sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Se o calar é de prata, o silêncio é...


Depois de uma semana barulhenta, agitada, desafiadora, chegou a hora do silêncio. Já repararam como a gente vive em volta de sons e barulho? Muito barulho! Tem um irmão de uma amiga minha que quando chega na casa dela em Petrópolis, na serra fluminense, quase enlouquece com o silêncio. Ela conta que ele fica na sala vendo televisão até a hora de ir embora correndo. É que a casa fica em meio a um vale fincada silenciosamente em uma rocha. Ele gosta é do barulho e tem medo do silêncio. Quem mora na cidade grande tem medo do silêncio. Pensa que aquietar-se é ficar só. Talvez. Mas com você mesmo. Colocar pensamentos em ordem, fechar os olhos e apenas ouvir o som do silêncio é muito saudável. É, o silêncio tem seu som. Nunca ouviram?
Especialistas garantem: 15 minutos de silêncio por dia trazem relaxamento, o maior bem estar e faz maravilhas para auto estima dando grande equilíbrio interior.
É o que vou tentar nas próximas horas. Eu uma tagarela convicta e indomável, preciso silenciar um pouco. Deixo vocês para voltar logo logo. Esta semana andei falando demais. E como dizia minha mãe: "Em boca fechada não entra mosca." Ah e tem aquela: "Se o calar é de prata, o silêncio é de ouro."
Mas uma das frases que mais gosto sobre o silêncio é de Rui Barbosa: " Diante de tanta ignorância respondo com meu silêncio."
Bom fim de semana, divirtam-se por aqui, beijos, obrigada pela força sempre, pelas postagens auspiciosas e silênciooooo. Mas antes da meditação, assinem o livro de presença tá?! kskskskskskssk.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Aguenta coração!



Esta história de coração é uma zebra mesmo. Parece que ontem foi o dia dele. Pegou todo mundo de surpresa. Até o Chefe da Nação brasileira. Olha que para o médico cancelar uma viagem à Suiça... deve ter sido um sustinho. Tem gente que vive com pressão alta e na pressão todos os dias. Pressão com estresse então é a receita perfeita para desencadear uma explosão. Mas pressão quando sobe, olho vivo pessoal! Eu gosto é daquela turma que se acha, diz que o que sentiu foi bobagem, não dá bola para sintomas e dias depois boom: segue para o paraíso ou para outro lugar merecedor. Lembram do humorista Claudio Vianna, o Bussanda? O médico falou e ele não levou à sério. Por falar em médico, o mesmo do Bussunda, ontem de novo foi preciso. Tentei a consultinha econômica por telefone, mas não teve como. A precisão tem preço, mas também tem agregada a palavrinha competência e ainda se leva pra casa sábios e experientes conselhos de um...homem. Isto não tem preço mesmoksks.
Trocando idéias com Flávio Cure, the best clínico e cardio, falamos do coração. De todos os jeitos e de todas as formas. E falamos em uma palavrinha chamada rejeição. Clínicamente? Ah também, também. Mas o consultório lotado teve que esperar. Meu par amigo do lado de fora também. Porque a prosa foi fundo no tema. E ele me revelou que os homens sofrem muito, mas muito mesmo quando são rejeitados. HAHAHAHAHA. Vindo do Flávio, um especialista, comecei a acreditar. E argumentei. "Ah não se compara às mulheres." Ele retrucou na lata:
-"Os homens não esquecem."
-"E qual a receita ideal para esquecer?"
- "Todo mundo não morre um dia? Então, pense que teve um ataque e morreu. Temos que gostar só de quem gosta da gente!"
Adorei tanto esta prosa que semana que vem tem mais. Aguenta coração!
Ah ia me esquecendo. Eleitores, blogueiros, fanáticos por bolsas família e pelo Chefe da Nação: sem preocupação. O Homem já fêz piada sobre a saúde (vai brincando vai ) e já já vai dar entrevista.
Game is not over!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em branco


Olhei em volta e respirei fundo. Tudo me parecia muito familiar. A sala, a janela , as pessoas, aquela rua. Me lembro bem do dia que fui lá pela primeira vez. Sózinha. Só não. Com meus fantasminhas. Aqueles camaradas do livro. Igualzinho a 2007. Eu não tremia. Não tinha lágrimas nos olhos, apenas um leve temor do desconhecido. Agora sem temor, mas cansada, sigo ao encontro de novos amigos e outras histórias. Um pouco menos contrariada. As mudanças mexem comigo. Foi enquanto eu pensava nisso caminhando pela rua , que eu senti um abraço. Olhei e vi minha enfermeira Eliane. Sorri, conversamos e ela me olhou firme com fé. Nos despedimos e segui em direção ao metrô. Foi difícil não olhar para trás. Tem pessoas que você quer e é obrigada a riscar do seu caderno. Não merecem estar lá. Mas tem outras as quais você não deseja abrir mão. São fundamentais na sua história.
Hoje é dia 27 de janeiro, uma nova etapa começa na minha vida. Vou conhecer gente nova, outras histórias, viver sentimentos iguais ou quem sabe diferentes, escrever crônicas bem humoradas, quem sabe um novo livro. Mas uma coisa é certa: não sou do tipo que risca pessoas do caderno. Elas seguem comigo. No meu coração, na minha cabeça, na minha história.
Estou olhando para o céu agora e não vejo a tempestade. Nem vou levar minha capa de chuva. Fico nesta quarta-feira com a letra da música que minha sobrinha Paula enviou em 2007 para mim:
" Eu estou em branco, não posso ler a minha mente...estou apenas começando, a caneta está na minha mão terminando o não planejado, encarando a página em branco a sua frente...se molhe em palavras não ditas, hoje é o dia que seu livro começa , o resto ainda está por ser escrito, por ser escrito..."
http://www.youtube.com/watch?v=Dg_7TL5PAzA















terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Esvaziando a minha mochila


Bom dia. Fico impressionada sempre como somos apegados a tudo. Nós humanos. Sim porque os animais são diferentes. Minha cachorrinha teve cinco filhotes. Foi uma super mãe. Amamentou, cuidou de cada um com carinho, protegeu a todos e quando eles cresceram... desapegou. Ela entendeu que cada um já sabia buscar seu próprio caminho. Já repararam em um pássaro? A mesma coisa. Ele ajeita um ninho, a mãe coloca o ovo e cuida dos filhotes até a fase adulta. Depois, eles voam só. A natureza é desapegada! Mas nós não.
Luto desde criança para soltar as amarras do desapego. Já melhorei demais. Mas queria ser como George Clooney no filme "Amor nas alturas" (Up in the air) . O filme fala nas entrelinhas do desapego. Tudo que preciso para viver cabe em uma mochila é a mensagem. Nossa, já imaginaram como a vida ia fluir melhor, ia ser leve como uma pluma? Estou falando de apego material sim, claro. Mas outros apegos também, aqueles que enraizam dentro da gente: idéias e pensamentos fixos, apego a dogmas vazios. Para quê colocar tanta coisa em uma só mochila? E relacionamentos e histórias? Pensem bem, pesam muito. Porque tem pessoas que não devem ser colocadas em nossa mochila.
Ter apego é ficar agarrado a alguma coisa ou a alguém. E já perceberam o peso disso?
O George Clooney me lembrou ontem durante o filme: o segredo está em esvaziar a mochila. Torná-la mais leve. Porque o apego é puro sofrimento. É como se a gente quisesse segurar o ar. E se a gente segura o ar, como vamos respirar?
Hoje mais uma vez estou tentando esvaziar minha mochila.
Bom dia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Viver junto não está fácil nem no reino animal


Pinguins acasalam por toda a vida. Cisnes também. Tem apenas um parceiro durante toda a existência. Bem, pelo menos foi o que especialistas constataram até agora. Mas na Grã-Bretanha um casal de cisnes está intrigando os veterinários. Ao retornar em sua migração de inverno, dois cisnes voltaram com parceiros diferentes dos que tinham na temporada do ano passado. Um raro caso de divórcio. E o mais engraçado é que o casal antigo compartilha do mesmo lago e nenhum toma conhecimento do outro. Inteligentes heim?! kskskskssk.
A pesquisadora da reserva de Slimbridge, Julia Newth, onde o casal de aves mora, disse que a situação surpreendeu os funcionários. Segundo ela, os cisnes tendem a manter lealdade e longo relacionamento. Enquanto ambos estão vivos, tentam se manter juntos. E só mudam o parceiro em consequência da morte de um deles. Nunca por escolha própria.
É, a coisa anda mesmo complicada quando se fala em casamento ou relacionamentos. Até no reino animal. Por aqui o panorama continua o mesmo: um mistério. Tem casal que tem tudo para dar certo e surpreende todo mundo em volta e vive -sofrendo -separado e brigando. Tem pares que nada tem a ver um com o outro e ficam juntos. Ninguém entende como e porque. Tem outros que são totalmente apaixonados, mas fogem um do outro que nem o diabo da cruz. Vai entender esta história de ficar junto.
Até entendo a perplexidade dos veterinários britânicos. Afinal esta é a segunda vez em mais de 40 anos que um divórcio como este foi observado entre os mais de 4 mil casais de cisnes que passaram pela reserva. Agora entre os humanos nem tese de doutorado, nem Freud vão conseguir decifrar este enigma eterno entre os casais. Este assunto até enjôa, porque ninguém nunca vai explicar nada. A decisão dos cisnes deve ser mais simples de entender.
Bom, está na hora de ir viver a segunda-feira. Bom dia.








domingo, 24 de janeiro de 2010

Os sussuros de Deus


Deus sussura mesmo em nossos ouvidos. Se não fosse assim como o haitiano Exantus Wismond de 24 anos teria suportado 11 dias debaixo de escombros? Tudo bem que ele teve a sorte de ficar em uma cavidade formada por blocos de concreto do prédio, tudo bem que ele estava em um supermercado e o refrigerante estava ao seu lado, tudo bem que o irmão nunca desistiu dele, mas se Deus não lhe desse força e uma certeza estranha que sairia dali, ele teria falecido ou enlouquecido.
Quando você se sentir embaixo de escombros, sem saída para qualquer situação, fique em silêncio e olhe em volta. Deus pode estar sussurando no seu ouvido. Então olhe o passarinho, as estrelas, a lua, o sol, o mar. Sinta o trovão e o raio que ilumina o céu, repare bem em uma criancinha e veja a vida. Preste a atenção na planta que brota do nada. Pare, respire e aguarde. Seu momento de paz há de chegar.
Estou lendo e relendo este texto e falando para mim mesmo. Seu momento vai chegar.
Hoje é domingo. Dia de relax total.
Que tal me ouviverem pela radio Tupi Am Fm? Ou dar uma olhadinha na internet nos debatadeores mais afinados do radio? Confiram às 10 da manhã.
Bom dia e um domingo de sinais divinos.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Chapéu de Panamá: eternamente na moda


Eu sabia, eu sabia que alguma coisa ia acontecer para facilitar a minha vida e tantos companheiros por aí. Na verdade não só os companheiros de tribo. Mas toda a turma que adora uma onda. O chapéu voltou à moda. Adoro chapéus. Eita charme. Protege, enfeita e ainda cobre a cabecinha contra a chuva e este sol infernal. E foi por isto que ele voltou. Por causa do calor. Mas o chapéu de Panamá! Autêntico! Este charmoso ganhou força nas cabecinhas em 1906, quando foi usado pelo presidente americano Theodore Roosevelt em visita ao Panamá. Na verdade ele é fabricado com palha do Equador, mas é um destes ícones que está sempre na moda.
Agora só se vê ele pelas ruas do Rio. Também com este calor... Me lembro bem o primeiro Panamá que ganhei de minha mãe. Era mocinha.
Usar chapéu marca um estilo. Os povos primitivos já cobriam as cabeças com gorros 4.500 anos antes de Cristo. E a partir daí surgiram os turbantes e depois os chapéus em várias formas e modelos.
Estou feliz. Mas na moda ou fora dela, com máquina zero ou não, vou sempre ser fã de chapéus. Vou começar a desfilar com os meus.
Gente, hoje é sábado, 23 de janeiro! Hummm dia especial para mim.
Bom dia queridos blogueiros.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Curioso é ser diferente!


Logo mais no jornal do SBT, a apresentadora Hebe Camargo vai dar um entrevista exclusiva ao jornalista Carlos Nascimento. Ela vai falar pela primeira vez sobre o câncer, sua internação e a volta ao trabalho que vai acontecer em breve. Fico pensando nesta "obrigação" em ter que ficar falando sobre este assunto para todo mundo. Claro que no caso da Hebe, ela precisa dar uma satisfação aos seus fãs. Mas e no meu? Cansa muito este blá blá blá. Pior mesmo é aquela "observação discreta" do outros e você percebe que virou objeto de curiosidade e estudo no seu meio social. Se você aparece em um local abatida, em silêncio, todo mundo fica quieto, mas olhando consternadamente. Se você surge linda, maquiada e sorrindo, a frase de sempre é: -"puxa como você está bem!" E não pode engordar nadica de nada. Porque doente bom é doente magro.
Tenho uma amiga que tem um problemão de saúde e toda vez que fazem isto com ela, a resposta vem como uma flecha: -"Nossa, você também está ótima." ksksksksksk. Estou rindo mas é de nervoso. Tem vêzes que você só quer ir a um lugar e se divertir. Mas não dá. Tem sempre um que aparece e manda:-"E aí? " E aquele que não pergunda nada, mas as orelhinhas estão sempre em pé catando informação? Estes são terríveis. kskskkskssk Me faço sempre de desentendida, mas não adianta. A curiosidade enlouquece as pessoas.
É bom ser curioso. Mas na medida certa. Aquela que instiga você a procurar e investigar algo até então desconhecido. Um desejo natural do ser humano. Só que muitos ultrapassam o limite pré-estabelecido pela ética social. E aí lá vem a invasão de espaço alheio. Claro que dou limites. Até aqui no blog. Mas curioso é curioso. E não sossega até levar a gente às lágrimas ou ao ódio. Você precisa ser muito firme com esta turma. Não me importo em falar ou contar o que aconteceu ou a fase do momento. Mas sei detectar os xeretas e os mórbitos. E hoje em dia mais do que nunca, temos que ter o maior cuidado. Vivemos a fase da tola e inútil curiosidade. De cameras nos espiando o tempo todo. De programas de televisão que nos oferecem entretenimento estimulando a cuidar da vida dos outros e de revistas e paparazzis que estão sempre à espreita de uma grande descoberta: quem está beijando quem.
Acho que vou reunir a minha turma e fazer um programa de TV diferente . O que vocês acham?
Bom dia, ótima sexta. Não aguento mais este calorrrrrr!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

She is a doll!






Parece que foi ontem. Eu estava dentro do avião desembarcando feliz em São Paulo e minha sobrinha Gisela ria do outro lado da linha e dizia: -"É menina tia."
Eu tentava falar baixinho, mas foi impossível os passageiros do avião ignorarem a minha alegria. Eu ria e repetia: -"É menina." Em janeiro de 2009 nascia Valentina. Eu travava uma luta sem tréguas e não pude acompanhar minha família até Nova Iorque. Sofri muito com aquilo. Mas aprendi a aceitar os desafios da vida e ser contrariada em meus desejos. E mais, a doença me ensinou a esperar.
Um ano depois, em um dia super super quente, lá estava eu no aeroporto internacional do Rio. Depois de uma longa espera, vi uma bonequinha que começa a dar seus primeiros passinhos, desembarcar no Brasil. Na frente, minha sobrinha afilhada, feliz, ensinava o caminho.
Valentina está no Brasil. Veio passar umas férias, conhecer o Rio, Búzios e receber o sacramento do batismo. Esperou um ano por isto. E eu também.
Ah e a primeira coisa que fêz ao ver todos os bobões pulando foi mostrar o dedinho: um ano.
Valentina hoje completa um ano!
Minha vida é mesmo cercada de meninas. Lindas sobrinhas!

Até um dia Stockler !


A última vez que nos encontramos foi no escritório da Xuxa Produções, na Barra da Tijuca, aqui no Rio, onde trabalhei como roterista e colaboradora na equipe de Marlene Mattos. Ele fêz a maior festa quando me viu. Estava ali para acertar detalhes de uma passeata que Marlene estava organizando na zona sul. Conversamos, trocamos idéias e números de telefones. Ele estava feliz com sua escolha. Sempre quis ser policial. Mesmo quando era repórter na Rede Manchete de Televisão. Nos conhecemos naquela época. Ele era do departamento de esporte. E eu da reportagem geral. Chegávamos à redação sempre cedinho. E nossa convivência era diária.
Ontem recebi com muita tristeza a notícia que ele foi morto por bandidos no município de São Gonçalo, em serviço.
Antonio Stockler era o seu nome. Repórter, policial, um profissional que sempre soube o que quis para si mesmo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os termômetros vão subir


Oi pessoal. Desculpe o atraso para quem chegou mais cedo aqui e não me encontrou. Mas é que hoje, dia 20, é dia de São Sebastião, padroeiro desta cidade quente e ainda maravilhosa. E como é feriado ...perdi a hora. Também, depois de anos, eu fui ontem à uma boite. Que tal? Isto depois de ficar mergulhando no mar maravilhoso do Leme até às 20 horas e de um dia de trabalho com direito à dentista. Fala sério, isto é saber viver intensamente.
Já vi na previsão que o dia hoje será quentíssimo. Os termômetros vão se elevar ainda mais e não é só aqui no Rio não. Lá nos Estados Unidos também com o presidente Obama que completa um ano de mandato e na casa dos Lemos Furtado, meus familiares, que se preparam para uma grande festa. Vou contar, vou contar, mas amanhã.
Com o marido da Ingrid Betancour, aquela que ficou no cativeiro das FARCs por seis anos, a batata já assou há muito tempo. Só ele não percebia. Para ganhar um dinheiro, o marido Juan Carlos Lecompte anunciou que vai lançar um livro nos próximos meses onde vai contar sua história de amor e de tristeza com Ingrid. Agora vejam só, imaginem se toda mulher fosse lançar um livro a cada descaso, abandono e safadeza do marido ou namorado, não ia bastar uma só obra, teríamos que escrever uma coleção inteira que nem a velha enciclopédia Barsa.
Um bom feriado aos cariocas, um bom dia Brasil e para todos os amigos que moram fora daqui.
Por aqui vamos comemorar os acontecimentos com um bom mergulho!
Salve São Sebasitão, salve Oxóssi!







terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pesquisadores querem guerra entre louras e morenas


Essa não. Pisaram no meu calo. Estou mordida! Não que eu não ame as louras. Mas uma pesquisa da Universidade da Califórnia -que está circulando há dias entre as louras, claro - afirma que mulheres de cabelo clarinho tem uma atitute mais guerreira e determinada diante da vida. Os psicólogos afirmam que até aquelas que "se transformaram" em louras, rapidamente se adaptam às vantagens dessa cor de cabelo. Claro que nós, moreninhas convictas, não vamos cair do salto por causa disto. Força, talento, garra determinação para vencer na vida não está mesmo na cor dos fios de cabelo. Estes pesquisadores não entendem nada de nada. Eles revelam também que as louras são mais paparicadas pelos homens. Ah, aí sim, eu concordo.
Mas conheço uma turma guerreira que tem a força. E são todas carequinhas .
Engraçado, agora pensando, estou chegando a conclusão que na minha infância sempre tive amigas com cabelos castanhos. De uns tempos pra cá é que minha vida está cercada de louras. Cada uma tem seu estilo. E são engraçadas. Muito engraçadas. Inteligentíssimas. Louras burras? As minhas? Nem pensar. Isto é lenda.
Hoje uma de minhas louras, como gosto de chamar minhas amigas" blondes", vai festejar mais uma primavera. O bafão vai ser grande. Eu tenho que dar um jeito de ir. Afinal tenho que mostrar a ela que as morenas não são fáceis. E guerreiros são aqueles que estão sempre se reinventando e levando a vida com graça. Como a Patty. Uma coisinha de Jesus. Um -a-m-o-r de loura!!!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Au fur et à mesure


Bom dia. Mal começou a segunda-feira e todos nós já temos uma lista de coisas na cabeça para fazer, para organizar a semana. Parece que vivemos de braço dado com a preocupação. Também, o que tem chegado de imposto por aqui, não dá simplesmente para olhar e engavetar. A gente diz que não adianta esquentar a cabeça, mas tem jeito? Talvez eu possa minimizar um pouco as preocupações.
A preocupação é o fator que origina o estresse e isso pode levar um indivíduo a uma vida de desgosto. A única maneira eficiente de combater esse mal é entendê-lo. Reconhecer sintomas é o primeiro passo para ver como você anda estressado. E não demore a pedir ajuda. Caso contrário o estresse engole você. Tenho conhecimento de causa. Monte sua estratégia para esta semana. Por aqui ela promete ser uma geradora de estresse de ponta a ponta. Até de coisas boas. Estou chegando a conclusão que quero e tenho que ter uma vida mais paradinha. Já estou pensando no próximo domingo, quando pretendo dormir o dia todo. Ksksksksksk. É, mas não vou pular etapas. Vou viver cada situação desta última semana capricorniada com vontade.
Au fur et à mesure como dizem minhas amigas chiquérrimas. A tradução é mais ou menos esta: "devagar com o andor, com a louça!"
A semana começa com lançamentos, tem aniversários importantíssimos e encerra de forma espetacular com grande festão familiar. Tenho uma amiga que anda dizendo por aí que sou "objeto de estudo." kssksksk. Entre um e outro social, tarefas e compromissos, médicos, debate em emissoras de rádio e um mergulhinho no final do dia, começo minha segunda. Ufa. Por isto os "chatos de plantão" olham para mim e falam:
-"Puxa se eu não soubesse...você nem parece..."
Esta situação sim é que gera o maior estresse. Me lembrar deste pequeno "detalhe." ksksksksksk Boa semana.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O ipê amarelo


Vocês conhecem aquela história do ipê amarelo? Aquele que foi cortado em uma cidade do Brasil? O tronco dele foi transformado em um poste. Depois de bem fincado na rua foram instalados os fios da rede elétrica. Mas a árvore se rebelou contra a maldade humana e resolveu não morrer. Reagiu de forma pacífica, bela e cheia de amor. Rebrotou e encheu-se de flores. Assim é a natureza...vencedora!Assim é a história dos sobreviventes da tragédia que abateu Porto Princípe nessa semana.
Assim é a minha história. De luta e de pequenas vitórias.
Assim é a história de todos os guerreiros.
Um final de semana colorido, brilhante e de amor para todos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

E lá vou eu andar na chuva




Em todos os momentos pelos quais passamos, pelo menos eu, existe um som que me acompanha. Um não. Vários, em diferentes tons. É a música. Quando queremos ficar quietos, em silêncio, admitimos apenas a sua companhia. A música traduz nosso íntimo e marca nosso tempo. Nossa história. Não é provado, mas dizem que ela surgiu e é praticada desde a pré-história. E que foram os sons da natureza que inspiraram o homem, através do sentido auditivo. Houve então a necessidade de organização desses sons e aí...bem aí nasceu o encantamento. Ela marca nosso primeiro aniversário e tantos outros, um momento de amor, um casamento e até uma despedida. Tem uma nota para cada acontecimento. E foi assim em dezembro de 2006 quando ouvi pela primeira vez "I made it through the rain" , cantada por Barry Manilow, no palco do Hotel Hilton em Las Vegas. Eu fiquei impressionada com a força daquela letra. Feliz, realizada voltei para o Brasil, e em janeiro de 2007, todos sabem que recebi o dignóstico de câncer no ceco. Logo que sai do consultório de Flávio Cure, sózinha, a primeira coisa que me veio na cabeça foi a letra desta música. " ...mire além das nuvens, suba sobre as multidões..." E é o que ainda tento fazer. Passo a passo. E é pela força que a música tem na minha vida que decidi-ao criar o blog - colocar aqui as"Trilhas da Minha Vida." Um tópico bem ao lado direito da sua tela, que volta e meia eu mudo. " I made it throught the rain" está lá e sempre estará. Mudo apenas o intérprete. Está ao lado de um leque de opções. Sim porque assim é a vida. É a minha vida. Um cardápio variado de conquistas e com vários tons. Amo todos os gêneros musicais e vejo talento em cada cantor. Abram cada link e aproveitem cada canção. Madagascar abre a lista. E o tema de minha história encerra. Aproveitem esta seção. Morram de rir das suas recordações, chorem, sonhem, mas cantem. A música é a única coisa capaz de transportar nossos pensamentos para o local que desejamos.
Pronta para enfrentar um novo mergulho rumo ao desconhecido, eu amanheci cantando " Nós sonhadores temos os nossos caminhos para enfrentar os dias chuvosos..." E ela já chegou: a chuva.







quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Temos que nos amar mais


O que faz alguns homens e mulheres se destacarem entre tantos no mundo? A bondade, o bom coração, o desprendimento ou a atitute? Um pouco de cada, mas creio eu que é preciso ser acima de tudo uma pessoa altruísta. Ter uma atitute altruísta pode ser interpretada como caridade. Agir de forma altruísta é dar-se ou beneficiar alguém. Colocar o outro acima de qualquer interesse individual. Altruísmo pode ser sinônimo de solidariedade. Isto. Ser solidário. A palavra foi criada em 1830 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas, que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Somos quase duzentos milhões de habitantes no Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo. Porque a maioria de nós não consegue ter uma atitute assim: altruísta? Muito simples. Muitos, quase todos, preferem as atitutes pequenas, egoístas. Enquanto outros pensam na humanidade como um todo. No bem estar geral.
Nesta nova história de minha vida, que começou em 2007, estou sempre diante de pessoas maravilhosas, altruístas, que olham o próximo com um amor sem igual. Dona Zilda Arns era assim. No discurso que proferia no exato momento que o terremoto sacudiu Porto Principe, no Haiti, ela finalizou sua missão por aqui lembrando:
"Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los."
É deveríamos mesmo nos amar mais, nos proteger mais, cuidar um do outro. Sem nada em troca.
Apenas com o desejo de ver cada um feliz.





quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

De olho na onda implacável


Bom dia a todos. Tem dias que a gente não tem o que escrever. Bem, ter a gente tem. Não quer é abrir o coração e tem que ter cuidado com as palavras para não escorregar em sentimentos visíveis. Então, calar, se aquietar e deixar a turbulência passar é o mais sensato.
As notícias desta quarta-feira mostram mais uma vez que a natureza anda sinalizando que tudo muda muito rápido. Estas mudanças climáticas, o super aquecimento, os terremotos e tsunamis me preocupam muito. A força da natureza sempre foi implacável. Você está em um lugar, tranquilo, desempenhando suas tarefas, aproveitando as férias e de repente... lá vem a onda. Em forma de chuva, de terremoto, de avalanche e seus sonhos desabam. Sua vida desaba. É, parece que nada mais é seguro.
Bem, mas é em meio as notícias sobre o terremoto que abalou o Haiti, as chances de vida da apresentadora Hebe Camargo, a saída de Nelsinho Piquet da Fórmula 1 e o calor que anda massacrando os cariocas, que vamos começar esta quarta-feira. Eu achei que como estamos no meio da semana e a maioria já está exausta, vamos "viajar na maionese ." Que tal um texto de autor desconhecido? Recebi no começo do ano em um momento delicado e sem esperar - assim como um terremoto -me deu uma sacudida. Fui obrigada a viajar no passado. Aliás, janeiro é o mês que viajo muito no meu passado por "n" razões.
Viajem também. Mas sem remorços. Beijo pessoal. A sala de visitas já está aberta.
"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para ouvir a voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi. Viva também. Não passo pela vida simplesmente...e você também não deveria passar!
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante."


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Nunca diga nunca!


"Nunca diga desta água não beberei." Já experimentou falar este ditado? Não, não repita. Quando você jura que nunca vai fazer isto ou aquilo, aí sim que a língua se dobra e você mais cedo ou mais tarde cai na armadilha da vida. Isto acontece quando você jura que não quer nunca mais ver aquele homem, aquela mulher, quando você não vai aceitar aquele emprego porque não precisa dele e tantas coisas mais. Por exemplo: nunca vou morar naquele lugar, não uso roupa vermelha, jamais viajarei de navio porque deve ser a maior mistureba e nunca vou me casar com um homem fanático por futebol. Pronto, pode esperar. Lá vem a onda de vingança da vida.
Na verdade nós temos mania de fechar o cerco em volta de nós mesmos e não dar a menor chance de experimentar situações novas. Gênio, criação, personalidade, fantasias e posição radical. Orgulho, vaidade, sei lá. Tantas coisas. A gente cisma com uns trecos e depois pensa que vai ficar feio mudar de posição. Não vai não.
Acho que a nossa capacidade de adaptação é maior do que supomos. De uns tempos para cá( será só ?) tenho tido que me adaptar a situações novíssimas. Nossa, que suplício. Eu que já estava tão afinada com o cotidiano. Tenho dado shows de fazer a inveja algumas criancinhas birrentas. Fico até com vergonha, embora eu ache que diante de tudo que tenho passado, até tenho alguns direitos. Mas não adianta nada. Ksksksksksksk. O jeito é trabalhar sua capacidade de se adaptar e vislumbrar horizontes. Pare de dizer que você odeia calor de 50 graus se você mora no Rio, não diga mais que não vai assistir um joguinho de futebol com seu queridinho porque você vai, não diga que nunca vai comprar um cachorro e não fale sequer que você odeia viagens aventura porque vai acabar fazendo uma. E esquece, pára de espalhar que não vai dar nem uma espiadinha no chato do Big Brother que estréia hoje na Plim Plim, porque você vai. Mesmo que seja por um minutinho para ver como ficou a decoração da casa.
Bom dia meus amigos. Sabiam que Brasília está fresquinho, quase frio? Vai entender! E não digam que nunca vão morar lá. Não digam!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Sou o dono do meu destino."




Bom dia amigos. Nesta segunda-feira sai o resultado da biópsia que vai revelar se a apresentadora de TV Hebe Camargo está com câncer. É melhor mesmo eu ir falando assim sem rodeios, porque parece que ninguém se dá conta que esta doença é real e que o vento bate em todos as direções. Mas quando alguém que entra em nossas casas, e parece tão íntimo, é acometido de alguma enfermidade, levamos um susto danado. Não importa a idade que tem, aí acordamos. Constatamos que não somos de ferro. Pensamos que somos, mas não somos. Ninguém é. O fato de nunca sentirmos nada, não nos absolve de uma consulta de rotina vez por outra. De um check-up completo. -"Mas eu não sinto nada..." é o nosso argumento. Os outros são: perda de dinheiro ir ao médico, perda de tempo e é chato. Pois é, chato é apelido. É muito chato mesmo! Hoje por exemplo vou fazer um exame extremamente difícil. Mas não há como fugir. Nem se eu quisesse, os craques de jaleco deixariam. E para que saber do resultado? Simples: para lidar com a verdade e com a grande possibilidade de viver mais e mais.
Não sou menina de auditório da Hebe. Mas vez por outra dou uma olhadinha no programa dela, nas jóias, nos vestidos e no que ela diz sem pudor. Admiro sua energia, sua garra e o astral. Ela está no melhor hospital do Brasil e nas mãos de autoridades da medicina. Independente de qualquer resultado, é preciso alguém contar para ela -neste momento- que glória foi ter vivido dentro de um estúdio de TV ao longo de sua carreira fazendo o que mais gosta. E não sei não, se ela fincar o pé, grava o programa em fevereiro. Cuidem-se amigos, não tenham medo de nada. Como diz meu irmão mais velho, que é médico, "a gente pode ter uma aparência bem jovem, mas o nosso organismo tem a idade que está na nossa carteira de identidade!"
Neste começo de semana fiquem com a frase do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. "Sou o dono do meu destino, sou o capitão da minha alma."
Uma semana de energia e de vitória. Força Hebe!




sábado, 9 de janeiro de 2010

Sempre ao meu lado



Era uma vez um cão meio selvagem que foi adotado por um professor. Ele era de grande porte, orelhas pequenas, com um curto focinho e tinha olhos rasgados. Ele nasceu no Japão e seu nome era Haschiko. Isto aconteceu há muito tempo. A história de Haschi é conhecida entre os "akiteiros", donos de cachorro desta raça que este ano ganhou notoriedade com o filme estrelado pelo ator Richard Gere , "Hachi: a dog's story." Hachiko é muito popular entre os japoneses. Tão popular que ganhou um monumento em praça pública naquele país. E agora virou filme. Claro que não vou contar a história aqui, para que vocês possam ir ver o filme que ainda não tive coragem em assistir. Ainda. Muito simples. Tenho dois cães akitas.
Conheço bem a história de Haschi e não acho ela nada triste. Pelo contrário. É uma história perfeita de amor entre um cão e seu dono. Aliás como toda história de amor entre homens e seus animais de estimação. Apenas ando em um período muito, mas muito sensível e decidi esperar um poquinho mais. Mas se é uma história entre tantas de amor, porque este filme chama atenção? Simples. Porque o filme destaca o valor de um sentimento importante: a lealdade. A lealdade extrema.
O akita é conhecido também como o cão dos Samurais. Morre pelo dono. Sua lealdade é tão grande, sua devoção é tão visível que poucos acreditam que ele chega ao auto-sacrifício se assim precisar. Eles são difíceis de serem adestrados e são cães de um único dono. Depois de sua morte, não aceitam mais ninguém. Meus amigos não entendem quando digo que só morro depois de enterrar meus cães. É por isto.
Quando foi gravar o filme, Richard Gere foi aconselhado a nem sequer olhar para os três cães que interpretavam Hachi já que eles apenas fazem as coisas porque querem. Não se consegue comprá-los com comida. Não se consegue comprá-los com nada, eu acrescentaria.
Mergulhada em tanto sofrimento e desafios, um novo a cada dia, fico pensando que se tem uma coisa na vida que acertei foi na escolha da raça de meus cachorros. Eu não poderia ter duas companhias tão fiéis, tão dedicadas e tão leais. Eu tenho dois cães que certamente morreriam para me defender caso eu precisasse. Já tive pequenas mostras disso. Eu tenho akitas.
Não deixem de ver o filme. E conheçam um pouco dos akitas e, em especial, Shiro Ischi e Kinsei Hime, meus leais e devotados escudeiros.
Bom filme, ótimo final de semana.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Isto foi uma vergonha!


Boris Casoy pecou. O experiente jornalista da Rede Bandeirantes de Televisão está na berlinda desde o inicio do ano. Sem saber que ainda estava no ar, Boris Casoy ofendeu dois garis no “Jornal da Band”, de quinta-feira, dia 31. Os varredores de rua participavam de uma reportagem desejando feliz ano novo aos telespectadores do jornal no último dia de 2009. Sem saber que estava no ar, com o audio aberto, ele soltou a voz e debochou de dois garis que com suas vassouras sorriam no ar felizes. Além do deboche, seu comentário veio cheio de preconceitos. No dia primeiro de janeiro ele se desculpou ao vivo e considerou sua frase"infeliz." Respeitado por seus comentários, ficou famoso em todo o país quando criou o jargão "isto é uma vergonha!", que era profetizada logo após alguma reportagem que não combinasse com ética e mostrasse desvio de conduta ou falha de valores morais. Filho de judeus, nascido em fevereiro de 1941, o jornalista sentiu na pele o que é o preconceito ao longo de sua infância. Ele tem sequelas físicas devido a uma poliomiliete contraída no primeiro ano de vida. Mas a grande marca, segundo ele mesmo afirmou em entrevista, foi a psicológica gerada pela discriminação. Até os nove anos, Casoy praticamente não podia andar. Só depois de operado nos Estados Unidos recuperou os movimentos. -"Como não podia andar, era um grande ouvinte de rádio, admirava aquele milagre da transmissão da voz", disse uma vez. Agora ele está no meio de um fogo cruzado e vai ser processado pela Fenascon (Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviço, Asseio e Conservação, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes). A Federação já protocolou uma ação civil pública contra a Band e o apresentador, em São Paulo. Não gosto de julgamentos, não gosto de defesas exacerbadas e muito menos de coorporativismo, mas esta não é a primeira vez que uma gafe deste tipo acontece com jornalistas e autoridades que falam bobagens com microfone aberto. Nesta história o mais grave, na minha opinião, é que quando falamos para público, quando somos porta-voz de uma sociedade, devemos ser imparciais, justos e apenas transmitir o que vemos, o fato em si. Comentários sobre isto ou aquilo, notícias sobre este ou aquele devem ser dadas como o público espera dos jornalistas: com rigor e imparcialidade. Não devemos, não podemos ter duas caras diante da sociedade. Nossas opiniões e desabafos devem ser feitos em casa, sem tetemunhas. O episódio não diminui a capacidade dele como jornalista, mas sem dúvida mancha a carreira de Boris. Mas o pior de tudo: abala a admiração de seus fiéis telespectadores.







quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Os "língua de trapo" estão por fora


Bom dia. Vocês sabem guardar segredos? Vamos lá, tem que dizer a verdade! Difícil não é? Bem para algumas pessoas, digamos, a maioria, é complicadíssimo. A língua fica coçando, você precisa dividir o babado, e tem a vontade também de mostrar como você é poderoso, porque tem a informação. E quem tem a informação tem o poder.
Se você guarda um segredo ele tem que estar escondido, quer dizer que não é público. Quando alguém conta algo e pede sigilo, dizem que aí mora o perigo. Já não é mais segredo.
Estava lendo no jornal as tendências que vão tornar você chique neste ano. Uma delas é não ter vergonha de frequentar lliquidações , não ficar por aí ostentanto ( bem isto sempre foi chique) e entre outras tantas dicas, está que manter segredos será algo muito "in." Bom, esta atitute eu também sempre achei de uma elegância e personalidade...
Os segredos aos quais a reportagem se referem não dizem respeito a vida dos outros. Sabe aquele emprego que você está de olho? Silêncio. Sabe aquele hotelzinho que você ficou em Paris ou aquele passeio que você fêz em Nova Iorque com fulano de tal? Não saia por aí espalhando. E nem se mostrando. Este ano a tendência é ficar calado.
Vai ser duro para muita gente segurar a vaidade, não abrir a boca e guardar a sete chaves aquele segredinho da amiga ao lado. Ainda mais com este tempo tão interativo, tão "big brother" que vivemos por aí. Para escapar do assédio "conta conta conta", não deixe transparecer que sabe e faz cara de paisagem.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A época de ouro do rádio e das loucas paixões


Bom dia meus queridos e queridas. Quem aí está acompanhando a belíssima produção da Plim Plim, "Dalva e Herivelto uma canção de amor?" Vamos combinar, está um primor não está? Roteiro, direção, figurino, elenco, reconstituição de época. Uma volta no tempo, na época de ouro do rádio. A minissérie anda me tocando muito. Por diversos motivos. A época de ouro do rádio, a história de amor explosiva entre os dois, as canções e histórias que minha mãe cantava e contava. Ela adorava aquela paixão avassaladora e meio louca entre os dois artistas. Ah e tenho também na memória as lembranças de infância, quando o onibus do colégio ia para o bairro da Urca buscar algumas meninas, entre elas uma moreninha de cabelos longos e olhos verdes. Era Yaçanã, filha de Herivelto e Lurdes.
O trabalho de produção e pesquisa dos profissionais da emissora está em cada detalhe. Uma viagem no tempo e na história. Estou aguardando ansiosa o momento que os dois, Herivelto e Dalva, vão protagonizar as polêmicas trocando acusações por meio de canções escritas por Herivelto e David Nasser de um lado, e respondidas por Dalva com canções de Ataulfo Alves. Época de sonhos, de paixões, de boêmia saudável, e de mulheres muito românticas e sonhadoras. Como minha mãe.
Hoje acordei cantando com Dalva e com ela " Que será da minha vida sem o seu amor..."Vou contar porquê. Hoje é dia seis de janeiro. Dia marcante na minha história e na minha vida. Minha mãe, fã de Dalva, nasceu, se casou, batizou meu irmão e morreu. No mesmo 6 de janeiro, data que amava. Falei isto no ano passado aqui. Mas não posso esquecer.
Hoje é dia de Reis. Dia de comer romã.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Esteja preparado para sobreviver!


O que é ser uma sobrevivente? Esta pergunta da repórter Sandra Passarinho feita para uma das meninas que escapou da tragédia na noite de 31 para 1 de janeiro, em Angra dos Reis, anda mexendo com a minha cabeça. Natasha Marcondes foi soterrada após o deslizamento de terra em uma pousada, na Ilha Grande, e escapou por um triz nesta virada do ano.
Existem explicações variadas para aqueles que sobrevivem: "não era a hora", "teve sorte", "estava no lugar certo", "ainda tinha que cumprir missão por aqui" e por aí vai.
Somos todos sobreviventes. Claro que aqueles que vivem uma situação limite e ou já passaram por ela são duas vêzes sobreviventes.
A tragédia que abalou o Rio, o Brasil, me faz lembrar de tantos sobreviventes que andam quietos por aí. Os de acidentes aéreos, de chacinas, os que superam doenças terríveis.
Alguns sobreviventes volta e meia estão mexendo com a minha cabeça de repórter: lembram do comandante Garcez, aquele piloto que ouvia o jogo do Brasil ,em 89, perdeu o rumo e acabou jogando o avião na selva de Mato Grosso? Sobreviveu e salvou muitos passageiros. E o empresário que precisou deixar a namorada em alto mar e nadar quilômetros em Angra? E os do Bateau Mouche? O avião que caiu no rio Hudson em Nova Iorque e todos se salvaram...
Penso muito em sobrevivência porque vivi uma tragédia quando o bairro do Santa Teresa desabou em uma enchente no Rio e eu estava interna no colégio, de castigo estudando, em um mês de janeiro já distante. Eu era pequenininha, mas vi muita coisa. A correrria das freiras do colégio, gente morta, gente que ganhou nova chance. Na década de noventa, lembro como se fosse hoje, do dia que a terra caiu na pousada de uma de minhas amadas amigas em Itaipava, na serra fluminense. A sorte é que o hotel fechava sempre na época de Natal. E a chuva caiu exatamente no dia 23. E a terra também.
Para ser sobrevivente não é preciso sorte só não! Você tem que ter o equilibrio, o silêncio interno que acalme, a força para não desviar sua mente do foco e aquela fé em você mesmo que diz: eu vou conseguir! E a serenidade após o acontecimento e seguir sem revolta, sem perder a ternura.
Ninguém vive eternamente. Mas os que sobrevivem mais que outros, após tragédias e grandes testes, tem por obrigação se tornarem pessoas melhores.
Bom dia sobreviventes do dia a dia.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A sala de visita


Agora é pra valer! Hoje é segunda-feira, a primeira entre tantas que virão em 2010, e todo mundo a postos para a luta diária. Acabaram-se as festas, e é hora de alinhar os projetos e começar a agir. É certo que para alguns as férias começam agora e o ano só se inciará em março. Mas para este Blog, chega de descanso! A casa está aberta e a sala de visita preparada para receber os antigos e novos leitores amigos.
Esta história de sala de visita surgiu de uma das novas aliadas do nosso espaço no final de 2009. Fiquei tão feliz com a definição dela sobre nosso Blog que resolvi abrir o ano com a expressão. Ela em uma de suas postagens definiu assim o Blog da Eliane: " É como se eu estivesse na sala de visitas da casa de amigos e entre confraternizações, brincadeiras e divertimentos, houvesse um espaço sempre aberto e acessível também para reflexões." É uma maravilha constatar que as pessoas se sentem em casa por aqui. Afinal a sala de estar é um ambiente sempre gostoso e aconchegante, onde todos se reúnem para se socializar. E é o local também onde as pessoas passam muito tempo. É na sala de visita que ao chegar nos abraçamos e é ali que também nos despedimos . E voltamos, voltamos sempre para uma prosa.
Este ano vamos incrementar este espaço e falar muito do dia a dia e do que que anda acontecendo por aí. Vamos chegando pessoal. O café está na mesa.
Um bom dia a todos e bom retorno!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz Ano Coragem!


Neste primeiro dia do ano, a minha solidariedade e o meu pensamento para todos aqueles que viveram seus primeiros minutos de 2010 enfrentando desafios!

A vida segue e a superação é uma exigência do dia a dia.

Coragem. O ano está apenas começando!