessos perto do milhão( como o da Katylene), vamos todos -os pioneiros-sair por aí em um grande cruzeiro. Mas nestes quase dois anos de estrada, já tenho muito que festejar. Oh se tenho!
Bom dia. Hoje é dia 2 de fevereiro, dia da rainha do mar. Salve Iemanjá!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Passado: um monstro que não se apaga.


Bom dia. Como será passar toda uma existência com um sentimento de perda enorme aliada a uma frustração sem precedente? Você conseguiria levar sua vida depois de um grande baque?
Bem, Pete Best conseguiu. Não sabem quem ele é? Pois bem, mesmo com a foto aí ao lado vou refrescar a memória de vocês.
Imaginem serem dispensados da noite para o dia de uma banda que se torna um ícone da cultura pop do século XX?! Passar a vida vendo o sucesso, a fama, o dinheiro, as oportunidades que você perdeu sem querer. Ter que conviver dia após dia com perguntas que você não consegue responder. Foi o que aconteceu em um 16 de agosto com o músico Pete Best, um homem que carrega um dos maiores sentimentos de perda de toda a humanidade. Músico britânico, nascido em 1941, ele foi o primeiro baterista dos Beatles. Tocou com o grupo de 59 a 62. Um dia recebeu a ligação que o dispensava do grupo que se tornaria a banda mais famosa do mundo. Pete Best viu os Beatles se tornarem sucesso mundial. Foi ao fundo do poço, tentou suicídio e hoje diz que foi “sem razão”.
O repórter Geneton de Moraes Neto da Globonews entrevistou aquele que já foi apontado o homem mais azarado da história da música por ter saido dos Beatles às vésperas da consagração do grupo. E sabem o que ele, hoje, aos 68 anos, confidenciou ao jornalista?
Pois então preparem-se: "o importante não é exatamente o que aconteceu, mas a maneira como cada um escolhe olhar o passado, este velho monstro inapagável."
Muito interessante heim?!
Bom dia amigos, hoje é 1 de fevereiro de 2010, mês da festa mais popular do Brasil: o carnaval.